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Em Memória da Guida

Guida foi resgatada no dia 11 de outubro de 2016 e morreu no dia 25 de junho de 2019 no Santuário de Elefantes do Brasil, com aproximadamente 44 anos de idade.

A realidade de perder a Guida é dura, e, honestamente, estamos tentando não pensar nisso ainda. É mais fácil estar presente para a Maia e a Rana se não nos permitirmos afundar na perda, e a perda é ainda muito mais significativa para elas. Enquanto estávamos sentados falando sobre a Guida, perguntei ao Scott se ele havia percebido que cada elefante é diferente, na aparência e na personalidade, mas que quando eles estão caídos, seu corpo falhando, todos eles parecem ser iguais. No rosto da Guida, podíamos ver muitos outros elefantes que haviam passado pelo mesmo. Ele disse que é seu espírito que você está observando no santuário. O brilho, a vida, seu eu interior que transparece e se transforma no que eles são no exterior assim como no interior, é quem eles aparentam. Quando aquela alma enfraquece, eles começam a parecer mais como um elefante.

HISTÓRICO

A Guida era rebelde e muito alegre, e sua recuperação no santuário nos impressionou. Quando a conhecemos, ficamos preocupados com o seu futuro no santuário. Ela havia se tornado tão desconectada, tão perdida num mundo de movimentos estereotipados que não sabíamos como fazê-la sair dele. No entanto, dentro das primeiras 24 horas ela decidiu dar à Maia uma segunda chance e curtir tudo que o santuário tinha a oferecer. Apesar de que nos preocupávamos com a fragilidade dela, ela imediatamente nos mostrou que era mais forte do que poderíamos imaginar. Ela nos abençoou permitindo-nos fazer parte do ser extraordinário que ela era. Era difícil imaginar uma falha na sua armadura, pois ela estava sempre cheia de vida. Mas um dia nós as encontramos presa num lugar onde ela não deveria estar. Era uma trilha estreita, e ela simplesmente não estava a fim de passar uma pata sobre a outra. Guida era a nossa menina que escolhia os caminhos difíceis. Essa situação era completamente fora do normal. O obstáculo estava muito mais na sua cabeça do que na realidade. Não sabíamos por que ela se sentia presa, mas a ajudamos a sair alargando a trilha um pouco com galhos e encorajamento verbal, e ela conseguiu seguir adiante.

 

Um certo dia, achou que estava presa num córrego que tinha poucos centímetros de profundidade e largura. Seu corpo estava visivelmente exausto; suas pernas dobravam ligeiramente de vez em quando. Tivemos que usar uma retroescavadeira para ajudá-la a sair quando vimos que não iria sair sozinha. Durante o processo, ela dava um passo ou dois, se encostava num monte de terra para descansar, dava mais um passo. Quando conseguiu sair, ela se deitou. Nós lhe aplicamos um soro, injetamos vários remédios, e coletamos amostras de sangue, enquanto permitíamos que seu corpo descansasse e se recuperasse. No entanto, depois de algum tempo, sua respiração tornou-se esporádica, os silêncios se estenderam até que tudo simplesmente parou. Sem mais nem menos, a Guida deixou esse mundo, que imediatamente pareceu mais vazio. Havia algo sobre a Guida que tornava impossível não se apaixonar por ela. Ela tinha um lado brincalhão, tolo, afetuoso, carismático e teimoso e olhos que atraíam você e faziam com que você pudesse ver dentro de sua alma. Nunca haverá outra como ela.

 

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Maia e Guida…

A conexão entre amigos não pode ser quebrada por acaso; nenhum intervalo de tempo ou espaço pode destruí-la. Nem mesmo a morte pode separar amigos verdadeiros. — John Cassian

Quando a Maia veio para o santuário, ela era uma menina raivosa, uma identidade que ficou bem para trás. A maior razão para que isso mudasse foi a Guida. Ela se permitiu ser vulnerável para um elefante que a havia machucado repetidamente no passado, a ser sua amiga e a guiar para lidar com suas emoções e permitir que sua beleza interior aflorasse. A Maia é quem ela é hoje, porque a Guida decidiu fazer da recuperação da Maia uma prioridade tão grande quanto a sua própria. Maia perdeu um pedaço de seu coração, e estamos muito tristes por ela.

