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A Comunicação Acústica dos Elefantes

    Home ciência A Comunicação Acústica dos Elefantes
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    A Comunicação Acústica dos Elefantes

    By seb | ciência | 4 comments | 31 março, 2014 | 7

    Os sinais acústicos (ou sons) são omnidirecionais (viajam em todas as direções) e podem ser transmitidos a uma grande audiência, incluindo ouvintes intencionais e não intencionais, que podem estar à vista ou não. Como os sinais acústicos são propositais e de curto prazo, são utilizados para informar sobre situações imediatas, em vez de estados constantes. Através da reflexão, refração e absorção, os sinais acústicos são reduzidos pelo meio ambiente, de modo muito mais intenso nos casos de sons de alta frequência do que nos casos de sons de baixa frequência. Os elefantes são especialistas na produção de sons de baixa frequência e no uso da comunicação de longa distância.

    comunicação acústica

    Erin vocaliza depois de acasalar com Ed. (©ElephantVoices)

    A gama de sons produzidos pelos elefantes

    Os elefantes produzem uma grande variação de sons, que vão desde bramidos de baixa frequência a sons de frequência mais alta, como trombeteios, roncos, latidos, rugidos e gritos, além de outros chamados idiossincráticos. Os elefantes asiáticos também produzem chilros. O som mais frequente, pelo menos no caso dos elefantes africanos, é o bramido. Você pode encontrar, ouvir e ler a respeito dos sons produzidos no nosso Banco de Dados de Chamados – Tipos de Chamados e Contextos.

    Para compreendermos melhor a variação de sons utilizados por elefantes, podemos compará-los à variação utilizada pelos humanos. Uma típica voz humana masculina conversando flutua em torno de 110 Hertz (Hz, ou ciclos/seg.); a voz feminina, ao redor de 220Hz, e a voz de uma criança, em torno de 300Hz. Nos elefantes, o bramido do macho flutua em torno de 12Hz (mais de 3 oitavas abaixo da voz humana masculina); o de uma fêmea, em torno de 13Hz; e o de um filhote, em torno de 22Hz.

    Na fala humana, o índice de vibração pode variar acima da proporção de 2:1, ou seja, mais que 1 oitava, enquanto a voz de um cantor pode variar mais que 2 oitavas. Comparando com os elefantes, um único chamado pode variar mais de 4 oitavas, começando com um bramido de 27Hz, que evolui para um rugido de 470Hz! Incluindo a harmonia, o chamado dos elefantes pode variar mais de 10 oitavas, indo de um baixo de 10Hz e alcançando um alto de mais de 10.000Hz. Imaginem uma composição musical com alguns elefantes líricos!

    Os elefantes podem produzir sons bastante sutis, como também sons extremamente poderosos. Você pode ouvir dois exemplos clicando nas figuras que aparecem ao lado da tabela, neste link. Alguns dos chamados produzidos por elefantes podem chegar a 112 decibéis (dB) gravados a um metro da fonte. Os decibéis são medidos em escala logarítmica, e, para podermos exemplificar o quão alto o som de alguns elefantes pode chegar, copiamos a informação de uma tabela do The Science of Sound, por T. D. Rossing, que fornece exemplos de sons mais comuns.

    tabela comunicação acústica

    Como os elefantes produzem uma variedade tão grande de sons?

    O som é produzido na medida em que o ar é expelido dos pulmões, passando pelas cordas vocais ou pela laringe, uma estrutura que mede 7,5cm nos elefantes. O ar em movimento leva à vibração das cordas vocais em uma determinada frequência, dependendo do tipo de som que está sendo produzido. A variedade de frequências produzidas resulta do encompridar ou do encurtar das cordas vocais. A coluna de ar vibra no trato vocal estendido ou câmara ressonante e, dependendo da maneira em que o elefante mantém os vários componentes da câmara (tromba, boca, bolsa faríngea, laringe), ele pode modificar e amplificar os diferentes componentes do som.

