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Em Memória da Lady

Resgate: 29 de setembro de 2019
Falecimento: 15 de maio de 2024
Idade aproximada: 52 anos

Lady não era um elefante comum. Ela tinha um espírito vibrante que ressoava com todos que a conheciam. Isso não significa que ela imediatamente simpatizava com todos. Era preciso conquistar sua confiança, e isso não era fácil. Lady parecia saber seu valor e, se você fosse cuidar dela, ela insistia para que você estivesse presente no momento. Se ela não gostasse da sua abordagem, batia a cabeça nas barras como um aviso de que você precisava realmente estar presente.

Quando Scott conheceu Lady no zoológico – ela havia sido confiscada de um circo, onde viveu por décadas – era óbvio que ela tinha uma mente astuta. Scott lembra: “Você podia ver que havia muita vida nela; isso foi uma grande percepção. Seus pés estavam, é claro, em péssimas condições, mas ela tinha muito vigor e brilho interior.”

Alguns poderiam considerá-la uma solitária no santuário. Ela preferia sua própria companhia, provavelmente porque a condição de seus pés a impedia de se afastar dos outros se algo acontecesse. Mas ela sempre pareceu confortável em sua própria pele e vivia sua vida no “tempo dos elefantes”. Ás vezes, compartilhava espaço com Mara e Rana, mas parecia mais à vontade explorando o mundo ao seu redor sozinha. Ela adotou a vida no santuário com muito entusiasmo. Procurava a grama mais saborosa nos lugares mais difíceis de alcançar no habitat, ignorando a condição de seus pés.

Quando Lady chegou, não sabíamos quanto tempo ela teria no santuário, por seus pés estarem em condições tão ruins. Mas ela superou as expectativas repetidamente, encontrando alegria em uma melancia madura ou nas palmeiras que floresciam no habitat dos machos asiático, que frequentava. Sentiremos muito a sua falta, mas somos gratos por ela não estar mais sofrendo. Nunca esqueceremos as lições que ela nos ensinou ao longo do caminho.

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HISTÓRICO

Em 2013, ela foi confiscada do circo e transferida para um zoológico em João Pessoa, Paraíba. O zoológico não tinha um recinto próprio para elefantes, então ela foi colocada em um recinto “temporário”, cercada de fios elétricos, enquanto seu futuro recinto estava sendo construído. Seu dono do circo mudou-se para o zoológico para ser um de seus cuidadores. De acordo com as autoridades relacionadas ao zoológico, seu problema nas patas já era evidente nessa época.

Em janeiro, quase um ano depois, constatou-se que Lady ainda estava sendo mantida no recinto temporário, o que chamou a atenção de ativistas, da mídia e do cenário político. Um de nossos membros do conselho foi visitar a Lady, bem como veterinários e a Secretaria do Meio Ambiente, para ver o que poderia ser feito para ajudá-la. Nesse período, Lady estava frustrada e agia de maneira a demonstrar isso. Ela estava presa numa corrente em um recinto tão pequeno que só permitia que ela desse alguns passos. Sua saúde estava comprometida devido à falta de cuidado com suas patas, e essa condição das patas está tão séria que ela precisará de cuidados profundos para o resto de sua vida; além da dor, ela provavelmente sofre de osteomielite.

Em julho de 2014, Lady foi transferida para um novo espaço no zoológico. Com essa mudança, os envolvidos em sua possível transferência para o Santuário mudaram sua posição inicial e declararam que ela deveria permanecer no zoológico. Notou-se naquele momento que suas patas continuavam apresentando sérios problemas, o que poderia, como é o caso de muitos elefantes em cativeiro, causar sua morte caso sua situação não mudasse e caso ela não fosse transferida para um local apropriado – um que pudesse lhe oferecer espaço e cuidados médicos tão necessários na suas patas.

UM ACORDO JUDICIAL FOI ASSINADO PARA MANDAR A LADY PARA O SANTUÁRIO
Nós visitamos o zoológico muitos anos atrás, a fim de oferecer uma nova casa para Lady, mas o zoológico era contra sua transferência. Em 2019, associações de proteção animal ingressaram com uma ação civil pública contra a Prefeitura de João Pessoa e o Ibama visando, dentre outros pedidos, a transferência da Lady para um local mais apropriado. Na ação foi alegado que a Lady necessitava de um cuidado altamente especializado, um habitat mais condizente com sua espécie e seu desenvolvimento, bem como a companhia de outros membros de sua espécie. Após longa batalha legal, o Santuário de Elefantes Brasil adentrou no processo, e depois de muitas negociações, todos concordaram que o melhor local para Lady seria o Santuário de Elefantes Brasil, e um acordo judicial foi assinado nesse sentido.