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O SEB

O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização sem fins lucrativos que ajuda a transformar as vidas e o futuro dos elefantes cativos da América do Sul, devolvendo a eles a liberdade de poder ser quem querem e merecem ser – elefantes.

 

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Santuário de Elefantes Brasil

elefantesbrasil

Era hora do café da manhã e, mais uma vez, os tr Era hora do café da manhã e, mais uma vez, os tratadores alimentaram Pupy e Kenya em baias vizinhas no galpão. Pupy ainda tem seus momentos de indecisão, em que parece estar analisando os comportamentos de Kenya, mas também tem ocasiões em que, sozinha, demonstra toda a sua confiança. Este é um pequeno vídeo mostrando Pupy caminhando — talvez até desfilando — ao longo da cerca depois de sua refeição.

Quando as duas elefantas terminaram seus petiscos matinais, Pupy seguiu do galpão até a linha de árvores, em busca de guloseimas que poderiam estar escondidas no capim ou entre as árvores. Os tratadores frequentemente espalham pequenos “tesouros” pelo habitat, em locais diferentes a cada dia. As elefantas já sabem que sempre há algo especial esperando por elas; basta procurar para encontrar. Essa prática mantém suas mentes ativas e seus corpos em movimento.

A linguagem corporal de Pupy está calma e serena, talvez refletindo seu novo estado de espírito. Você pode reparar também em uma árvore caída ao lado do caminho — apenas mais uma evidência da nova vida que essas duas elefantas africanas estão abraçando a cada dia.

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Rana frequentemente nos arranca sorrisos por ser t Rana frequentemente nos arranca sorrisos por ser tão única e encantadora, mas ela também tem seu lado brincalhão. Aqui, ela está com Mara (como de costume) e, enquanto Mara aproveita uma tarde tranquila beliscando capim, Rana prefere circular pelas bordas do recinto, talvez em busca de algo mais interessante. E, de fato, pareceu ficar bem satisfeita ao encontrar uma vegetação bem maior. Por algum motivo, ela se sentiu mais inclinada a carregá-la e exibi-la do que realmente comê-la. Um verdadeiro Sorriso de Domingo.

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Na última sexta-feira, o EleFact falou sobre a pe Na última sexta-feira, o EleFact falou sobre a pele e como os elefantes se mantem frescos. Achamos que seria interessante compartilhar mais sobre a penugem e exatamente como ela beneficia os elefantes em geral. Você já deve ter visto fotos das elefantas asiáticas Maia e Guillermina, que têm cabeças visivelmente peludas. Já os pelos dos elefantes africanos podem não ser tão aparentes, mas eles também os têm!

Muita gente acredita que os elefantes são animais sem pelos, mas tanto os africanos quanto os asiáticos nascem com uma camada espessa de pelos chamada “lanugo”, assim como os bebês humanos. A maior parte desses pelos cai antes do nascimento e continua a se soltar conforme o filhote cresce. Embora essa pelagem não sirva para aquecer, ela oferece uma sensibilidade extra, ajudando o animal a perceber a proximidade de objetos que tocam nesses fios.

Como vimos com Guillermina, alguns dos pelos mais espessos de um elefante podem estar no rabo, chegando a medir até 100 centímetros, dependendo do indivíduo. Você também pode ter notado em algumas fotos que alguns elefantes têm pelos em volta dos olhos e do nariz. Eles atuam como proteção, evitando que partículas e germes entrem no corpo pela tromba, orelhas, nariz ou olhos – assim como acontece nos humanos. Além disso, há minúsculos pelos sensoriais espalhados ao longo da tromba, que contribuem para que ela seja cerca de 10 vezes mais sensível do que um dedo humano.

