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A Comunicação Acústica dos Elefantes

    Home ciência A Comunicação Acústica dos Elefantes
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    A Comunicação Acústica dos Elefantes

    By seb | ciência | 4 comments | 31 março, 2014 | 7

    Os sinais acústicos (ou sons) são omnidirecionais (viajam em todas as direções) e podem ser transmitidos a uma grande audiência, incluindo ouvintes intencionais e não intencionais, que podem estar à vista ou não. Como os sinais acústicos são propositais e de curto prazo, são utilizados para informar sobre situações imediatas, em vez de estados constantes. Através da reflexão, refração e absorção, os sinais acústicos são reduzidos pelo meio ambiente, de modo muito mais intenso nos casos de sons de alta frequência do que nos casos de sons de baixa frequência. Os elefantes são especialistas na produção de sons de baixa frequência e no uso da comunicação de longa distância.

    comunicação acústica

    Erin vocaliza depois de acasalar com Ed. (©ElephantVoices)

    A gama de sons produzidos pelos elefantes

    Os elefantes produzem uma grande variação de sons, que vão desde bramidos de baixa frequência a sons de frequência mais alta, como trombeteios, roncos, latidos, rugidos e gritos, além de outros chamados idiossincráticos. Os elefantes asiáticos também produzem chilros. O som mais frequente, pelo menos no caso dos elefantes africanos, é o bramido. Você pode encontrar, ouvir e ler a respeito dos sons produzidos no nosso Banco de Dados de Chamados – Tipos de Chamados e Contextos.

    Para compreendermos melhor a variação de sons utilizados por elefantes, podemos compará-los à variação utilizada pelos humanos. Uma típica voz humana masculina conversando flutua em torno de 110 Hertz (Hz, ou ciclos/seg.); a voz feminina, ao redor de 220Hz, e a voz de uma criança, em torno de 300Hz. Nos elefantes, o bramido do macho flutua em torno de 12Hz (mais de 3 oitavas abaixo da voz humana masculina); o de uma fêmea, em torno de 13Hz; e o de um filhote, em torno de 22Hz.

    Na fala humana, o índice de vibração pode variar acima da proporção de 2:1, ou seja, mais que 1 oitava, enquanto a voz de um cantor pode variar mais que 2 oitavas. Comparando com os elefantes, um único chamado pode variar mais de 4 oitavas, começando com um bramido de 27Hz, que evolui para um rugido de 470Hz! Incluindo a harmonia, o chamado dos elefantes pode variar mais de 10 oitavas, indo de um baixo de 10Hz e alcançando um alto de mais de 10.000Hz. Imaginem uma composição musical com alguns elefantes líricos!

    Os elefantes podem produzir sons bastante sutis, como também sons extremamente poderosos. Você pode ouvir dois exemplos clicando nas figuras que aparecem ao lado da tabela, neste link. Alguns dos chamados produzidos por elefantes podem chegar a 112 decibéis (dB) gravados a um metro da fonte. Os decibéis são medidos em escala logarítmica, e, para podermos exemplificar o quão alto o som de alguns elefantes pode chegar, copiamos a informação de uma tabela do The Science of Sound, por T. D. Rossing, que fornece exemplos de sons mais comuns.

    tabela comunicação acústica

    Como os elefantes produzem uma variedade tão grande de sons?

    O som é produzido na medida em que o ar é expelido dos pulmões, passando pelas cordas vocais ou pela laringe, uma estrutura que mede 7,5cm nos elefantes. O ar em movimento leva à vibração das cordas vocais em uma determinada frequência, dependendo do tipo de som que está sendo produzido. A variedade de frequências produzidas resulta do encompridar ou do encurtar das cordas vocais. A coluna de ar vibra no trato vocal estendido ou câmara ressonante e, dependendo da maneira em que o elefante mantém os vários componentes da câmara (tromba, boca, bolsa faríngea, laringe), ele pode modificar e amplificar os diferentes componentes do som.