    Alguns chamados dos elefantes estão associados a determinadas posturas da cabeça e da orelha. Acreditamos que, colocando sua cabeça em determinada posição e movimentando suas orelhas em um determinado ritmo e ângulo, o elefante pode afetar a musculatura em torno da laringe a fim de modificar um chamado e atingir um som desejado. Ouçam um bramido associado ao frenesi sexual, que também está associado a uma forma de movimentar suas orelhas, conhecida como orelhas em ondulação.

    comunicação acústica

    Masaku fazendo movimento de ondas com as orelhas, ou Orelhas em Ondulação / Ear-Waving. (©ElephantVoices)

    Resultados bem diferentes são alcançados com um mesmo tipo de duração e frequência de bramido, dependendo se a boca se encontra aberta ou fechada, se a cabeça está alta ou baixa, as orelhas fixas ou movimentando-se devagar ou rapidamente, ou levantadas ou dobradas. E, dependendo da posição da tromba e da velocidade e duração do ar movimentando-se dentro dela, os elefantes podem produzir uma impressionante gama de sons de alta frequência.

    Os elefantes podem produzir sons de baixa frequência por vários motivos. Em primeiro lugar, produzem sons baixos devido ao tamanho de seu corpo, pois, como nos instrumentos musicais, quanto mais longa e solta a corda vocal, e quanto maior a câmara ressonante, mais baixa será a frequência produzida. Além do tamanho avantajado, os elefantes possuem várias adaptações que os permitem tornar suas câmaras ressonantes ainda maiores e suas cordas vocais mais compridas, produzindo sons ainda mais baixos que os esperados.

    A primeira adaptação é a sua tromba, que, no caso de um macho adulto, pode adicionar até 2m no comprimento da câmara ressonante.

    comunicação acústica

    Handsome, macho do Amboseli. (©ElephantVoices)

    Em segundo lugar, as estruturas do aparelho hioideo (uma série de ossos na base da língua) e a musculatura que dá suporte à língua e à laringe nos elefantes são diferentes dos outros mamíferos. O aparelho hioideo dos elefantes contém cinco, em vez de nove ossos, que são ligados ao crânio por músculos, tendões e ligamentos, e não por ossos, como ocorre na maioria dos outros mamíferos. Isso permite uma maior flexibilidade e movimentação da laringe, o que facilitaria a produção e a ressonância de sons de baixa frequência.

    Em terceiro lugar, na maioria dos mamíferos, o aparelho hioideo dá suporte à língua e à laringe. A estrutura menos rígida nos elefantes também contém uma bolsa faríngea, estrutura única dos elefantes, localizada na base da língua que, além de providenciar uma fonte de água emergencial, também parece auxiliar na formação de sons de baixa frequência.

    Nos seres humanos e, por inferência, também nos elefantes, os músculos da laringe auxiliam na contração e no relaxamento das cordas vocais. Quanto maior a flexibilidade da laringe, maior será a habilidade desses músculos se esticarem e relaxarem, o que afeta a contração e o relaxamento das cordas vocais e, consequentemente, a altura ou a frequência do som produzido. Portanto, a modificação do aparelho hioideo nos elefantes permite acomodar a bolsa faríngea, além de, ao abaixar a laringe que se encontra fixada de forma frouxa, levar também ao aumento da câmara ressonante. Como consequência, os elefantes são capazes de produzir sons de baixíssima frequência.

    A bolsa faríngea

    Diante de temperaturas extremamente altas, os elefantes parecem inserir suas trombas em sua cavidade bucal a fim de retirar água de suas gargantas. O que ocorre é que eles são capazes de armazenar muitos litros de água em sua bolsa faríngea, estrutura essa exclusiva desses animais e localizada na base da língua. Os elefantes são capazes de retirar água armazenada, ao inserir sua tromba na faringe, contrair os músculos periféricos, lacrar a região da ponta da tromba e, então, contrair os músculos da bolsa faríngea de forma que a água seja esguichada para cima, permitindo que o animal encha a sua tromba.

