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O QUE É UM SANTUÁRIO?

DEFINIMOS SANTUÁRIO COMO A BASE SOBRE A QUAL TODOS OS NOSSOS ESFORÇOS SERÃO CONSTRUÍDOS

Um santuário, por definição, é um local de refúgio ou segurança. No entanto, os elefantes nos mostraram que um santuário é substancialmente mais do que isso. Nossa visão de santuário não é uma teoria altruística. Ela foi guiada e definida por cada elefante com o qual trabalhamos durante os últimos 30 anos. Nossas ações estão repletas de ensinamentos dos elefantes do nosso passado. Elas reconhecem o indivíduo e a necessidade de respeitar os elefantes como um todo, ao mesmo tempo em que os cercamos num ambiente amplo e natural. Um Santuário para elefantes é muito mais do que um espaço amplo: é complexo, dinâmico, podendo melhorar a vida de um elefante.

Um verdadeiro santuário é um equilíbrio constante entre atender as necessidades inerentes de um elefante e levar em consideração o imenso impacto físico e psicológico que uma vida em cativeiro estéril pode ter sobre um indivíduo que é dominado e subjugado. Ele apresenta muitas nuances e é algo que exige um conhecimento profundo sobre um ser complexo. No entanto, devemos a cada elefante que compartilhou uma parte de sua vida conosco, aprender as lições que nos ofereceram, e fazer o nosso melhor para proporcionar a elefantes em cativeiro no mundo inteiro uma existência plena.

O Que é Necessário?

O desenvolvimento de um santuário de elefantes exige um conhecimento extenso sobre a vida natural dos elefantes. É fundamental entender como eles vivem quando estão em seu habitat natural, suas estruturas sociais, dieta apropriada, métodos de comunicação e o significado de seus comportamentos, posturas e vocalizações naturais. Também precisamos entender o que enfrentaram durante sua vida em cativeiro, sofrendo dominância humana, punição física, o impacto em longo prazo de uma dieta inapropriada, a falta de convivência social, isolamento e confinamento extremo. Ainda mais importante, precisamos entender a psicologia da recuperação e o amplo espectro de respostas individuais a estresse e trauma. Alguns indivíduos podem se recuperar rapidamente, enquanto outros podem ter flashbacks de sofrimentos passados que podem atormentá-los pelo resto de suas vidas.

Estímulo do Corpo e da Mente

Ao oferecer aos elefantes espaço e um ambiente dinâmico, permitimos que expressem seus comportamentos naturais, ao mesmo tempo em que os estimulamos psicológica e fisicamente. Cada dia é um caminho novo e diferente, uma nova aventura onde os elefantes precisam enfrentar decisões e resolver problemas. Isso ajuda a reconstruir uma mente que essencialmente adormeceu depois de décadas vivendo num espaço limitado e uma rotina que não estimula uma mente extremamente inteligente e complexa.

CHAFURDAR NA LAMA, BRINCAR COM TERRA, GRAMA E MUITO MAIS
Chafurdar na lama, brincar com terra, grama e outros substratos variados melhoram a saúde das patas e das articulações. A habilidade de pastar o dia inteiro permite que seu organismo volte a um estado mais natural e faz com que seus dentes se desgastem apropriadamente. Um espaço amplo não só permite que um elefante se exercite naturalmente ao andar grandes distâncias, mas também trabalha músculos que não estavam sendo usados. O ato de escalar, e ainda mais importante, descer um morro se alongando para alcançar a melhor fruta de uma árvore, arrancar o capim do solo, usar suas patas para cortar as raízes de plantas são atividades novas para elefantes que chegam ao santuário. Esses atos são incrivelmente básicos, mas infelizmente não estão presentes nas vidas de elefantes em cativeiro.

O Santuário permite que seus corpos retornem a um estado mais natural de ser. O desenvolvimento e fortalecimento de músculos não só traz conforto físico, dá suporte para articulações dolorosas e uma amplitude maior de movimento, como também aumenta o sentimento de confiança. Sentir-se bem fisicamente acompanha sua habilidade de sentir-se emocionalmente mais forte. Uma grande parte do trabalho do Santuário é a recuperação emocional que acontece, que é a parte mais difícil da jornada para alguns dos elefantes.