    Alguns chamados dos elefantes estão associados a determinadas posturas da cabeça e da orelha. Acreditamos que, colocando sua cabeça em determinada posição e movimentando suas orelhas em um determinado ritmo e ângulo, o elefante pode afetar a musculatura em torno da laringe a fim de modificar um chamado e atingir um som desejado. Ouçam um bramido associado ao frenesi sexual, que também está associado a uma forma de movimentar suas orelhas, conhecida como orelhas em ondulação.

    comunicação acústica

    Masaku fazendo movimento de ondas com as orelhas, ou Orelhas em Ondulação / Ear-Waving. (©ElephantVoices)

    Resultados bem diferentes são alcançados com um mesmo tipo de duração e frequência de bramido, dependendo se a boca se encontra aberta ou fechada, se a cabeça está alta ou baixa, as orelhas fixas ou movimentando-se devagar ou rapidamente, ou levantadas ou dobradas. E, dependendo da posição da tromba e da velocidade e duração do ar movimentando-se dentro dela, os elefantes podem produzir uma impressionante gama de sons de alta frequência.

    Os elefantes podem produzir sons de baixa frequência por vários motivos. Em primeiro lugar, produzem sons baixos devido ao tamanho de seu corpo, pois, como nos instrumentos musicais, quanto mais longa e solta a corda vocal, e quanto maior a câmara ressonante, mais baixa será a frequência produzida. Além do tamanho avantajado, os elefantes possuem várias adaptações que os permitem tornar suas câmaras ressonantes ainda maiores e suas cordas vocais mais compridas, produzindo sons ainda mais baixos que os esperados.

    A primeira adaptação é a sua tromba, que, no caso de um macho adulto, pode adicionar até 2m no comprimento da câmara ressonante.

    comunicação acústica

    Handsome, macho do Amboseli. (©ElephantVoices)

    Em segundo lugar, as estruturas do aparelho hioideo (uma série de ossos na base da língua) e a musculatura que dá suporte à língua e à laringe nos elefantes são diferentes dos outros mamíferos. O aparelho hioideo dos elefantes contém cinco, em vez de nove ossos, que são ligados ao crânio por músculos, tendões e ligamentos, e não por ossos, como ocorre na maioria dos outros mamíferos. Isso permite uma maior flexibilidade e movimentação da laringe, o que facilitaria a produção e a ressonância de sons de baixa frequência.

    Em terceiro lugar, na maioria dos mamíferos, o aparelho hioideo dá suporte à língua e à laringe. A estrutura menos rígida nos elefantes também contém uma bolsa faríngea, estrutura única dos elefantes, localizada na base da língua que, além de providenciar uma fonte de água emergencial, também parece auxiliar na formação de sons de baixa frequência.

    Nos seres humanos e, por inferência, também nos elefantes, os músculos da laringe auxiliam na contração e no relaxamento das cordas vocais. Quanto maior a flexibilidade da laringe, maior será a habilidade desses músculos se esticarem e relaxarem, o que afeta a contração e o relaxamento das cordas vocais e, consequentemente, a altura ou a frequência do som produzido. Portanto, a modificação do aparelho hioideo nos elefantes permite acomodar a bolsa faríngea, além de, ao abaixar a laringe que se encontra fixada de forma frouxa, levar também ao aumento da câmara ressonante. Como consequência, os elefantes são capazes de produzir sons de baixíssima frequência.

    A bolsa faríngea

    Diante de temperaturas extremamente altas, os elefantes parecem inserir suas trombas em sua cavidade bucal a fim de retirar água de suas gargantas. O que ocorre é que eles são capazes de armazenar muitos litros de água em sua bolsa faríngea, estrutura essa exclusiva desses animais e localizada na base da língua. Os elefantes são capazes de retirar água armazenada, ao inserir sua tromba na faringe, contrair os músculos periféricos, lacrar a região da ponta da tromba e, então, contrair os músculos da bolsa faríngea de forma que a água seja esguichada para cima, permitindo que o animal encha a sua tromba.