    A transmissão do som

    Os bramidos representam os sons mais frequentemente produzidos pelos elefantes. Esses sons, de baixíssima frequência, foram  denominados de bramidos estomacais, pois se acreditava que eles eram originados no trato digestivo! Esses sons atraíram muito interesse e foram pesquisados, principalmente, por dois motivos. Primeiro, porque seus componentes mais baixos se situam a uma ou duas oitavas abaixo do limite da audição humana. E, em segundo lugar, como esses sons percorrem distâncias maiores do que sons de frequências mais elevadas, os elefantes usam os mais poderosos desses chamados para se comunicarem a longas distâncias.

    comunicação acústica

    Belinda responde a um chamado de contato de sua família. (©ElephantVoices)

    Quando atravessa o ar, o som é atenuado pela lei do inverso do quadrado, em 6 decibéis (dB), para cada vez que se dobra a distância da fonte de som. Portanto, um som de 100dB a um metro da fonte será reduzido a 94dB a 2 metros, a 88dB a 4 metros, a 82dB a 8 metros, e assim por diante. O som também é atenuado, à medida que passa pelo meio ambiente, através da “atenuação excessiva”. O grau de atenuação é afetado pela frequência do som e também pelo tipo de ambiente que ele está percorrendo. Mas, no caso de um som de frequência muito baixa, como no caso do bramir dos elefantes, ocorre muito pouca atenuação excessiva. Em savanas verdejantes ou em florestas, elefantes se comunicando a distâncias superiores a 100m percebem chamados de baixa frequência melhor que chamados de frequência mais alta. Grupos de elefantes muitas vezes têm mais de 100m de diâmetro, e subgrupos são frequentemente separados por vários quilômetros. Eles se comunicam através de seus poderosos bramidos.

    Alguns desses chamados são tão poderosos que chegam a alcançar até 112dB a 1m da fonte. Esses chamados seriam classificados como intoleráveis, na tabela apresentada anteriormente. Qual a distância que este som pode percorrer? Usando a lei do inverso do quadrado, podemos estimar que um som de 112dB a 1m chegaria a aproximadamente 46dB a 2.048m da fonte. Através de gravações, Karen McComb demonstrou que, durante o dia, os elefantes não só detectam, como também reconhecem as vozes de indivíduos a 1-1,5km, podendo chegar até a 2,5km da fonte!

    comunicação acústica

    Em condições propícias, um elefante pode ter uma abrangência de 300 quilômetros quadrados em seu chamado. (©ElephantVoices)

    Algo interessante acontece na transmissão do som, dependendo da hora do dia. Na savana, foi demonstrado que as condições do meio ambiente apresentam um ciclo diurno bastante regular. Já na caída da noite, normalmente ocorre uma grande inversão na temperatura, e isto permanece até o amanhecer. Os momentos mais propícios aos chamados ocorrem durante a formação e a dissipação dessas inversões térmicas, especialmente quando as condições do tempo estão favoráveis (céu claro, tempo firme). Nessa situação, o chamado de um elefante pode abranger uma área de 300km2, que corresponde quase ao tamanho do Parque Nacional Amboseli! Em outras palavras, um elefante pode detectar um chamado de outro elefante a quase 10km de distância. Durante o dia, sem o auxílio da inversão e sob a ação de sol forte com a presença de vento, o alcance do chamado diminui sensivelmente, atingindo uma área de até 150km2.
    Além dos bramidos de baixa frequência serem bastante adequados à comunicação a longa distância, a estrutura harmônica do som permite que os elefantes calculem a distância daquele chamado. Quando próximos, a estrutura harmônica do som permanecerá intacta, mas, à medida que a distância aumentar, as frequências mais altas enfraquecerão, até o ponto em que somente as frequências médias e baixas persistirão.

