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A Comunicação Tátil dos Elefantes

    Home ciência A Comunicação Tátil dos Elefantes
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    A Comunicação Tátil dos Elefantes

    By seb | ciência | 0 comment | 5 janeiro, 2014 | 1

    Elefantes são animais extremamente táteis. Eles se tocam propositalmente usando suas trombas, orelhas, presas, patas, rabos, e até mesmo seu corpo inteiro. Interações táteis entre elefantes ocorrem durante uma ampla gama de contextos, incluindo agressividade, defesa, afiliação, sexo, diversão, cuidados com o outro e exploração.  A comunicação tátil é fundamental para esses animais.

    Dependendo de como suas presas são empregadas, elefantes podem usá-las para cutucar agressivamente outro elefante, para levantar gentilmente um bebê de uma poça de lama, ou para expressar solidariedade durante uma cerimônia de saudação.

    Os elefantes frequentemente usam suas orelhas para esfregar outros de maneira afetiva ou por brincadeira, e seus rabos para golpear com força ou gentilmente checar a presença de um filhote.

    Comunicação Tátil dos Elefantes 1

    Interações táteis entre Elefantes Asiáticos. (©ElephantVoices)

    Uma tromba de elefante pode ser usada para acariciar, tranquilizar ou ajudar um filhote, explorar os genitais, boca ou glândulas temporais de um mebro da família, para tocar ou explorar o corpo de um elefante morto, para tocar ou empurrar outro elefante enquanto brincam. Em contextos de mais agressão ou defesa, um elefante pode usar sua tromba para dar uma bofetada ou bloquear o adversário, ou alcançar e tocar outro elefante para restabelecer sua confiança, enquanto enfrentam um predador. Em contextos sexuais, elefantes usam suas trombas para explorar, testar e controlar os movimentos de outro.

    Elefantes usam suas patas para chutar agressivamente ou por brincadeira, ou para explorar, acariciar ou ajudar em uma situação aflitiva. E um elefante pode usar sua cabeça e seu corpo inteiros para empurrar agressivamente ou impor-se sobre outro, esfregar-se sensualmente em outro de uma maneira amistosa ou para convidar uma fêmea para um contexto sexual.

    Detalhes e imagens sobre as interações táteis dos elefantes podem ser encontrados no Banco de Dados de Gestos da ElephantVoices.

    Comunicação Tátil elefantes africanos 2

    Contato social por fricção em Elefantes Africanos. (©ElephantVoices)

    O Sentido do Tato

    Quando pensamos sobre nosso sentido humano do toque, imediatamente nos vêm à cabeça nossas sensitivas mãos. Da mesma forma, quando imaginamos o sentido de toque dos elefantes, pensamos primeiro em sua tromba preênsil (capaz de agarrrar), pois é com a tromba que os elefantes, na maioria das vezes, tocam outros. Um elefante é capaz de usar sua tromba para perceber diferenças de espessura de sulcos ou ranhuras tão pequenas quanto 0,25 mm.

    As extensivas especializações sensoriais e motoras da tromba permitem delicadas manipulações tanto de objetos grandes como pequenos, e contêm alguns dos tecidos mais sensíveis já estudados. Chamados de Corpúsculos de Pacini, essas células são compostas por membranas concêntricas de tecido conjuntivo, como as camadas de uma cebola, com um líquido viscoso preenchendo seus vazios. Movimentos ou vibrações alteram essas camadas, estimulando as terminações nervosas e enviando um sinal para o cérebro.

    Comunicação Tátil Elefantes Africanos 3

    Interação tátil entre Elefantes Africanos. (©ElephantVoices)

    Os Corpúsculos de Pacini também são encontrados em outros mamíferos, como por exemplo nas pontas dos dedos dos humanos, mas estão presentes de forma mais densa particularmente na tromba dos elefantes. A habilidade dos elefantes de detectar vibrações sísmicas sugere que essas mesmas células estão presentes também nas solas de seus pés. Você pode ler mais sobre os Corpúsculos de Pacini aqui.

    Link para o texto original da ElephantVoices.

    ciência, comunicação, comunicação dos elefantes, comunicação tátil

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    O SEB

    O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização sem fins lucrativos que ajuda a transformar as vidas e o futuro dos elefantes cativos da América do Sul, devolvendo a eles a liberdade de poder ser quem querem e merecem ser – elefantes.