    A transmissão do som

    Os bramidos representam os sons mais frequentemente produzidos pelos elefantes. Esses sons, de baixíssima frequência, foram  denominados de bramidos estomacais, pois se acreditava que eles eram originados no trato digestivo! Esses sons atraíram muito interesse e foram pesquisados, principalmente, por dois motivos. Primeiro, porque seus componentes mais baixos se situam a uma ou duas oitavas abaixo do limite da audição humana. E, em segundo lugar, como esses sons percorrem distâncias maiores do que sons de frequências mais elevadas, os elefantes usam os mais poderosos desses chamados para se comunicarem a longas distâncias.

    comunicação acústica

    Belinda responde a um chamado de contato de sua família. (©ElephantVoices)

    Quando atravessa o ar, o som é atenuado pela lei do inverso do quadrado, em 6 decibéis (dB), para cada vez que se dobra a distância da fonte de som. Portanto, um som de 100dB a um metro da fonte será reduzido a 94dB a 2 metros, a 88dB a 4 metros, a 82dB a 8 metros, e assim por diante. O som também é atenuado, à medida que passa pelo meio ambiente, através da “atenuação excessiva”. O grau de atenuação é afetado pela frequência do som e também pelo tipo de ambiente que ele está percorrendo. Mas, no caso de um som de frequência muito baixa, como no caso do bramir dos elefantes, ocorre muito pouca atenuação excessiva. Em savanas verdejantes ou em florestas, elefantes se comunicando a distâncias superiores a 100m percebem chamados de baixa frequência melhor que chamados de frequência mais alta. Grupos de elefantes muitas vezes têm mais de 100m de diâmetro, e subgrupos são frequentemente separados por vários quilômetros. Eles se comunicam através de seus poderosos bramidos.

    Alguns desses chamados são tão poderosos que chegam a alcançar até 112dB a 1m da fonte. Esses chamados seriam classificados como intoleráveis, na tabela apresentada anteriormente. Qual a distância que este som pode percorrer? Usando a lei do inverso do quadrado, podemos estimar que um som de 112dB a 1m chegaria a aproximadamente 46dB a 2.048m da fonte. Através de gravações, Karen McComb demonstrou que, durante o dia, os elefantes não só detectam, como também reconhecem as vozes de indivíduos a 1-1,5km, podendo chegar até a 2,5km da fonte!

    comunicação acústica

    Em condições propícias, um elefante pode ter uma abrangência de 300 quilômetros quadrados em seu chamado. (©ElephantVoices)

    Algo interessante acontece na transmissão do som, dependendo da hora do dia. Na savana, foi demonstrado que as condições do meio ambiente apresentam um ciclo diurno bastante regular. Já na caída da noite, normalmente ocorre uma grande inversão na temperatura, e isto permanece até o amanhecer. Os momentos mais propícios aos chamados ocorrem durante a formação e a dissipação dessas inversões térmicas, especialmente quando as condições do tempo estão favoráveis (céu claro, tempo firme). Nessa situação, o chamado de um elefante pode abranger uma área de 300km2, que corresponde quase ao tamanho do Parque Nacional Amboseli! Em outras palavras, um elefante pode detectar um chamado de outro elefante a quase 10km de distância. Durante o dia, sem o auxílio da inversão e sob a ação de sol forte com a presença de vento, o alcance do chamado diminui sensivelmente, atingindo uma área de até 150km2.
    Além dos bramidos de baixa frequência serem bastante adequados à comunicação a longa distância, a estrutura harmônica do som permite que os elefantes calculem a distância daquele chamado. Quando próximos, a estrutura harmônica do som permanecerá intacta, mas, à medida que a distância aumentar, as frequências mais altas enfraquecerão, até o ponto em que somente as frequências médias e baixas persistirão.