    A Detecção do Som

    O limite máximo de audição através do ar, em mamíferos, varia de 12 kHz (elefantes) a 114kHz (morcego marrom), e o limite mínimo varia de menos de 0,016kHz (elefantes) a 10,3kHz (morcego marrom), uma variação de mais de 9 oitavas.

    Mamíferos com pequenas cabeças e orelhas próximas têm uma melhor percepção de sons de alta frequência, se comparados a animais com grandes cabeças e orelhas bem espaçadas. Os grandes mamíferos geralmente são especializados em sons de baixa frequência, pois um crânio maior acomoda canais auditivos mais longos, membranas timpânicas maiores (a membrana que separa o ouvido médio do ouvido externo), além de ouvidos médios maiores. De que maneira estes fatores favorecem uma maior sensibilidade aos sons de baixas frequências?

    comunicação acústica

    Fêmea reagindo a um som. (©ElephantVoices)

    Na audição normal, as ondas sonoras causam a vibração do tímpano e dos ossículos do ouvido médio, produzindo movimentos na janela oval e mudando o gradiente de pressão do fluido coclear.

    Uma dificuldade com sons de baixa frequência é o nível do sinal para a proporção de ruído. Em frequências mais baixas, há uma tendência de haver mais ruído ao fundo. Desse modo, os animais especializados em escutar sons de baixa frequência têm que ter um modo de distinguir sinal de ruído. A quantidade de energia de som coletada pela membrana timpânica aumenta conforme aumenta a área da membrana, aumentando assim o sinal para a proporção de ruído ao nível do ouvido interno. Assim, quanto maior a membrana timpânica, mais o animal está apto a ouvir sons de baixa frequência. Os pequenos ossos do ouvido médio (martelo, bigorna e estribo) têm que resistir às forças maiores produzidas pela vibração de uma membrana timpânica maior, então animais com membranas timpânicas maiores também têm ossículos do ouvido médio relativamente maciços. Uma bigorna de uma elefanta africana adulta (coletada por Joyce do crânio de uma elefanta chamada Emily, que morreu em setembro de 1989, quando tinha 39 anos) pesava 237mg. O martelo e o estribo dessa elefanta foram estimados por Numella e seus colegas em 278mg e 22,6mg, respectivamente, e a membrana timpânica teria 866mm quadrados.

    Membranas timpânicas maiores apresentam, entretanto, um problema:  as membranas timpânicas dos mamíferos são extremamente finas, e o risco de se ferirem e se machucarem deve ser a razão pela qual as membranas timpânicas da maioria dos adultos maiores tenham se tornado grandes demais. O enorme crânio dos elefantes, contudo, permitiu uma evolução do canal do ouvido externo para aproximadamente 20cm de comprimento, provendo proteção adequada para essa grande membrana timpânica. Uma vez que os grandes ossos do ouvido médio dos elefantes não impedem a transmissão dos sons de baixa frequência e a grande membrana timpânica permite sinais altos para a proporção de ruídos, o ouvido médio dos elefantes reflete uma adaptação especial para ouvir sons de baixas frequências.

    Finalmente, mais uma estrutura do ouvido dos elefantes – a cóclea – pode facilitar a audição de sons de baixa frequência. Junto com seus parentes, os sirênios (obs.: a ordem dos sirênios é composta por mamíferos aquáticos predominantemente herbívoros, parentes próximos dos atuais elefantes) – peixes-boi e dugongos –, os elefantes são os únicos entre os mamíferos modernos a terem retrocedido a uma estrutura da cóclea parecida com a dos répteis, o que pode facilitar uma grande sensibilidade a baixas frequências. Uma vez que a estrutura da cóclea dos répteis facilita uma aguçada sensibilidade a vibrações, foi sugerido que uma estrutura similar nos elefantes também pode ajudá-los a detectar sinais de vibração.

    comunicação acústica

    Elefantes agrupados e tentando estimar o nível de perigo, ao ouvir uma gravação de chamados de hienas. (©ElephantVoices)

