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A Comunicação Sísmica dos Elefantes

    Home ciência A Comunicação Sísmica dos Elefantes
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    A Comunicação Sísmica dos Elefantes

    By seb | ciência | 1 comment | 11 março, 2014 | 1
    comunicação sísmica dos elefantes

    Pata de Echo, famosa matriarca que viveu no Parque Nacional do Amboseli (©ElephantVoices)

    A energia sísmica se propaga de forma eficiente entre 10 e 40 Hz – o que corresponde também à frequência fundamental e à segunda harmônica do bramido do elefante. O que ocorre é que, quando um elefante brame, uma réplica desse som também se propaga pelo solo. Os sons emitidos por elefantes se propagam a uma velocidade de 309m/s pelo ar e de aproximadamente 248-264m/s através do solo.

    Estudos feitos por Caitlin O`Connell e colegas demonstraram que os elefantes são capazes não só de perceber esses sinais sísmicos, como também se orientam pela direção da vibração, além de responder a ela corretamente.

    comunicação sísmica dos elefantes

    Um elefante normalmente “congela” seus movimentos para escutar – presume-se que também esteja recebendo vibrações sísmicas (©ElephantVoices)

    Os elefantes detectam essas vibrações sísmicas, também conhecidas como ondas Rayleigh, de duas formas: através da vibração dos ossículos do ouvido médio, ou, possivelmente, também por mecanorreceptores sensíveis às vibrações, localizados em suas patas. A extremidade da tromba do elefante apresenta camadas celulares conhecidas como Corpúsculos de Pacini, que são extremamente sensíveis às vibrações, e acredita-se que estes possam detectar movimentos extremamente sutis, como o Movimento browniano. Também são encontrados Corpúsculos de Pacini na camada dérmica da parte anterior e posterior da pata (na área dos dedos e do calcanhar). Movimentos ou vibrações levam à sua deformação, transmitindo um sinal nervoso ao cérebro. Embora estes corpúsculos também sejam encontrados em outros mamíferos, eles são particularmente densos na extremidade da tromba do elefante.

    Mais informações interessantes sobre sinais sísmicos em elefantes podem ser encontradas aqui.

    Original/english version – ElephantVoices.

    ciência, comunicação, comunicação dos elefantes, comunicação sísmica
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    O SEB

    O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização sem fins lucrativos que ajuda a transformar as vidas e o futuro dos elefantes cativos da América do Sul, devolvendo a eles a liberdade de poder ser quem querem e merecem ser – elefantes.

     

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    Santuário de Elefantes Brasil

    elefantesbrasil

    Assim como estamos fazendo com a Kenya, também es Assim como estamos fazendo com a Kenya, também estamos trabalhando com a Pupy para que ela se acostume com um tipo diferente de cuidado e avaliação. Ela já tem experiência com treinamentos baseados em reforço positivo, adquiridos durante seus anos no ecoparque, mas havia algumas coisas que seus tratadores simplesmente não conseguiam fazer por causa da estrutura do recinto em que ela vivia — eles não tinham acesso a certas partes do corpo dela. Por isso, há procedimentos com os quais ela ainda precisa se familiarizar.

Neste momento, seguimos trabalhando para que Pupy se sinta confortável ao ser tocada em diferentes áreas. Ninguém nunca havia tocado de fato sua barriga, região inguinal ou checado as dobras ao redor das orelhas, axilas e vulva em busca de carrapatos — e essas são práticas que faremos com ela regularmente, como fazemos com as outras meninas.

Pupy é muito mais motivada por comida do que Kenya, o que ajuda bastante quando pedimos que ela realize certos comportamentos. Mas é importante que ela se sinta verdadeiramente confortável com o toque em todo o corpo, já que as checagens de carrapatos envolvem os tratadores colocarem as mãos em várias dobras, os exames exigem palpação em diferentes áreas, e as avaliações das presas demandam contato com o rosto (o que ela já aceita bem).

Seu histórico de treinamento tem feito uma diferença bastante positiva — especialmente porque ela já está acostumada com os cuidados nos pés — e estamos apenas construindo a partir dessa base, para que se sinta segura e tranquila durante qualquer tratamento que precise no santuário.

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    Periodicamente, a equipe de cuidados usa uma retro Periodicamente, a equipe de cuidados usa uma retroescavadeira para formar montes de terra e areia para Kenya e Pupy brincarem, e Kenya aproveita ao máximo, fazendo uma bela esfoliação no processo. Ela cava a terra com as patas e a tromba, e a joga para todos os lados. Kenya também gosta de deitar no monte, deixando marcas enormes de sua barriga para todo mundo ver. Suas expressões e movimentos característicos de elefanta africana aparecem com força aqui, com uma bela sacudida de cabeça e tapinhas no rosto, aparentemente em puro deleite.

Há muito mais insetos no santuário do que Kenya estava acostumada no Ecoparque, então seu rabo está trabalhando dobrado, espantando os incômodos. Ela nem sempre é muito elegante na hora de se cobrir de terra — às vezes,  a joga direto no olho ou na boca. Talvez ela esteja só sendo minuciosa. No fim, ela se afasta do monte, mas suspeitamos que logo estará de volta para mais um momento de diversão.