     

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    Feliz Sexta de EleFact. À medida que as estaçõe Feliz Sexta de EleFact.
À medida que as estações mudam, elefantes na natureza costumam atravessar diferentes habitats e ambientes em busca de recursos melhores, como água ou alimento. Hoje, queremos analisar alguns desses padrões migratórios.

Elefantes asiáticos e africanos migram anualmente e parecem seguir as mesmas rotas — ou rotas semelhantes — a cada ano. Dependendo das condições ambientais, as distâncias percorridas por diferentes manadas podem variar. Durante uma estação seca prolongada, por exemplo, já foram registradas migrações de elefantes africanos que ultrapassaram 100 quilômetros. Eles geralmente migram no início da estação seca, entre junho e novembro. Em busca de água e outros locais mais favoráveis, atravessam altas temperaturas para encontrar rios e outras fontes hídricas. Quando a estação das chuvas chega, entre outubro e dezembro e entre março e junho, as manadas retornam às suas regiões de origem, onde são recebidas pela vegetação verde e renovada que a chuva fez brotar em sua ausência.

As migrações podem ocorrer de diferentes maneiras entre as manadas. Em alguns casos, grupos familiares podem se separar do grupo maior, algo que pode ocorrer em resposta à escassez de alimento durante migrações na estação seca. Se os recursos forem limitados, pode ser mais eficiente viajar em pequenos grupos do que em uma grande manada. Quando isso acontece, o grupo costuma ser liderado por uma fêmea dominante na frente e outra atrás, que protege a retaguarda. Os membros mais jovens viajam entre as duas, para proteção e supervisão.

Esses padrões migratórios são essenciais para que elefantes selvagens prosperem e consigam lidar com as mudanças sazonais. Esses comportamentos inatos demonstram a inteligência e a postura proativa que elefantes têm em relação a si mesmos e às suas manadas.
    Já fazia um tempo desde que não tínhamos um ví Já fazia um tempo desde que não tínhamos um vídeo de perto com Rana e Mara, e seus tratadores aproveitaram a oportunidade para um rápido encontro quando as meninas chegaram ao cercado recentemente, após o café da manhã. As duas elefantas costumam ir até o galpão ou anexo assim que terminam de comer, bem na hora em que começam seus tratamentos. Rana recebe cuidados diários nas patas, enquanto Mara passa por checagens duas vezes por semana, a menos que surja alguma necessidade extra. Ambas recebem petiscos adicionais estejam em tratamento ou não — então quase sempre estão prontas quando chega a hora da sessão com a equipe. Rana pode ser bem persistente quando tenta convencer alguém perto do cercado a lhe dar mais lanchinhos, e não se importa nem um pouco em abrir bem a boca como uma sugestão gentil.

Aqui, é Mara quem se aproxima de nós, provavelmente na esperança de alguns pedacinhos extras de fruta ou de um pouco de carinho. Ela é muito delicada e não insiste nem força seu pedido. Tanto Rana quanto Mara parecem sonolentas, o que não é incomum depois do café da manhã. A câmera conseguiu registrar os rostos deslumbrantes das duas elefantas, mesmo que estejam um pouco com sono. Dá para ver os olhos dourados tão característicos de Mara, entre os mais únicos que já vimos. Às vezes, quando Mara olha para você, dá para sentir o quanto ela é inteligente, observando atentamente tudo o que acontece ao seu redor. Os olhos castanhos de Rana pedem que você realmente a enxergue — e quando ela percebe que você a vê de verdade, seu rosto se suaviza em ternura. Convidamos você a relaxar e ouvir o suave balançar de suas orelhas ao vento; é um som delicado e gentil, e escutá-lo é um prazer simples.
    Kenya é uma verdadeira fashionista quando o assun Kenya é uma verdadeira fashionista quando o assunto são os “chapéus” de feno. Você pode notar que o feno de alfafa que ela coloca sobre a cabeça não se desfaz da mesma forma que o feno de capim que as elefantas asiáticas comem. Ela também recebe feno de capim, mas prefere a alfafa, então é esse que ela escolhe para usar. Quando elefantas como Guille e Maia brincam com o feno delas, ele se espalha com mais facilidade e acaba ficando por toda a cabeça e o dorso. (As elefantas asiáticas não comem feno de alfafa, pois, em geral, ele tem mais proteína do que seus organismos conseguem processar adequadamente.)

