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A Comunicação Química dos Elefantes

    Home ciência A Comunicação Química dos Elefantes
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    A Comunicação Química dos Elefantes

    By seb | ciência | 0 comment | 9 dezembro, 2013 | 2
    secreção glândula comunicação

    Secreção da glândula temporal durante o período de “Frenesi Sexual” (ou “Musth”). Mr. Nick. (©ElephantVoices)

     

     

     

     

     

    Os sinais químicos e olfatórios são fundamentais na comunicação entre elefantes. Frequentemente eles levantam a tromba e farejam o ar, ou usam sua extremidade para explorar o solo (em busca de sinais ou rastros de urina e de material fecal), além de  utilizarem-na também para farejar genitais, glândulas temporais ou a boca de outros elefantes. A comunicação química produz sinais duradouros e energeticamente eficientes.

    Os odores utilizados na comunicação química

    Os odores provenientes de urina, fezes, saliva e secreções da glândula temporal (uma grande estrutura multilobular que apresenta um orifício localizado entre o olho e a orelha) são os utilizados na comunicação química entre elefantes.

    Os elefantes podem também utilizar as secreções das glândulas interdigitais e tarsais (também conhecidas como meibomianas), no processo de comunicação. Essas secreções são frequentemente observadas juntamente com secreções do ouvido, que provavelmente também transmitem informações.

    secreção ouvido comunicação

    Secreção do ouvido (©ElephantVoices)

    O olfato

    Os elefantes possuem um olfato apurado e o utilizam constantemente, da mesma maneira que nós utilizamos nossa visão. Quando queremos saber mais sobre o que o elefante está pensando, ou para onde está dirigida a sua atenção, olhamos para a extremidade de sua tromba e não para o seu olhar (como faríamos, no caso dos humanos). A extremidade de sua tromba está sempre se movimentando, virando de um lado para o outro, de cima para baixo, para frente e para trás, captando novos cheiros e buscando informações, e acreditamos que lá se encontra o foco de sua atenção. Certa vez, observamos um elefante retornar ao nosso carro, que estava a uma distância de 50 metros, a fim de localizar um pequeno pedaço (menor que 0,5cm de diâmetro) de banana que havia sido descartado.

    testando os genitais - comunicação

    Testando os genitais (©ElephantVoices)

    testando urina - comunicação

    Testando urina (©ElephantVoices)

    O olfato do elefante é tão apurado que, em Amboseli, onde eles são mortos pelos guerreiros masai, observamos elefantes fugirem de masais que estavam a 2km de distância, além de fugirem de um carro que levava um grupo de guerreiros masai no dia anterior. Lucy Bates e colegas demonstraram, experimentalmente, que os elefantes classificam grupos étnicos humanos somente pelo olfato. Classificam pessoas de acordo com o grau de ameaça que elas representam. Em seu estudo, observou que os elefantes correram para mais longe e permaneceram em estado de alerta por mais tempo quando expostos a camisetas que haviam sido usadas por masais, quando comparados a camisetas usadas por um grupo de pessoas que não representavam uma ameaça.

    Numa ocasião, observamos a elefanta Virginia emitir um chamado para estabelecer contato bastante alto, depois de se deparar com um solo encharcado com a urina de sua filha Vida, que já estava separada de sua família por um período de dois dias.
    O trabalho experimental de Lucy Bates e colegas demonstrou que os elefantes são capazes, através de seu olfato, de saber onde se encontram os indivíduos de seu grupo.

    A tromba contém 150 .000 subunidades musculares

    tromba descansando - comunicação

    Tromba de elefante descansando (©ElephantVoices)

    A tromba é uma fusão do nariz com o lábio superior e contém, aproximadamente, 150.000 subunidades musculares. Embora obviamente tenha a função de captar água e alimento, também é utilizada na investigação tátil do meio ambiente, no olfato e no olfato vomeronasal. A sua extremidade contém dois tipos de vibrissas, além de pequenos corpúsculos e terminações nervosas livres. Estas características permitem que detecte vibrações, além de manipular objetos e transferir líquidos.