    Então, com todas essas adaptações especiais, o quão baixo os elefantes podem ouvir? O único estudo sobre a sensibilidade auditiva dos elefantes foi desenvolvido com os elefantes asiáticos. Infelizmente, o estudo foi concluído dois anos antes de se descobrir que os elefantes produziam sons de baixíssima frequência e, portanto, não foram testados esses sons. Mas sabemos, através desse estudo, que os elefantes ouvem muito bem nas frequências de ultrassom (abaixo da audição humana). Uma elefanta asiática em particular podia ouvir sons tão baixos como 16Hz a 65dB. Uma vez que 65dB pode ser descrito como um som de moderado a barulhento, presumivelmente elefantes podem ouvir significativamente mais baixo do que isso. Joyce tem gravações de chamados de elefantes tão baixos como 8Hz, e outros reportaram sons de 5Hz, então parece que os elefantes têm um modo de detectar esses sons de baixíssimas frequências, pois, de outro modo, por que os produziriam? Estudos recentes mostraram que os bramidos dos elefantes também são transmitidos através do solo, ou sismicamente. Se algum dia descobrirmos que os elefantes não podem ouvir sons tão baixos quanto 5Hz, então poderemos concluir que eles os recebem com a ajuda de seus sensíveis pés (você pode ler mais sobre isso em Comunicação Sísmica).

    Por outro lado, os elefantes não podem escutar acima de 12 kHz, tornando-se os animais com o mais baixo limite de audição de alta frequência entre qualquer mamífero testado.

    Localização do Som

    Elefantes são muito bons para localizar sons. Foi sugerido que quanto maior o espaço entre as orelhas do animal (distância interauricular), maior sua habilidade de localizar sons, pois a diferença entre o tempo e a intensidade em que atingem cada ouvido pode ser usada como pista para a localização do som. Os elefantes estendem suas orelhas perpendicularmente a suas cabeças para melhor localizarem os sons.

    comunicação acústica

    Elefante do Amboseli tentando localizar um chamado de outro elefante. (©ElephantVoices)

    Uma elefanta asiática jovem cuja audição foi testada era capaz de localizar cliques e estouros ruidosos com alcance de 1 grau. Ela era menos eficiente para distinguir tons, mas era mais capacitada para distinguir tons de baixa frequência do que de frequência mais elevada. Abaixo de aproximadamente 300Hz ela era capaz de localizar tons de 10 graus com 75% de precisão; de 20 graus, com cerca de 80% de precisão; e de 30 graus, com cerca de 90% de precisão.

     
    Link para o texto original da ElephantVoices.

    ciência, comunicação, comunicação acústica
    • VANDA março 31, 2014 at 10:03 pm

      Como é bom saber mais e mais sobre elefantes amo!!!!

    • Eliani abril 2, 2014 at 8:24 pm

      Adorei a matéria, interessantíssima curto elefantes. Gratidão SOS pesquisadores e a estas informações.

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    O SEB

    O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização sem fins lucrativos que ajuda a transformar as vidas e o futuro dos elefantes cativos da América do Sul, devolvendo a eles a liberdade de poder ser quem querem e merecem ser – elefantes.

     

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    Santuário de Elefantes Brasil

    elefantesbrasil

    Nesta manhã, quando os tratadores foram dar o caf Nesta manhã, quando os tratadores foram dar o café da manhã para os elefantes asiáticos, Bambi e Maia estavam 'desaparecidas'. Guille, nossa comilona, já estava pronta, mas suas companheiras aparentemente haviam saído para explorar. Após uma rápida volta pelo habitat, as duas foram encontradas do outro lado do riacho, na parte de trás do Recinto 5, na área que chamamos de “o meio do nada”. Os tratadores deram o café da manhã para elas ali, e passaram o restante da manhã cochilando à sombra. Elas ainda estavam lá na hora do jantar, então devem ter gostado bastante daquele local.