Pesquisas também mostram que os pelos dos elefantes podem funcionar como um mecanismo de resfriamento, dissipando calor do corpo. Acredita-se que eles auxiliem na perda de calor por convecção e na termorregulação em até 23% – algo essencial para os elefantes africanos, que não possuem glândulas sudoríparas.

Embora as cabeças peludas das nossas residentes do santuário sejam encantadoras e irresistivelmente fofas, é importante lembrar que alguns dos aspectos anatômicos mais adoráveis das criaturas, grandes ou pequenas, têm funções vitais para sua sobrevivência.

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Notamos recentemente que a Kenya tem favorecido su Notamos recentemente que a Kenya tem favorecido sua pata dianteira direita. Ela vinha alternando o peso entre as patas da frente, mas agora evita apoiar mais a direita do que a esquerda. Também mudou a forma como pisa, colocando o peso no calcanhar em vez do centro da almofada. Já escrevemos sobre suas patas, que precisam de bastante atenção, especialmente as almofadas. Sabíamos desde o Ecoparque que não estavam em boas condições, mas só pudemos avaliar de perto para criar um plano de cuidados.

É estação seca no Mato Grosso, fazendo as patas de todas as elefantas ficarem endurecidas e difíceis de tratar. Normalmente esperamos a estação das chuvas, quando unhas, cutículas e almofadas amolecem. Embora a Kenya passe tempo no barro, suas patas podem demorar mais para amolecer pelos anos em Mendoza, onde o clima é excepcionalmente seco.

Kat e Scott tentaram um aparo básico para acostumá-la com o processo e, como Kat disse: "foi como passar um descascador de cenoura numa pedra". Para preparar suas patas e acostumá-la com tratamentos regulares, vamos iniciar treino para imersão das patas. Quem lembra da Lady sabe que ela recebia imersões no galpão. Como Kenya e Pupy não gostam do galpão para exames, em vez de construir uma banheira de concreto, vamos tentar um balde de imersão. Às vezes funciona, mas outras vezes veem o balde como brinquedo.

As unhas da Kenya estão curtas o suficiente; o problema está nas almofadas, com crescimento acumulado de anos. Usamos sprays tópicos que levam medicação aos tecidos, mas isso sozinho não resolve. Aplicamos tópicos que aumentam a circulação sanguínea. Como as almofadas parecem sensíveis, ela recebe anti-inflamatórios não esteroidais e analgésicos leves, além de suplementos naturais. (Elefantes são sensíveis a certos medicamentos, precisando apenas doses pequenas.)

Apesar disso, a Kenya continua andando, brincalhona e vocal, o que é ótimo. Nosso plano é seguir trabalhando com ela ao longo do tempo.

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Como já explicamos antes, às vezes é difícil c Como já explicamos antes, às vezes é difícil conseguir vídeos de perto das elefantas. Elas parecem saber quando estão sendo filmadas e, às vezes, mudam o comportamento ao ver uma câmera. Mas fazemos o possível para capturar trechos curtos, como este vídeo da Mara (à esquerda) e da Rana (à direita).

É estação seca no santuário, o que significa calor e aridez, e muitas árvores estão perdendo suas folhas. Ainda assim, há alguns arbustos verdes e capim para beliscar, e é nesses pontos que as elefantas costumam se reunir.

As duas estão com as orelhas abertas, escutando para identificar um som estranho, e a cauda da Rana balança suavemente. Dá para ver bem seus rostos e também um vislumbre dos pelos macios na cabeça da Rana. Ela toca de leve a bochecha da Mara, em um gesto de tranquilidade, e as duas seguem em frente, como se estivessem prontas para continuar explorando.

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É hora de Sorriso de Domingo, e a alegria desta s É hora de Sorriso de Domingo, e a alegria desta semana vem de Bambi e suas grandes mordidas. Estamos em plena estação seca no santuário, o que significa que não há tanta vegetação verde quanto de costume. Mas, como você pode ver aqui, isso não impede as elefantas de encontrarem alguns cantinhos frescos para pastar. Bambi está mostrando suas habilidades impressionantes ao mastigar capim, arrancando enormes pedaços e nos mostrando como se faz.

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