    Na cavidade nasal, existem sete cornetos nasais (os cães têm apenas cinco), estruturas ósseas convolutas com tecido especializado na detecção de hormônios e de diferentes cheiros.Estas estruturas contêm milhares de células receptoras do olfato. Quando um macho está no “Frenesi Sexual” (ou “Musth”), com seus níveis de testosterona muito elevados, ou a fêmea no estro, eles podem detectar hormônios ou moléculas químicas presentes na urina, nas fezes e em secreções das glândulas temporais, observando também a boca e a tromba, que refletem o estado psicológico do animal analisado.

    farejanto no modo periscópio - comunicação

    Três jovens farejando no modo “periscópio” (©ElephantVoices)

    Um elefante capta muita informação ao farejar, ou ele pode também coletar determinada substância com a extremidade de sua tromba. Uma vez feito isso, a informação química é transferida ao órgão de Jacobson, também conhecido como órgão vomeronasal, localizado no céu da boca, onde esta informação é analisada. Este comportamento é conhecido como resposta flehmen. A informação é então transferida ao cérebro. Em frente ao órgão de Jacobson existe uma pequena fileira de poros, conhecidos como fossas palatinas. Esses poros também podem intensificar a comunicação química, decifrando a informação molecular que foi levada à tromba, a fim de ser inspecionada.

    Às vezes, pode-se observar um elefante achatando a extremidade de sua tromba sobre um ponto de urina no solo, como se estivesse vedando seu material de interesse. Ele pode então inalar pela boca para, depois, soprar sobre a substância, presumivelmente aquecendo-a de forma que mais compostos voláteis sejam liberados da matriz líquida.

    Procure pesquisar as palavras “sniff” ou “sniffing”, ou “test” ou “testing” no ElephantVoices Gestures Database (Banco de Dados de Gestos da ElephantVoices), para saber mais sobre em que situações os elefantes usam seu olfato.

    Veja as referências principais do texto aqui.

    Leia o texto original no site da ElephantVoices.

    ciência, comunicação, comunicação dos elefantes, comunicação química, comunicação sísmica, comunicação tátil

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    O SEB

    O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização sem fins lucrativos que ajuda a transformar as vidas e o futuro dos elefantes cativos da América do Sul, devolvendo a eles a liberdade de poder ser quem querem e merecem ser – elefantes.

     

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    Santuário de Elefantes Brasil

    elefantesbrasil

    Nessa sexta de EleFact, queremos compartilhar mais Nessa sexta de EleFact, queremos compartilhar mais uma pesquisa científica que demonstra o quão verdadeiramente inteligentes os elefantes são. Em um estudo realizado em 2014, pesquisadores do Parque Nacional de Amboseli, no Quênia, reproduziram gravações de vozes de indivíduos pertencentes a dois grupos linguísticos diferentes: um cujos membros ocasionalmente ameaçavam e caçavam elefantes, e outro grupo que representava um risco menor para eles.

As gravações continham a mesma frase em dois idiomas distintos: “Olhe ali. Um grupo de elefantes está se aproximando.”

Em uma proporção de cerca de dois para um, os elefantes reagiram de forma defensiva — recuando e se agrupando — ao ouvir as vozes e os sons associados ao grupo mais ameaçador. O experimento foi então repetido, comparando as reações e os comportamentos dos elefantes diante das vozes de homens e de mulheres desse mesmo grupo considerado perigoso. Os elefantes reagiram de maneira menos defensiva às vozes femininas, possivelmente porque as mulheres incitam violência contra eles com menos frequência.

Esse estudo reforça algo que já sabemos sobre os elefantes: sua capacidade de compreender o comportamento humano e aspectos da linguagem vai muito além do superficial. A habilidade de reconhecer e responder a sons humanos na natureza demonstra tanto sua inteligência cognitiva quanto emocional. Além disso, a capacidade de identificar predadores e avaliar o nível de ameaça que representam é uma habilidade cognitiva crucial — e que certamente pode protegê-los na vida selvagem.