Com uma tromba tão habilidosa, seria de se esperar que Kenya a usasse para pegar seus lanches, ainda mais quando estão tão convenientemente posicionados. Mas, muitas vezes, quando decide dar uma mordida, ela prefere bater as orelhas de propósito ou balançar a cabeça até o feno cair. Aqui, ela usa o método das orelhas — que funciona de forma surpreendentemente eficaz. Parece um ótimo lugar para armazenar um lanchinho, e ela pode escolher quando aproveitar a qualquer momento do dia!
    Rana e Mara têm aproveitado tudo o que a estaçã Rana e Mara têm aproveitado tudo o que a estação das chuvas oferece. Há visitas ao lago e muito pastejo sob as chuvas quase diárias. Todos os elefantes parecem prosperar com a chuva, e Rana e Mara são frequentemente vistas relaxando em estilo “vovós”, tanto durante as tempestades quanto sob a garoa leve — embora, às vezes, também busquem abrigo sob a copa das árvores. Acho que todos nós temos momentos em que preferimos ficar secos. Muitas pessoas perguntam se abrimos o galpão para elas durante as tempestades, e abriríamos se algum dia demonstrassem interesse em entrar — mas isso nunca aconteceu.

Ao longo dos anos, já tiramos centenas de fotos de uma Mara bem enlameada. Às vezes, ela pode ser vista soltando seus guinchos enquanto exibe a cor da lama que espalhou sobre si — tudo depende da parte do habitat por onde estão caminhando e do tipo de terra encontrada ali. Como resultado de toda essa umidade, a pele dela está em ótimo estado. Quando sai molhada do lago e realmente limpa, ela brilha tanto quanto seus olhos dourados. Rana não está tão suja quanto Mara aqui, mas ainda assim está reluzente e molhada. As duas elefantas têm uma energia tão tranquila que, só de observá-las, já se cria um clima de calma ao redor do lugar que escolheram. Elas sabem que podem ir e fazer o que quiserem, quando quiserem, e essa tranquilidade é um reflexo de como o santuário lhes dá autonomia — e a oportunidade de ficarem bem enlameadas sempre que desejarem. 💛
    Todos sabemos que a Kenya faz parte do clube das ' Todos sabemos que a Kenya faz parte do clube das 'chapéus de feno', junto com algumas de nossas elefantas mais estilosas, especialmente Maia e Guille. O Sorriso de Domingo desta semana mostra um dos looks fashion da Kenya, com um floco de feno de alfafa delicadamente pousado sobre sua cabeça. Ela se empolga ao se cobrir de terra, chegando até a jogar um pouco nos próprios olhos em certo momento. Talvez ela não seja sempre a elefante mais graciosa, mas certamente é cheia de charme. Este vídeo é curtinho, mas é impossível não compartilhar tanta fofura.
    O EleFact desta semana traz um pouco mais de detal O EleFact desta semana traz um pouco mais de detalhes sobre um tema do qual sempre falamos: as patas dos elefantes. Mais especificamente, vamos observar o que as patas de um elefante têm em comum com os nossos pés.

Por muitos anos, pesquisadores compararam a morfologia das patas entre diferentes espécies e analisaram como a anatomia afeta a vida de cada animal. Há semelhanças importantes entre as patas de cães, cavalos, elefantes e humanos. Em todas essas espécies, as estruturas das patas funcionam como uma “plataforma de transmissão de carga”, que ajuda no equilíbrio, na sustentação e na movimentação.

Nos elefantes, tanto os membros posteriores quanto as patas dianteiras são considerados semi-plantígrados e se assemelham bastante às patas humanas. Os tarsos e metapodiais formam um arco, como os nossos. Assim como nas patas dos cães, os dedos dos elefantes ficam orientados para baixo e não tocam diretamente o chão, sendo conectados à unha. Existem almofadas distais entre os tendões e ligamentos, compostas por estruturas nervosas extremamente sensíveis. Isso torna a parte distal da pata uma das regiões mais sensíveis de todo o corpo do elefante, até mais do que a tromba.

O arco e a almofada das patas também lembram o “cascos-froxo” dos cavalos, aquela estrutura triangular que fica na parte inferior do casco e ajuda a amortecer impactos e distribuir o peso do animal durante a locomoção.

As semelhanças com as nossas próprias patas ajudam a compreender melhor as sensibilidades e os problemas associados às patologias de pata em elefantes. Muitas vezes compartilhamos sobre as questões e tratamentos de patas das nossas elefantas Rana e Kenya, e saber que a estrutura das patas dos elefantes é tão semelhante à nossa ajuda a ampliar a compreensão sobre o desconforto que sentem — e sobre as consequências que a vida em cativeiro pode causar em uma parte tão essencial do corpo desses seres tão especiais.

Foto de Mara
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