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Falecimento de Pocha

Sabemos que todos estavam esperando para saber mais sobre o que aconteceu para causar o falecimento da nossa querida Pocha. Devido à especificidade dos testes, limitações laboratoriais e apresentação atípica da doença, um relatório preliminar inicial não foi criado pela equipe de patologia da universidade, como inicialmente prevíamos. O relatório recém-divulgado afirma que Pocha teve comprometimento extenso e crônico de seus órgãos internos e a causa oficial da morte está sendo listada como doença renal crônica grave em associação com a doença inflamatória granulomatosa, em resposta a uma micobactéria. No fundo, isto significa que Pocha contraiu uma infeção por Mycobacterium tuberculosis que, durante a necropsia, se apresentou de forma atípica. Geralmente, o Mycobacterium tuberculosis é uma doença pulmonar (pulmão ou respiratória) que pode se espalhar para outras áreas do corpo. No entanto, não havia indicação de infecção nos pulmões de Pocha, apenas na cavidade abdominal. A equipe de patologia acredita que a micobactéria entrou em sua cavidade abdominal através de úlceras significativas que existiam na parede do estômago. Esta infecção causou danos extensos em toda a sua cavidade abdominal, incluindo baço, estômago, intestinos, fígado e gânglios linfáticos. Sua cavidade torácica apresentava-se como ‘normal’.

Embora o Mycobacterium tuberculosis seja comum entre elefantes cativos na América do Norte, Europa e Ásia, é raro na América do Sul. Os climas da América do Sul, que geralmente são mais quentes, não exigem que os elefantes fiquem confinados dentro de recintos internos com má circulação de ar por longos períodos de tempo, uma situação que cria um terreno fértil para micobactérias. No entanto, até que as paredes do recinto foram abertas para o treinamento, o recinto de concreto onde Pocha e Guillermina moravam tinha uma circulação de ar muito ruim, pouca luz natural e permanecia úmida, o que pode abrir a porta para vários agentes infecciosos.

É imperativo notar que os elefantes não são portadores naturais de nenhuma espécie de micobactéria. A infecção é contraída de fontes externas. No caso do Mycobacterium tuberculosis, geralmente é transmitido das pessoas para os elefantes. Pocha e Guille foram testados para micobactérias antes do transporte, de acordo com os requisitos sanitários de importação, mas foram examinados para uma cepa diferente. No entanto, com base na extensão da infecção encontrada em seu corpo, nos granulomas que ela desenvolveu em resposta e no impacto em seus órgãos, acredita-se que esse processo tenha começado há pelo menos vários anos.

Então, fica a pergunta: Qual é o risco para os outros elefantes?

Guille e Tamy têm potencial para exposição, pois ambos moravam na mesma instalação com Pocha. Já iniciamos testes adicionais para Guille e, assim que o Ecoparque Mendoza puder adiantar o treinamento de Tamy, ele receberá testes também.

Devido ao clima e ao design das instalações do Santuário de Elefantes Brasil, existe um risco, embora mínimo, de que a infecção possa ser transmitida a outras pessoas. No momento, estamos trabalhando para trazer métodos de teste adicionais e mais precisos de fora do Brasil para monitorar ainda mais a saúde dos elefantes do santuário. Uma das anormalidades na necropsia de Pocha é a ausência de granulomas ou outras evidências de infecção nos pulmões. Esta apresentação atípica de infecções por micobactérias sugere uma diminuição do risco de exposição a outras pessoas através da respiração, a forma mais comum de transmissão. Em outras palavras, como a doença não existia em seu sistema pulmonar, ela provavelmente não poderia transmitir a doença a outras pessoas pela respiração. Os tratadores estavam sob protocolo de máscara contínuo devido ao Covid-19, o que seria um equipamento de proteção recomendado nesses cenários. Além disso, quem mora no Brasil e na Argentina é vacinado contra a tuberculose.

Devido à distância física entre os elefantes asiáticos do Ecoparque Mendoza e Kenya, a solitária elefanta africana, o risco de transmissão da doença de Pocha para Kenya é mínimo. No entanto, ela também receberá testes adicionais para monitorar seu estado de saúde. Atualmente, seu exame de sangue de linha de base não mostra nenhum problema, embora seja possível estar infectada e ainda ter parâmetros sanguíneos normais. No entanto, com as diferenças entre os projetos das instalações do recinto de Pocha e Guillermina e o da Kenya, é menos provável que a doença seja abrigada no interior de seu recinto.

No Santuário, os elefantes asiáticos e africanos serão alojados e manejados separadamente e, portanto, os elefantes africanos não terão risco de contaminação.