Ficamos sempre impressionados pelo fato de que, apesar da visão de Bambi estar diminuindo, ela e Maia tendem a explorar os lugares mais remotos com mais frequência do que as outras meninas. Talvez isso seja um testemunho do poder das memórias de Bambi e da sensibilidade de suas patas, que a permitem atravessar riachos que podem ser irregulares às vezes. Enquanto Maia estiver ao seu lado, ela parece ter confiança para continuar suas explorações.

Guillermina ainda não as acompanhou do outro lado do riacho, preferindo ficar aproveitando os bosques na frente do Recinto 5. Ela aparentemente não se importa em passar algum tempo sozinha, já que gosta de explorar por conta própria às vezes. No geral, as três estiveram calmas e pareceram realmente aproveitar seus dias, independentemente de como os passaram.

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    🇪🇸 ¡Nuestra manada de seguidores acaba de c 🇪🇸 ¡Nuestra manada de seguidores acaba de cruzar fronteras! ❤️🐘
Siempre hemos recibido un cariño inmenso de ustedes, nuestros seguidores de Argentina, Chile y de toda América Latina. Han estado a nuestro lado, animando cada rescate y celebrando cada paso de nuestras chicas sobre la hierba.

La mayor dificultad era transformar todo ese cariño en una ayuda práctica, que nos permitiera seguir ofreciendo la mejor vida del mundo a las elefantas. ¡Pero ahora, tenemos una noticia que nos llena de alegría! Hemos lanzado nuestra nueva plataforma de donación internacional, y ahora es mucho más fácil formar parte de nuestra manada y ayudar a los elefantes a ser, simplemente, elefantes.

Desliza para descubrir cómo puedes marcar la diferencia y únete a nosotros en esta misión de amor y respeto.

¡El enlace para donar está en nuestra bioy en nuestros stories!
--> https://elefantes.colabore.org/donar

*Obs: Aún no podemos enviar nuestros productos físicos fuera de Brasil debido a los altos costos de envío, ¡pero también estamos buscando alternativas para eso!

#elefantes #seb #SantuarioDeElefantesBrasil #DonarSinFronteras #AmorAnimal #ElefantesLibres #AmericaLatinaUnida
    Pupy e Kenya continuam a interagir entre si, embor Pupy e Kenya continuam a interagir entre si, embora, neste momento, Pupy esteja comunicando através de seu humor, vocalizações e linguagem corporal que ainda não está pronta para compartilhar o espaço diretamente. Pupy está encontrando sua voz aqui no santuário, então é nossa responsabilidade respeitar o que ela nos está dizendo.

A empolgação de Kenya é palpável, mas ela está fazendo o máximo para se conter e não afastar Pupy. Kenya demonstra entusiasmo inicial ao ver Pupy, mas tenta ser delicada e silenciosa, pois parece entender que sua abordagem exuberante pode intimidar Pupy. Essa é uma percepção bastante notável para uma elefanta que viveu sozinha por 40 anos.

Pela manhã, as duas podem começar o dia comendo frente a frente. Pupy às vezes emite roncos altos para Kenya, sinalizando se está se sentindo confortável ou se precisa de mais espaço, dependendo do momento. Kenya busca manter a abordagem mais calma possível na maior parte do tempo, mas, após algum período de tranquilidade, ocasionalmente ela se afasta para liberar a energia acumulada na presença de Pupy. Ela vocaliza, às vezes chuta, gira ou se esbalda na água, e depois que se acalma, retorna para perto da amiga.

Na maior parte do tempo, ela permanece calma, porém atenta e interessada em Pupy, mas se solta quando Pupy se afasta. Ambas estão dando o seu melhor e encontrando diferentes níveis de conforto à medida que avançam.