Força da Autonomia

No início, quando um santuário amplo para elefantes era um conceito novo, nós pensávamos que a chave para a recuperação era o espaço, e elefantes podendo viver com outros animais da sua espécie. Apesar de que isso seja fundamental, a verdadeira chave para uma vida nova é simples: o poder de escolha.

Quando os elefantes recebem a autonomia de escolher seu próprio caminho, de tomar decisões impactantes, observamos sua autoconfiança crescer e sua auto-afirmação ao superar as dificuldades de suas vidas. Principalmente, vemos como cada escolha os estimula a explorar um pouco mais sua verdadeira identidade durante o processo de controle de suas ansiedades e confortos. A autonomia expõe a magnificência de um ser que nunca mais será reprimido. Nós celebramos com ele o surgimento de uma nova vida.
Um dos problemas com elefantes em cativeiro é que não há como saber quem eles realmente são a não ser que recebam espaço e tempo para que examinem a si mesmos e suas decisões. Para que isso aconteça, em primeiro lugar eles precisam ter condições de tomar essas decisões, e só depois eles precisam ser capazes de ajustar essas decisões se não gostarem do resultado.

O santuário dá aos elefantes a habilidade de tomar decisões simples que afetam suas vidas diárias, assim como aquelas que têm um impacto mais profundo. Eles começam a se conscientizar de que têm a responsabilidade de superar suas decisões. Para alguns elefantes que tiveram um passado difícil ou violento, esse processo pode ser um pouco difícil. Para alguns, essa é uma jornada que leva anos, mas o ser maravilhoso em que eles se tornam no final permite que vivam o resto de suas vidas realmente em paz.

Companheiros de Manada

Além disso, eles têm o apoio de outros elefantes na sua jornada. Apesar de seus anos absurdamente anormais em cativeiro, os elefantes rapidamente aprendem a se apoiar uns aos outros, a proteger e a serem protegidos. Essa é sua verdadeira natureza. Eles ajudam uns aos outros em suas dificuldades, celebram juntos as alegrias da vida e aceitam quando precisam se afastar para ficar sozinhos. Essas são amizades, verdadeiras e desinibidas, felizes em sacrificar seu próprio bem estar para garantir o bem estar de outro membro da manada. ter uma vida feliz.

Elefantes são a epítome do que significa ser um amigo. Quando eles recebem espaço e poder de escolha, cada elefante encontra seu espaço dentro da manada. Num Santuário verdadeiro, essas amizades sempre serão para sempre. Assim que formam esses vínculos inquebráveis, eles são capazes de continuar sendo uma família para o resto de suas vidas.ter uma vida feliz.

CADA ELEFANTE MERECE A CHANCE DE VIVER SUA VIDA VERDADEIRAMENTE

É através do processo de recuperação física e emocional que sabemos que o Santuário funciona e que é a alternativa mais positiva para elefantes em cativeiro. A combinação de uma vida mais natural, a possibilidade de escolher, o cuidado solidário e a companhia de outros elefantes encorajam uma jornada de introspecção, onde os elefantes descobrem a si mesmos e percebem o que significa ser um elefante. Elefantes num santuário nos mostram que mesmo os mais afetados podem se recuperar, que ações não definem o que eles realmente são. Eles entendem que sofrer e lutar é normal, pois a vida é resultado de equilíbrio, e que, se abrirem seus corações, encontrarão O Santuário de Elefantes Brasil existe para fornecer um espaço seguro que oferece aos elefantes uma oportunidade de ter uma vida feliz.

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O SEB

O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização sem fins lucrativos que ajuda a transformar as vidas e o futuro dos elefantes cativos da América do Sul, devolvendo a eles a liberdade de poder ser quem querem e merecem ser – elefantes.