    A Detecção do Som

    O limite máximo de audição através do ar, em mamíferos, varia de 12 kHz (elefantes) a 114kHz (morcego marrom), e o limite mínimo varia de menos de 0,016kHz (elefantes) a 10,3kHz (morcego marrom), uma variação de mais de 9 oitavas.

    Mamíferos com pequenas cabeças e orelhas próximas têm uma melhor percepção de sons de alta frequência, se comparados a animais com grandes cabeças e orelhas bem espaçadas. Os grandes mamíferos geralmente são especializados em sons de baixa frequência, pois um crânio maior acomoda canais auditivos mais longos, membranas timpânicas maiores (a membrana que separa o ouvido médio do ouvido externo), além de ouvidos médios maiores. De que maneira estes fatores favorecem uma maior sensibilidade aos sons de baixas frequências?

    comunicação acústica

    Fêmea reagindo a um som. (©ElephantVoices)

    Na audição normal, as ondas sonoras causam a vibração do tímpano e dos ossículos do ouvido médio, produzindo movimentos na janela oval e mudando o gradiente de pressão do fluido coclear.

    Uma dificuldade com sons de baixa frequência é o nível do sinal para a proporção de ruído. Em frequências mais baixas, há uma tendência de haver mais ruído ao fundo. Desse modo, os animais especializados em escutar sons de baixa frequência têm que ter um modo de distinguir sinal de ruído. A quantidade de energia de som coletada pela membrana timpânica aumenta conforme aumenta a área da membrana, aumentando assim o sinal para a proporção de ruído ao nível do ouvido interno. Assim, quanto maior a membrana timpânica, mais o animal está apto a ouvir sons de baixa frequência. Os pequenos ossos do ouvido médio (martelo, bigorna e estribo) têm que resistir às forças maiores produzidas pela vibração de uma membrana timpânica maior, então animais com membranas timpânicas maiores também têm ossículos do ouvido médio relativamente maciços. Uma bigorna de uma elefanta africana adulta (coletada por Joyce do crânio de uma elefanta chamada Emily, que morreu em setembro de 1989, quando tinha 39 anos) pesava 237mg. O martelo e o estribo dessa elefanta foram estimados por Numella e seus colegas em 278mg e 22,6mg, respectivamente, e a membrana timpânica teria 866mm quadrados.

    Membranas timpânicas maiores apresentam, entretanto, um problema:  as membranas timpânicas dos mamíferos são extremamente finas, e o risco de se ferirem e se machucarem deve ser a razão pela qual as membranas timpânicas da maioria dos adultos maiores tenham se tornado grandes demais. O enorme crânio dos elefantes, contudo, permitiu uma evolução do canal do ouvido externo para aproximadamente 20cm de comprimento, provendo proteção adequada para essa grande membrana timpânica. Uma vez que os grandes ossos do ouvido médio dos elefantes não impedem a transmissão dos sons de baixa frequência e a grande membrana timpânica permite sinais altos para a proporção de ruídos, o ouvido médio dos elefantes reflete uma adaptação especial para ouvir sons de baixas frequências.

    Finalmente, mais uma estrutura do ouvido dos elefantes – a cóclea – pode facilitar a audição de sons de baixa frequência. Junto com seus parentes, os sirênios (obs.: a ordem dos sirênios é composta por mamíferos aquáticos predominantemente herbívoros, parentes próximos dos atuais elefantes) – peixes-boi e dugongos –, os elefantes são os únicos entre os mamíferos modernos a terem retrocedido a uma estrutura da cóclea parecida com a dos répteis, o que pode facilitar uma grande sensibilidade a baixas frequências. Uma vez que a estrutura da cóclea dos répteis facilita uma aguçada sensibilidade a vibrações, foi sugerido que uma estrutura similar nos elefantes também pode ajudá-los a detectar sinais de vibração.

    comunicação acústica

    Elefantes agrupados e tentando estimar o nível de perigo, ao ouvir uma gravação de chamados de hienas. (©ElephantVoices)