O estudo completo pode ser encontrado aqui:
https://www.pnas.org/content/111/14/5433
    Durante esta época festiva, somos lembrados do qu Durante esta época festiva, somos lembrados do quanto é uma honra contar com uma família de apoiadores do santuário tão generosa e empática. Independentemente de você celebrar esta data ou não, você ofereceu um presente aos elefantes ao acompanhar e compartilhar suas histórias, participar de nossas iniciativas de doação e buscar aprender mais sobre o que os elefantes em cativeiro precisam ao redor do mundo.

Somos gratos pelo que ainda está por vir para todas as meninas que vivem aqui e para aqueles que esperamos que, no futuro, chamem o Santuário de Elefantes Brasil de lar. Você ocupa um lugar especial na vida de Maia, Rana, Mara, Bambi e Guillermina. Às vezes, parece que a compaixão é algo difícil de encontrar, mas isso certamente não é verdade entre aqueles que amam os elefantes daqui.

Vocês estão conosco — e com as meninas — enquanto elas seguem seus caminhos de cura. Estamos sentindo a alegria e o carinho que acompanham esta época do ano e queremos compartilhar um pouco disso com vocês também. Boas festas e muito amor de todos nós do SEB, hoje e sempre. 🎄❤️
    Nesta tarde, fomos procurar Mara e Rana, que estav Nesta tarde, fomos procurar Mara e Rana, que estavam no Recinto 4. Seguimos de carro em direção a uma das áreas mais afastadas, onde imaginávamos que elas estariam (às vezes, durante a noite, elas entram em trechos mais arborizados), mas não havia sinal delas. Até que, ao nos aproximarmos da área do lago, vimos duas cabeças surgirem por cima da água.

Pouco a pouco, Rana e Mara caminharam até o jantar, depois de passarem um tempo se cobrindo de poeira — possivelmente para evitar picadas de insetos. Os elefantes são muito eficientes nisso, mesmo com o fato de oferecermos a eles repelente natural.

As duas aproveitaram a grama fresca, que havia sido cortada antes do início da estação chuvosa e estava na altura perfeita para beliscar. O tipo de grama que elas mais gostam cresce em abundância logo fora da cerca e também por todo o recinto, então cortamos um pouco e adicionamos aos “presentes” da tarde espalhados pelo habitat.

Mara ficou tão animada com os talos verdes e frescos de grama que se afastou de suas frutas e vegetais para saborear algumas mordidas. Quando já haviam terminado a maior parte da refeição, seguimos nosso caminho, observando as duas elefantas felizes, mastigando tranquilamente e abanando as orelhas.

Foto de Mara (esquerda) e Rana (direita)
    As elefantas asiáticas estão tão tranquilas que As elefantas asiáticas estão tão tranquilas que transmitem uma atmosfera de calma, e nós as observamos com paz e gratidão. Ao vê-las aqui, somos lembrados de como é essencial oferecer um santuário para elefantes, mesmo quando esse tempo não é tão longo quanto gostaríamos.

Este vídeo de Mara (à esquerda) e Rana (à direita), caminhando pelo pasto no Recinto 4, dá uma boa noção de como todo o santuário está verde neste momento. Todas as árvores exibem suas copas completas, caso as elefantas queiram se reunir sob sua sombra. As gramíneas estão no auge da doçura e na altura ideal para beliscar. (Quando crescem demais, a grama perde o sabor — e sim, nós já provamos.)

Essas duas amigas de longa data estão vivendo uma tarde muito parecida com tantas outras que têm tido ultimamente — e isso é algo muito bom. Elas parecem estar florescendo na companhia uma da outra e no ambiente que as cerca. Aqui, seguem lentamente pelo recinto, caminhando em direções diferentes. Às vezes gostam de ficar quase lado a lado; em outros momentos, ficam satisfeitas em explorar mais, embora geralmente permaneçam dentro do campo de visão uma da outra.

Ambas têm abordagens muito semelhantes para a vida cotidiana e parecem ter se acomodado com tranquilidade em seus anos geriátricos.
    Agora que a estação das chuvas se estabeleceu, c Agora que a estação das chuvas se estabeleceu, começamos a realizar o tipo de manutenção detalhada das patas que é difícil de fazer do meio para o fim da estação seca, quando as unhas e as almofadas ficam duras demais para serem aparadas. As primeiras elefantas a passar por esse cuidado são Guillermina e Maia.