 

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Santuário de Elefantes Brasil
Na data de hoje, Bambi é oficialmente residente d Na data de hoje, Bambi é oficialmente residente do Santuário de Elefantes do Brasil há três anos. São três anos de aprendizado, crescimento, construção de relacionamentos, decisão de fazer suas próprias escolhas, e tornar-se parte de uma manada que talvez a tenha ajudado a encontrar o caminho para uma bela vida no santuário.

Não há como negar que Bambi começou um pouco animada demais depois de conhecer as outras moradoras. Com a ajuda de Rana e Mara, ela corrigiu o rumo e aprendeu mais sobre o que significa ser um bom membro do manada e amiga. Felizmente para Guillermina, Bambi pegou essas lições e as colocou em prática, orientando Guille – de maneira gentil – enquanto ela avança em uma nova vida, construindo relacionamentos únicos.

Ao longo do último ano, a energia de Bambi se equilibrou e vemos cada vez mais que seu relacionamento com Rana e Mara (também conhecidas como “As Meninas Superpoderosas”) é inabalável. Mas Bambi teve períodos de aproximação tanto com Maia quanto com Guillermina que mostram atributos de maturidade e liderança que ela talvez não tenha percebido inicialmente que tinha dentro de si. No ano passado, Bambi viu Guille como uma potencial companheira de brincadeiras e agora assumiu mais o papel de tia e ajudou a guiá-la gentilmente para a manada, com algumas lições ao longo do caminho.

A jornada de Bambi inevitavelmente muda a dinâmica da manada, mas também muda a forma como abordamos seus cuidados – e dela como indivíduo. Bambi parece se conhecer mais agora e tem um bem-estar que a envolve, não importa com quem esteja. Ela ainda dá início a muitas festas com as amigas, então claramente não perdeu seu lado brincalhão.

Estamos todos muito satisfeitos por Bambi fazer parte da nossa família do SEB. Há três anos, como acontece com cada recém-chegado, não tínhamos certeza de como seria sua jornada, especialmente vindo de um recinto rígido e com medo de relacionamentos anteriores. Como é típico dos elefantes, ela nos impressionou
abraçando sua nova vida com gosto e graça. A elefantinha assustada e frágil que encontramos escondida no canto não existe mais; o santuário permitiu que ela encontrasse seu verdadeiro eu. Feliz aniversário, Bambi!
Perto do final da estação seca, Lady tende a fic Perto do final da estação seca, Lady tende a ficar um pouco mais perto do galpão do que durante a estação chuvosa. Acreditamos que seja porque há menos capim verde que ela prefere nos fundos do recinto 5, onde ela gosta de passar o tempo.

Há alguns dias, ela decidiu que queria explorar novamente o habitat dos machos asiáticos. Ela costuma nos avisar sobre sua vontade caminhando até a área onde o portão se abre para o habitat dos machos e ficando ali, olhando diretamente para o corredor e certificando-se de que notamos. É claro que ficamos felizes em
dar a ela a oportunidade de passear e fazer um lanchinho.

O habitat para machos tem lindas palmeiras e capim mais verde do que o recinto 5 e Lady realmente adora o lago daquele recinto. Devido à forma como foi construído, há um pequeno degrau de terra que circunda a água, que parece ser mais macia do que o resto do terreno circundante – por isso ela gosta de ficar lá. Há também uma área onde a água doce é bombeada para o lago. Lady gosta de ficar aqui perto, bebendo água fresca e chapinhando na água. Há também bastante sombra nesse local, graças à uma velha e bela árvore. Ela ficará no habitat dos machos asiáticos até indicar que está pronta para sair. Ela parece estar aproveitando ao máximo seu tempo lá.

Foto da Lady.
Você já tentou tirar uma selfie onde você e seu Você já tentou tirar uma selfie onde você e seu/sua amigo(a) estão perfeitamente centrados? Pode ser mais difícil do que você espera. O Sorriso de Domingo desta semana mostra Maia e Guillermina lado a lado, tirando uma foto – e parece que talvez elas estejam tentando se preparar para uma selfie.