    Então, com todas essas adaptações especiais, o quão baixo os elefantes podem ouvir? O único estudo sobre a sensibilidade auditiva dos elefantes foi desenvolvido com os elefantes asiáticos. Infelizmente, o estudo foi concluído dois anos antes de se descobrir que os elefantes produziam sons de baixíssima frequência e, portanto, não foram testados esses sons. Mas sabemos, através desse estudo, que os elefantes ouvem muito bem nas frequências de ultrassom (abaixo da audição humana). Uma elefanta asiática em particular podia ouvir sons tão baixos como 16Hz a 65dB. Uma vez que 65dB pode ser descrito como um som de moderado a barulhento, presumivelmente elefantes podem ouvir significativamente mais baixo do que isso. Joyce tem gravações de chamados de elefantes tão baixos como 8Hz, e outros reportaram sons de 5Hz, então parece que os elefantes têm um modo de detectar esses sons de baixíssimas frequências, pois, de outro modo, por que os produziriam? Estudos recentes mostraram que os bramidos dos elefantes também são transmitidos através do solo, ou sismicamente. Se algum dia descobrirmos que os elefantes não podem ouvir sons tão baixos quanto 5Hz, então poderemos concluir que eles os recebem com a ajuda de seus sensíveis pés (você pode ler mais sobre isso em Comunicação Sísmica).

    Por outro lado, os elefantes não podem escutar acima de 12 kHz, tornando-se os animais com o mais baixo limite de audição de alta frequência entre qualquer mamífero testado.

    Localização do Som

    Elefantes são muito bons para localizar sons. Foi sugerido que quanto maior o espaço entre as orelhas do animal (distância interauricular), maior sua habilidade de localizar sons, pois a diferença entre o tempo e a intensidade em que atingem cada ouvido pode ser usada como pista para a localização do som. Os elefantes estendem suas orelhas perpendicularmente a suas cabeças para melhor localizarem os sons.

    comunicação acústica

    Elefante do Amboseli tentando localizar um chamado de outro elefante. (©ElephantVoices)

    Uma elefanta asiática jovem cuja audição foi testada era capaz de localizar cliques e estouros ruidosos com alcance de 1 grau. Ela era menos eficiente para distinguir tons, mas era mais capacitada para distinguir tons de baixa frequência do que de frequência mais elevada. Abaixo de aproximadamente 300Hz ela era capaz de localizar tons de 10 graus com 75% de precisão; de 20 graus, com cerca de 80% de precisão; e de 30 graus, com cerca de 90% de precisão.

     
    Link para o texto original da ElephantVoices.

    ciência, comunicação, comunicação acústica
    • VANDA março 31, 2014 at 10:03 pm

      Como é bom saber mais e mais sobre elefantes amo!!!!

    • Eliani abril 2, 2014 at 8:24 pm

      Adorei a matéria, interessantíssima curto elefantes. Gratidão SOS pesquisadores e a estas informações.

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    O SEB

    O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização sem fins lucrativos que ajuda a transformar as vidas e o futuro dos elefantes cativos da América do Sul, devolvendo a eles a liberdade de poder ser quem querem e merecem ser – elefantes.

     

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    Santuário de Elefantes Brasil

    elefantesbrasil

    Ficamos muito felizes em ver que o último EleFact Ficamos muito felizes em ver que o último EleFact ajudou muita gente a descobrir que peixes-boi e elefantes são parentes no reino animal. E mais: descobrimos que muitos dos nossos apoiadores também têm um carinho especial pelos peixes-boi. Hoje, queremos compartilhar outro parente pouco conhecido dos elefantes africanos: o aardvark.

Durante muito tempo, acreditava-se que o aardvark — ou porco-formigueiro, como também é conhecido — era parente dos tamanduás, já que ambos têm preferências alimentares parecidas. Mas o Orycteropus afer se separou da “árvore genealógica dos elefantes” há cerca de 80 milhões de anos. Os aardvarks que conhecemos hoje são os únicos sobreviventes de sua linhagem, e vivem nas savanas da África Central.