O Ecoparque Mendoza e o Santuário de Elefantes Brasil estão comprometidos com a saúde dos elefantes e com as equipes de cuidados com os elefantes. Ambas as instalações estão atualmente realizando testes e protocolos operacionais para continuar a garantir a segurança de todos os envolvidos.

A doença de Pocha é um reflexo da capacidade dos elefantes de mascarar o desconforto, mas também revela sua tenacidade em permanecer o mais saudável possível pelo maior tempo possível. Acreditamos sinceramente que ela permaneceu forte até saber que sua filha poderia ter uma vida de liberdade, momento em que ela se sentiu à vontade para partir. Até hoje, ficamos surpresos ao olhar para as fotos tiradas poucos dias antes da morte de Pocha e achar incrível que ela parecesse tão radiosa com tudo o que estava acontecendo internamente. Os elefantes e sua resiliência insondável nunca deixarão de nos surpreender.

A verdade sobre este assunto permanece simples: as vidas em cativeiro que os elefantes suportam antes de chegarem ao Santuário causam danos irreparáveis aos seus corpos. Embora possa haver casos em que podemos retardar a progressão da doença, como tentamos fazer com as patas de Lady, há algumas coisas que simplesmente não podemos consertar. À medida que os elefantes envelhecem, seus sistemas imunológicos geralmente enfraquecem e eles se tornam mais suscetíveis a doenças.

A doença de Pocha e sua morte prematura são um exemplo do porquê o Santuário existe – porque uma vida em cativeiro insalubre não é adequada para elefantes; temos que fazer melhor por eles. Não podemos continuar negando o que eles nos mostram repetidamente.

Entendemos que esses resultados podem fazer com que você tenha perguntas adicionais. Infelizmente, devido às complexidades deste caso e à compreensão e linguagem médica necessárias para discutir com precisão a situação de Pocha, não podemos responder a perguntas nas redes sociais ou por meio de solicitações individuais. Há muitas perguntas sobre as quais nós mesmos gostaríamos de obter mais informações, mas essas respostas não existem neste momento e podem nunca existir. Tudo o que podemos dizer agora é que discutiremos mais informações se e quando houver mais para compartilhar. Obrigado por seu amor por Pocha e seu apoio contínuo a Guillermina e a todos os elefantes do Santuário de Elefantes Brasil.

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O SEB

O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização sem fins lucrativos que ajuda a transformar as vidas e o futuro dos elefantes cativos da América do Sul, devolvendo a eles a liberdade de poder ser quem querem e merecem ser – elefantes.

 

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Santuário de Elefantes Brasil

elefantesbrasil

Depois de passar cerca de 40 anos no mesmo recinto Depois de passar cerca de 40 anos no mesmo recinto, Kenya está conhecendo um mundo cheio de novos cheiros, sons e paisagens em sua viagem rumo ao santuário. É difícil imaginar como tudo isso deve estar sendo para ela.

Mesmo enfrentando essas novas experiências e se sentindo um pouco insegura, Kenya continua mostrando sua personalidade única e seu espírito. Quando o caminhão partiu do Ecoparque Mendoza, ela soltou dois grandes sons de trombeta — e segue com muito a dizer.

Hoje, ela está comendo e bebendo mais, e deixa bem claras suas preferências — avisou que não está com vontade de comer maçãs derrubando cada uma para fora do caminhão. Às vezes, pede um pouco de espaço e aprecia momentos tranquilos saboreando seus petiscos.

Ao longo da viagem, a equipe vai seguir ouvindo e respondendo à Kenya, cuidando de suas necessidades emocionais tanto quanto das físicas.

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O começo do dia foi assim, com o nascer do sol, e O começo do dia foi assim, com o nascer do sol, e a equipe já de volta à estrada.
Scott compartilhou uma atualização sobre como foi a noite: Kenya estava um pouco agitada — o que é compreensível, considerando sua natureza sensível.

A manhã está fria, e a jornada continua. Scott e a equipe esperam trazer novas informações na próxima parada. Estamos fazendo o possível para traduzir e legendas os vídeos. 

Obrigado a todos por tornarem essa mudança possível.
Não conseguiríamos fazer isso sem vocês. 💜 