Guille, à direita, conseguiu chegar mais perto da câmera, então talvez ela esteja pronta para seu close hoje.
Uma das características verdadeiramente maravilho Uma das características verdadeiramente maravilhosas do santuário é que, mesmo na estação seca, existem pequenos pontos verdes onde as meninas podem pastar. Há agora uma área onde a relva foi cortada na altura certa no ano passado e, graças à pouca chuva que tivemos, está agora crescendo o suficiente para que os elefantes se alimentem ali alegremente. Pouco antes do jantar, as “Meninas Superpoderosas” (Bambi, Mara e Rana) estavam comendo naquele terreno enquanto Maia e Guillermina estavam em outro recinto. Então, como as três amigas estavam bastante satisfeitas com a refeição natural que comiam, demoraram a vir jantar. Claro, tudo bem porque elas não precisam comer os alimentos suplementares que fornecemos se não quiserem – a menos que alguém tenha alguns medicamentos que
elas precisam no momento. O fato de elas estarem satisfeitas o suficiente para ignorar a hora das refeições é, na verdade, algo que prezamos muito - significa que o ambiente está fornecendo a elas da maneira que deveria.

Uma por uma, Rana, Mara e Bambi finalmente seguiram na direção dos tratadores. Scott e Kat estavam observando do alto da colina e pela câmera, ajudando os tratadores no campo a localizar todos os elefantes. Eles inicialmente tiveram um vislumbre de Rana caminhando em direção à cerca leste quase ao mesmo tempo em que ela apareceu para o veterinário e tratador Mateus. Não é nenhuma surpresa que Rana seja a primeira a aparecer, porque ela definitivamente adora comida. Logo depois, as outras duas meninas surgiram de trás da Árvore Pirulito. Mara chegou primeiro à cerca e comeu toda a comida que estava à sua frente. Quando ela estava terminando, Bambi finalmente veio jantar. Provavelmente demorou cerca de 10 minutos para as três aparecerem. Ainda assim, foi bom ver as três aproveitando o capim verde e fazendo o que os elefantes deveriam fazer.

Foto de Bambi, à esquerda, e Rana, à direita.
Há sempre trabalho a ser feito no santuário e, n Há sempre trabalho a ser feito no santuário e, neste momento, alguns dos nossos funcionários têm trabalhado na limpeza e repintura das barras do galpão do habitat para fêmeas asiáticas, que por vezes pode ser bastante barulhento. Lady tem se mantido mais perto do galpão ultimamente e parece extremamente confortável com a presença de nossa equipe de manutenção - o que é interessante porque ela sempre foi mais sensível aos homens e às vozes masculinas do que às mulheres, especialmente aquelas que ela não reconhece.

Embora houvesse alguns rostos e sons desconhecidos ao redor, Lady mesmo assim entrou prontamente no galpão para fazer o tratamento das patas. Scott, levando em conta que ela pode não querer entrar devido às novas vozes, originalmente iria trabalhar em suas patas no lado de fora do galpão; no entanto, Lady entrou sozinha na primeira baia. Os trabalhadores estavam a algumas baias de distância dela e usavam máquinas barulhentas, mas Lady parecia imperturbável. Ela ocasionalmente parava e olhava para eles por um segundo, mas nunca mostrava qualquer sinal de estresse ou dava qualquer indicação de que queria ir embora. Embora não saibamos como Lady responderia a outros homens, este foi um desenvolvimento positivo em relação à forma como ela reagiu a estranhos no passado.

Foto da Lady.
Bambi participou de uma pequena sessão de treinam Bambi participou de uma pequena sessão de treinamento esta manhã. Durante o tratamento, ela parecia incomodada com os insetos que a cercavam. Os tratadores passaram um repelente para ajudá-la, mas ela não parecia particularmente interessada nisso. 

Após a sessão, Bambi imediatamente foi até o lamaçal para dar um bom mergulho, sujando-se o máximo possível com a terra molhada. Talvez ela estivesse mais interessada em se livrar dos insetos do “jeito do elefante”, cobrindo-se de lama.
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