Ao compararmos elefantes e aardvarks, podemos observar algumas semelhanças físicas: ambos têm corpos fortes e proporcionalmente grandes, quase sem pelos, e costas arqueadas. Eles pertencem ao grupo Afrotheria, cujos membros vivos são originários da África ou têm raízes africanas. Outros integrantes desse grupo incluem as toupeiras-douradas, musaranhos-elefantes, hiraces e peixes-boi.

A maioria dessas espécies compartilha algumas características em comum: um número elevado de vértebras, o formato específico dos ossos dos tornozelos, a dentição permanente que demora a surgir e uma tromba — ou focinho — longa e muito móvel.

As conexões entre espécies tão diferentes são um lembrete incrível de que todos os animais do reino merecem respeito e proteção — dos pequenos musaranhos aos imensos elefantes.

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    Pupy parece estar cada vez mais à vontade em seu Pupy parece estar cada vez mais à vontade em seu hebitat, e seguimos descobrindo novos lugares que ela escolhe para aproveitar, cada vez mais distantes dentro dos recintos. Ontem, os tratadores saíram em busca dela para deixar o almoço e, mesmo após cerca de 30 minutos procurando, ela estava bem ao fundo do espaço e preferiu não sair para comer. Depois de quase uma hora, ela ainda não havia aparecido.

Claro que isso não é um problema — há bastante alimento disponível no habitat caso ela opte por comer por lá mesmo. É animador vê-la aproveitando seus novos cantinhos favoritos ou explorando áreas que podem ter despertado seu interesse.Ela apareceu um pouco antes da hora do jantar, mas ficou indo e voltando até finalmente se aproximar para a refeição da noite. É sempre lindo ver o rostinho da Pupy, mas ainda mais gratificante é saber que ela está se sentindo em casa, fazendo tudo ao seu próprio modo.

E como vocês podem ter percebido em posts anteriores, é impressionante o quão bem um elefante gigante consegue se esconder, quando decide fazer isso!

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    Sabemos que muitos de vocês estão ansiosos por n Sabemos que muitos de vocês estão ansiosos por notícias do Tamy e sonham com o dia em que ele pisará no santuário. Nós também. Mas o caminho até lá ainda exige tempo, cuidado e muita paciência.

Tamy passou décadas no circo e carrega as marcas físicas e emocionais desse passado. Está com baixo peso, musculatura comprometida, problemas sérios nas patas e articulações. Ele quase não teve experiências com reforço positivo e acabou sendo tratado com medo e desconfiança por muito tempo. Isso tudo torna seu processo mais delicado.

Como ele é mais alto e tem problemas de articulação, não consegue mais se abaixar para entrar na antiga área de manejo. O Ecoparque está adaptando um novo espaço para que o vínculo e o treinamento possam, enfim, começar de forma segura. Walter já iniciou os primeiros passos, trabalhando confiança com Tamy nos momentos em que não está com Kenya. Em breve, Marcos e Agustina também se revezarão no manejo dos dois.

Tudo isso exige estrutura, tempo — e recursos. Cada ida dos tratadores ao Ecoparque envolve transporte, alimentação, hospedagem, salários e materiais. E, em breve, precisaremos construir uma caixa de transporte maior, reforçada e confortável, feita sob medida para ele.

Você pode ajudar. Faça uma doação avulsa ou mensal via PIX, participe de uma de nossas campanhas ou escolha um produto na nossa Página de Recompensas. Todo valor faz diferença. Vamos trazer Tamy para casa! 💛

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    Como parte da nossa série sobre as elefantas asiáticas do Santuário, hoje o destaque é Rana. Ela é a mais velha entre as residentes — tem pelo menos 65 anos, mas alguns registros indicam 75. Como nasceu na natureza e os documentos são conflitantes, preferimos acreditar que é mais jovem (e que ficará conosco por mais tempo).