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KENYA ESTÁ VINDO! Assista a Live do Scott, direto KENYA ESTÁ VINDO!
Assista a Live do Scott, direto de Mendoza!
#elefantes #elefantesbrasil #seb #santuariodeelefantes #santuariodeelefantesbrasil #vempramanada #vemkenya #vamoskenya #kenyanaestrada
O dia tão esperado chegou! Kenya está a caminho O dia tão esperado chegou! Kenya está a caminho do Santuário de Elefantes Brasil. Depois de uma longa jornada, ela será a segunda elefanta africana — depois de Pupy — a se juntar à nossa manada.
Scott e a equipe passaram alguns dias em Mendoza acompanhando a Kenya. Como Pupy, ela mostrou insegurança com o fechamento da porta da caixa de transporte. Por ser uma elefanta sensível, parte essencial do nosso trabalho tem sido conquistar sua confiança para que se sinta segura. Com dedicação dos tratadores e muita paciência, Kenya finalmente demonstrou tranquilidade.
A caixa tem uma câmera, permitindo monitoramento durante toda a viagem. A equipe fará paradas frequentes para garantir água, comida e conforto. Elefantes costumam ficar em pé por longos períodos (alguns em cativeiro não deitam por semanas ou até anos), então ela estará segura durante o trajeto.
A equipe do Ecoparque Mendoza acompanhará a caravana até o santuário e poderá ver os primeiros passos da Kenya rumo a uma nova vida. Vinda de um ambiente estéril, o contato com a natureza será essencial para seu processo de cura — física e emocional.
Vamos compartilhar atualizações frequentes nas redes sociais Em breve a página de atualizações estará no ar, assim como a possibilidade de adotar Kenya! Você pode fazer parte dessa jornada, através de comprartilhamentos, doações ou compras em nossa lojinha.
Estamos honrados por acompanhar a Kenya nesta nova fase. E felizes por ter você com a gente.
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Todos já vimos a Pupy mastigando capim e galhos, Todos já vimos a Pupy mastigando capim e galhos, e as elefantas asiáticas estão quase sempre pastando. Por isso, no EleFact desta sexta, vamos falar sobre o quanto os elefantes comem por dia — e por quê.

Aqui no santuário, eles se alimentam de capim, raízes, cipós, árvores e outras vegetações. Também oferecemos feno e alimentos naturais como complemento. Isso nos ajuda a monitorar o apetite e identificar possíveis sinais de problemas de saúde ou comportamento.

Uma das razões pelas quais os elefantes precisam de tanto espaço é que eles passam a maior parte do dia comendo — entre 15 e 20 horas. Esse tempo é essencial para que consigam absorver os nutrientes que obteriam na natureza. Eles podem ingerir até 150 kg de vegetação por dia. Esse número varia conforme a estação e a disponibilidade de alimentos, mas, como têm acesso constante à água aqui, o apetite deles não é tão afetado por períodos de calor ou seca.

Além de serem animais grandes, que exigem muita energia para se manter, os elefantes passam o dia se deslocando — seja no santuário ou na natureza. Mas o principal motivo de comerem tanto é que boa parte do que ingerem não é digerida: apenas 45% a 60% do alimento é realmente aproveitado. O restante é eliminado pelas fezes, sem que os nutrientes sejam absorvidos. Por isso, eles estão sempre em busca de mais comida.

O espaço que temos no santuário permite que os elefantes se movimentem bastante e que as fontes naturais de alimento tenham tempo para se regenerar. A Pupy, por exemplo, tem derrubado algumas árvores no recinto das fêmeas africanas — algo típico de elefantes africanos —, mas há espaço suficiente para isso, e a expansão em andamento vai garantir esse equilíbrio também no longo prazo.

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Não faz muito tempo, Maia e Bambi estavam no Reci Não faz muito tempo, Maia e Bambi estavam no Recinto 3, perto do galpão, quando Mara decidiu se aproximar devagar, já que estava no recinto vizinho. (Rana pastava tranquilamente no Recinto 5, que é maior.) Maia foi até Mara, e as duas se tocaram suavemente com as trombas, de forma breve e gentil.

Bambi, por sua vez, ficou atrás de Maia. Aos poucos, foi caminhando na direção de Mara, com certa hesitação, até que começou a se afastar, chamando por Maia. Ela parecia um pouco desconfortável e buscava em Maia uma referência de segurança. Mara se aproximou vagarosamente de Bambi, que começou a se afastar em outra direção, então Maia resolveu seguir Bambi em direção aos recintos maiores — talvez para garantir que sua amiga se sentisse segura e acolhida. Bambi caminhava, depois parava para esperar Maia, fazendo questão de manter sua amiga por perto. Mara se aproximou ainda mais de Bambi, que então se virou e decidiu apressar o passo para manter uma distância confortável entre as duas.

Não foi um encontro marcante em termos de ações, mas certamente foi significativo por mostrar uma interação entre os dois grupos de elefantas. Recentemente, Bambi vinha prestando muita atenção nos sons de Mara enquanto ela fazia sua própria “festa” solitária, mas suas inseguranças pareciam deixá-la reticente, e ela preferiu ficar o tempo todo ao lado de Maia. Apesar de Maia possivelmente estar curiosa sobre Mara, o mais importante para ela foi garantir que sua amiga se sentisse segura.

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