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    O Sorriso de Domingo desta semana é sobre o que a O Sorriso de Domingo desta semana é sobre o que acontece quando deixamos de lado as expectativas. Kenya (à esquerda) e Pupy (à direita) vêm tomando café da manhã juntas no galpão há alguns dias. Sempre há um portão entre elas, já que Pupy ainda parece um pouco insegura perto de Kenya, mas ambas escolhem estar ali. As duas estão calmas, e não há nenhum sinal de tensão entre elas. Muito disso se deve à Kenya, que tem ajustado sua energia conforme a situação pede. Existe uma beleza em se aproximar de algo sem pré-conceitos ou desejos humanos, e permitir que as coisas evoluam da forma mais natural possível. Kenya e Pupy são ótimos exemplos disso.

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    Como vários elefantes do santuário já apresenta Como vários elefantes do santuário já apresentaram problemas de pele e recebemos muitas perguntas sobre o tema, o EleFact desta semana (desta vez em um sabado) é focado na saúde da pele e como ela impacta o bem-estar geral.

Embora a pele de um elefante seja espessa, ela também é sensível. Na natureza — ou em habitats adequados — os elefantes usam banhos de lama ou de poeira para se proteger do sol. A lama e a poeira também ajudam a manter a pele flexível e saudável. Elefantes que não têm acesso a esses recursos podem desenvolver problemas de pele como calosidades, dermatites, úlceras e hiperqueratose (espessamento da camada externa da pele). Aqueles que passam muito tempo em ambientes internos podem ter esses problemas agravados, já que a pele tende a ressecar. Estudos mostram que oferecer oportunidades para banho, banhos de lama, poeira e coceiras pode prevenir muitos dos problemas de pele comuns em cativeiro.

Elefantes que ficam em pé ou deitados sobre superfícies duras podem sofrer irritações, lesões, feridas por pressão ou abscessos — como já observamos com alguns elefantes aqui. Quando áreas ósseas, como os quadris ou o rosto, entram em contato com pisos ou paredes rígidas, podem surgir problemas que exigem tratamentos prolongados.

Bambi, por exemplo, chegou ao santuário com uma espessa camada de pele morta e levou cerca de um ano para se livrar completamente dela, embora a melhora tenha sido imediata — e hoje sua pele está linda. Mas foi preciso muita ajuda natural e muitos banhos para que isso. Como vocês sabem, Kenya também tem áreas significativas de pele morta nas costas e nas laterais, que precisarão de tempo, de um pouco de ajuda dos tratadores e da Mãe Natureza para cicatrizar. A pele da Kenya continuará melhorando agora que ela tem acesso a todos os elementos naturais que o santuário oferece — e que sua espécie deve ter. Após a descamação da pele morta, uma camada ainda não totalmente saudável aparece antes de finalmente dar lugar a uma pele normal e forte. Problemas de pele têm um processo de cura lento e, embora intervenções médicas possam ser necessárias para dar início à melhora, a natureza costuma ser o melhor remédio a longo prazo.
    Sorteio da Rifa da Kenya ❤️ Muito obrigado a t Sorteio da Rifa da Kenya ❤️
Muito obrigado a todos os participantes! Sem o apoio de vocês,  nosso trabalho não seria possível 🐘

Parabéns ao ganhador: Pedro Albuquerque 🥳🥳🥳

Link do sorteio: https://resulta.do/991054e4cc8c
    O relacionamento entre Kenya e Pupy continua evolu O relacionamento entre Kenya e Pupy continua evoluindo em um ritmo tranquilo. Ambas demonstram curiosidade e vêm se comunicando por roncos (às vezes, Pupy é até a mais vocal), movimentos e interações sutis que nem sempre conseguimos perceber ou compreender por completo.

Decidimos abrir o galpão para ver se elas se interessavam em dividir um espaço mais próximo, ainda que separadas por um portão. Pupy é mais cautelosa e, quando Kenya está com a energia em alta, tende a recuar. O comportamento de Kenya é parecido com o de outras elefantas que chegam cheias de energia: ela está aprendendo a “ler o ambiente” e a responder de forma mais calma.

Essas interações têm sido bastante contidas — o que é notável para elefantas africanas, conhecidas por expressarem emoções com intensidade. É normal ver sacudidas de cabeça, disputas com as trombas ou simulações de investidas, mas aqui vimos apenas toques leves de tromba de Kenya, que parece se esforçar para conter sua empolgação.

As duas ficaram no galpão por cerca de 40 minutos. Poderiam ter se afastado, mas escolheram permanecer próximas. Nos momentos finais, Kenya se afastava por um instante e voltava mais tranquila. Até que sua energia transbordou e ela rolou na terra, se divertindo. Pupy apenas observou, sem se afastar.

Kenya parece entender que, se quiser se aproximar de Pupy, vai precisar suavizar um pouco sua energia — e demonstra disposição para isso. Mesmo após 40 anos sem conviver com outro elefante, é impressionante como ela consegue ler Pupy e ajustar sua abordagem. Às vezes sua energia ainda escapa, como parte do processo de adaptação à nova vida, mas ela parece querer, de fato, fazer parte de algo.

Já vimos Kenya tocar o próprio rosto quando está satisfeita — e ela faz isso aqui, de forma adorável. Pupy continua curiosa e disposta a dar uma chance à nova companheira, embora ainda não esteja totalmente à vontade — algo compreensível, considerando as experiências com outros elefantes no passado.

Mais um dia, mais um passo adiante.
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