As patas de Guille não estão tão ruins, mas há alguns pontos que precisam de atenção. Depois de anos permanecendo sobre superfícies insalubres, já esperávamos encontrar algumas camadas de infecção, e de fato acabamos revelando algumas durante o trabalho nas patas. Neste momento, não é nada grave, mas queremos tratar a questão antes que se torne um problema. Na última vez em que fizemos esse cuidado com ela, nada havia sido identificado, mas conforme as camadas vão crescendo, às vezes mais coisas acabam aparecendo.

As patas de Maia, de modo geral, estão em boas condições e precisam apenas de alguns retoques.

As duas elefantas foram levadas ao galpão em dias alternados, pois eram as mais próximas dos tratadores. Esta foi a primeira vez que nossa cadela Stella esteve por perto durante uma sessão grande de aparo; ela mantém uma distância segura das elefantas, observando tudo um pouco mais afastada.

As elefantas que recebem a maior parte da manutenção durante a estação chuvosa acabam produzindo mais aparas do que elefantas como Rana, que recebem cuidados regulares nas patas devido aos seus problemas. Esses pedaços maiores são especialmente atraentes para os cães, por motivos que só eles conhecem. Muitos ficam interessados em tentar comer os restos, assim como cães que mastigam cascos de vaca ou coisas parecidas — mas esses “lanchinhos” quase nunca fazem bem para o estômago dos filhotes.

Stella, ainda nova em todo esse processo, decidiu que era importante lidar com os restos descartados à sua maneira — enterrando-os. Ela criou um sistema próprio: pegava os pedaços, levava até a terra e enterrava cada carga em seu próprio buraco. Ao final da sessão de cuidados com as patas, ela estava exausta com tanto esforço; toda essa “limpeza” realmente deu trabalho. Ou Stella acha muito importante manter tudo organizado… ou está tentando cultivar elefantes no chão.
    Ainda estamos com Kenya em nossos pensamentos, mas Ainda estamos com Kenya em nossos pensamentos, mas hoje também temos a oportunidade de celebrar uma de nossas residentes mais antigas e uma de nossas elefantas mais velhas: Rana.

Quando conhecemos Rana, em 2018, ela vivia em uma combinação de zoológico, hotel e parque aquático no litoral brasileiro. Seu recinto ficava no alto de uma colina, era pequeno, cercado por fios eletrificados e oferecia pouquíssimos estímulos físicos ou mentais. Havia uma construção deteriorada onde ela às vezes ficava, e sabíamos que um habitat amplo de santuário faria uma diferença profunda em sua saúde física e emocional.

Naquela época, Rana buscava atenção jogando objetos ou seguindo as pessoas em busca de comida. Seus tratadores, muitas vezes, cediam, reforçando comportamentos indesejados. Embora muitos tivessem medo dela, também havia carinho e admiração — algo raro em situações de cativeiro. A veterinária que a acompanhava queria o melhor para Rana, mas tinha acesso limitado à medicina especializada em elefantes, e até avaliações básicas eram difíceis de realizar naquele ambiente inseguro.

Quando chegou o momento de entrar na caixa de transporte para sua viagem ao santuário, Rana entrou com uma rapidez surpreendente. Ela talvez não soubesse exatamente o que a aguardava, mas parecia pronta para o desafio.

Após sua chegada ao Santuário de Elefantes Brasil, a agressividade ficou quase totalmente no passado. Com tempo e espaço próprios, Rana começou a aprender a se relacionar com outras elefantas e hoje se tornou uma espécie de irmã para todas, parecendo saber exatamente o que cada uma precisa para se adaptar à vida em santuário.

Hoje celebramos 7 anos da chegada de Rana ao SEB. Ela é doce com suas amigas, clara na comunicação com seus tratadores e cheia de personalidade. Este vídeo mostra um momento especial de seus primeiros dias conosco — e, embora hoje não possamos mais filmar assim, Rana continua se expressando do seu jeito, às vezes “guinchando” com toda a força durante os momentos de tratamento.
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