Rana trabalhou cerca de 40 anos em circo. Depois disso, ficou dois anos em situação desconhecida até ser levada a um zoológico de hotel no litoral do Brasil, onde viveu por 7 anos. Passava os dias comendo, parada, e jogando objetos para pedir comida ou afastar pessoas. O recinto era cercado por fios eletrificados, sem árvores, e ela se abrigava em um galpão em ruínas.

No primeiro encontro, notamos que sua condição física não era boa. Tinha uma lesão antiga na pata dianteira esquerda, que a fazia andar com a perna esticada. Também apresentava feridas de pressão, mas o maior problema era na vulva: muito inchada, com suspeita de larvas no passado, e sem tratamento adequado. Apesar do carinho do veterinário, o hotel não tinha estrutura para cuidar dela. Quando chegou a hora de partir, Rana entrou tão rápido na caixa de transporte que nem conseguimos registrar o momento.

No Santuário, conheceu Maia e Guida, as únicas residentes na época. As apresentações foram calmas, mas Rana tentava se colocar entre as duas e se incomodava quando deitavam para dormir. Após alguns dias, elas deixaram claro que precisavam de espaço. Rana se afastou, explorou o recinto sozinha e, depois, voltou de forma mais equilibrada. Hoje, sabemos que essa experiência foi essencial para que ela se tornasse quem é: sensível, respeitosa e adaptável às necessidades das companheiras.

Quando Ramba chegou, Rana se animou, mas hesitou no primeiro contato. Depois, as duas se tornaram inseparáveis até a partida de Ramba, meses depois. Desde então, Rana manteve boas relações com todas, mas sua amizade mais próxima é com Mara. Admiramos Rana pela doçura, leveza e equilíbrio que trouxe à manada — e por tudo o que ainda representará para as elefantas que virão.

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    O fato de que muitas vezes você ouve a Pupy se ap O fato de que muitas vezes você ouve a Pupy se aproximando antes mesmo de vê-la é algo eternamente divertido. Muitos dos nossos apoiadores já compararam a cena a assistir dinossauros surgindo entre as árvores em Jurassic Park e — tirando a parte assustadora — é difícil discordar.

Neste vídeo, você ouve Scott chamando por Pupy, aparentemente sem resposta. Com o tempo, percebe um farfalhar e sabe que ela está por perto. Demora alguns instantes até que as árvores e arbustos comecem a se mover, e então, finalmente, Pupy aparece! A capacidade de se integrar completamente ao habitat é exatamente o que desejamos para ela. Pupy esperou décadas por essa chance de se perder na natureza, e somos gratos por ver o quanto ela abraçou essa oportunidade com tanta rapidez. Como sempre dizemos, é milagroso o quão rápido os elefantes conseguem retomar comportamentos naturais — mesmo aqueles que ficaram adormecidos por muitos e muitos anos.

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    O 'Sorriso de Domingo' desta semana é uma foto en O 'Sorriso de Domingo' desta semana é uma foto encantadora e um tanto engraçada da Pupy durante a checagem noturna. Scott e Kat foram até lá para uma alimentação noturna, e Pupy surgiu das árvores com uma mancha de fuligem de uma árvore queimada.

Como mencionamos em uma publicação anterior, Pupy tem derrubado e brincado com árvores que foram deixadas no recinto após um incêndio na área do santuário. Deixamos as árvores lá caso as elefantas africanas quisessem algo para empurrar e brincar em seu tempo livre. Dá para ver que Pupy aproveitou bem a oportunidade. Não sabemos se ela estava apenas se embolando com as árvores queimadas ou se estava realmente comendo alguma delas, mas não estamos preocupados — sabemos que o carvão vem de árvores e pode, na verdade, trazer benefícios à saúde. Então, Pupy está apenas fazendo o que elefantes naturalmente fazem: procurando coisas novas para brincar e alimentos saudáveis para experimentar!

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