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    Tem feito bastante calor recentemente no santuári Tem feito bastante calor recentemente no santuário, e as meninas têm aproveitado todas as fontes de água disponíveis — seja um bebedouro, um lamaçal, um lago ou a mangueira. O Sorriso de Domingo desta semana nos mostra Rana e Mara na beira do lago do Recinto 5. Elas não entraram completamente na água, mas escolheram aliviar o calor molhando as patas na lama e se refrescando de vez em quando com alguns jatos d’água. Observá-las transmite uma sensação de paz que é a própria essência da vida no santuário.

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    Uma das coisas mais bonitas de acompanhar a chegad Uma das coisas mais bonitas de acompanhar a chegada de um novo elefante ao santuário é poder ver sua personalidade florescer à medida que ela se sente mais relaxada e confiante. Muitas vezes, eles apresentam comportamentos únicos e cativantes que ajudam a definir quem são como indivíduos. Por exemplo, se você acompanha nossas publicações há algum tempo, sabe que Maia ganhou o apelido de “bolha do lago” por, ocasionalmente, se deitar e descansar dentro da água – com o rosto submerso, a barriga para cima como uma pedra e a tromba funcionando como um snorkel. Ou talvez saiba que Mara costumava descascar suas bananas, ou que Guille é uma verdadeira apreciadora de comida e não deixa sobras no prato de ninguém.

Nos primeiros dias aqui, ficou claro que Pupy era uma grande fã de lama. Foi inesquecível vê-la deitar no lamaçal, rolar e chutar água e terra com alegria, transformando tudo em uma grande bagunça lamacenta. Você talvez também se lembre de quando descobrimos que ela, de vez em quando, gosta de mergulhar o feno na água antes de comer, como se estivesse molhando um biscoito. Já vimos que ela é bastante habilidosa em carregar feno extra nas presas (e às vezes até sobre a cabeça). Pupy também gosta de buscar seu próprio alimento no santuário e, às vezes, leva consigo petiscos de galhos para saborear depois. Ela parece ser uma planejadora atenta e uma multitarefas nata.

É um privilégio poder aprender cada vez mais sobre as moradoras do santuário enquanto vivenciam uma vida de autenticidade e autonomia. E nós adoramos compartilhar suas particularidades e histórias com todos vocês. Ficamos muito felizes em ver que, a cada dia, mais pessoas reconhecem que os elefantes têm valor simplesmente por quem são como indivíduos – e não pelo que podem fazer pelos humanos.

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    Como já mencionamos antes, os elefantes passam de Como já mencionamos antes, os elefantes passam de 15 a 20 horas por dia se alimentando e podem ingerir até 150 kg de vegetação natural nesse período. O santuário oferece capim, árvores, cipós e arbustos em quantidade suficiente para sustentar todas as meninas (embora suplementemos a alimentação para monitorar seus hábitos e possíveis questões de saúde que possam se refletir na forma como comem).

Na natureza, os elefantes precisam buscar o próprio alimento, e seu porte e número fazem com que precisem se deslocar constantemente para encontrá-lo, o que demanda um grande gasto de energia.

Um novo estudo mostra que os elefantes africanos são incrivelmente eficientes para suprir suas enormes necessidades alimentares. Pesquisadores coletaram dados de mais de 150 elefantes e descobriram que eles conseguem planejar seus trajetos com base na energia que irão gastar e nos recursos disponíveis.

Os dados revelam que os elefantes tendem a se mover em áreas que exigem menos esforço, evitando terrenos íngremes ou acidentados. Isso indica que podem estar fazendo uma espécie de análise de custo-benefício, escolhendo caminhos menos desgastantes. Eles também costumam permanecer em regiões com maior disponibilidade de vegetação — 93% dos elefantes estudados seguiram essa estratégia.

Isso pode significar que eles não permanecem necessariamente em rotas que ligam uma fonte de água à outra, como se acreditava. Estudos futuros trarão mais respostas, mas esses dados já nos oferecem mais informações sobre o processo de tomada de decisão dos elefantes. O que aprendermos poderá ajudar comunidades a proteger habitats e criar estratégias para reduzir os conflitos entre humanos e elefantes.

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