O TEMPO EXCRUCIANTE DO CATIVEIRO DEIXOU SUAS MARCAS
Lady era uma fêmea adorável, peluda, e seus 50 anos traziam um sorriso caloroso ao seu rosto. Porém, quando olhamos suas patas, nosso coração estremeceu. Dos mais variados elefantes em cativeiro que conhecemos, a condição das patas dela era uma das piores. Lady sofreu por anos de doença debilitante nas patas, as quais necessitavam de cuidados imediatos e intensos. O cativeiro teve um alto custo sobre seu corpo e mente. Lady foi um elefante de circo por mais de 40 anos, e seu corpo e espírito mal se assemelham aos indivíduos de vida livre. Suas patas apresentavam condições muito graves, algo que nunca seria visto na natureza. Emocionalmente, ela tinha uma desconfiança profundamente arraigada em humanos e elefantes, o que mostra como seu passado deve ter sido. Dito isso, ela era forte, brincalhona e, no SEB, foi baixando a guarda e abrindo seu coração novamente.

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O SEB

O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização sem fins lucrativos que ajuda a transformar as vidas e o futuro dos elefantes cativos da América do Sul, devolvendo a eles a liberdade de poder ser quem querem e merecem ser – elefantes.

 

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Santuário de Elefantes Brasil

elefantesbrasil

Mesmo estando em plena estação seca, fomos surpr Mesmo estando em plena estação seca, fomos surpreendidos por uma chuva rápida alguns dias atrás. Resultado: várias elefantas felizes e molhadas. Bambi e Maia estavam perto da cerca no Recinto 5, caminhando lentamente e aproveitando para se molhar com prazer. (Guille estava sozinha em outro canto, provavelmente curtindo a chuva enquanto explorava.) Mara e Rana tinham vindo do Recinto 4 até o galpão para os tratamentos, então abrimos os portões para que os dois grupos pudessem ficar em recintos vizinhos, caso quisessem.

Mais tarde, quando os tratadores passaram novamente, Mara e Rana estavam indo em direção ao ponto onde Bambi e Maia estavam, do outro lado da cerca. Quando os mesmos tratadores voltaram para levar o jantar das elefantas, todas estavam na mesma área, bem na divisa entre os dois recintos. Todas estavam tranquilas, com os dois grupos lado a lado, beliscando um pouco de capim. Ouvir os pássaros cantando, a chuva caindo e a mastigação suave das elefantas criava uma atmosfera de paz — uma tarde tranquila, com quatro elefantas aproveitando a chuva e compartilhando o mesmo espaço, ainda que por um tempinho só.

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Pela manhã, os tratadores encontraram Pupy próxi Pela manhã, os tratadores encontraram Pupy próxima ao galpão. Ela os seguiu até o Recinto 2 do habitat para tomar seu café da manhã. Pegou um grande melão e o segurou na dobra da tromba, levando-o até a boca antes de deixá-lo cair — então, é possível que ela esteja ganhando um pouco mais de força na tromba. Ela ainda não consegue pegar itens maiores com a ponta da tromba, como vemos com as elefantas asiáticas — o que também seria esperado para uma elefanta africana. Mas ela descobriu uma maneira de criar uma sucção muito forte para segurar os alimentos na ponta da tromba e, depois, levantar toda a tromba, usando os músculos maiores, mais próximos da base, para levar o alimento até a boca. 

Não podemos afirmar com certeza que a força da tromba dela está significativamente maior do que quando chegou, mas situações como essa mostram algum tipo de melhora. Também não sabemos se sua tromba vai um dia se tornar “normal” — nem sabemos qual é a causa exata da sua limitação. Pode ser que ela esteja ganhando força, ou apenas aprendendo novas formas de usar a tromba, já que agora a utiliza para mais coisas do que fazia antes. Vamos entender mais com o tempo, mas é admirável ver como ela está se adaptando aos seus desafios.

P.S.: Esse vídeo mostra a técnica de Pupy para pegar o melão. Dá até para ouvir o som da sucção quando ela levanta a fruta.

Marca aquela pessoa que também fica feliz com as pequenas alegrias da vida! 🍈💛

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Quanto mais tempo Pupy passa no santuário, mais v Quanto mais tempo Pupy passa no santuário, mais vamos descobrindo suas preferências e peculiaridades. Por exemplo, já sabemos qual árvore parece ser a sua favorita na hora de comer, e também percebemos que ela tem o hábito curioso de levar gravetos do habitat até perto do galpão, caso queira lanchar por ali.

Descobrimos também um jeitinho encantador que ela tem de comer seus petiscos — algo que nunca vimos outra elefanta por aqui fazer com tanta regularidade.

Durante os treinos ou cuidados veterinários, Pupy costuma pegar os petiscos que recebe como recompensa e, em seguida, vai até o bebedouro tomar um gole d’água. Depois volta, realiza o próximo comportamento solicitado, e repete o ciclo: mais um petisco, mais um gole d’água. Ela não vai embora — apenas faz uma pausa rápida e retorna. Às vezes, ela também mergulha o feno na água, como quem molha um biscoito no chá.

Esses hábitos já faziam parte da sua rotina no ecoparque, e ela manteve essas manias aqui no santuário.

Pupy tem uma personalidade doce e cativante — e mal podemos esperar para descobrir o que mais ela vai nos mostrar.

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Você já conhece a Guillermina? Ou Guille, como a Você já conhece a Guillermina? Ou Guille, como a chamamos aqui no Santuário. Esta semana, ela é a elefanta em destaque! Filha de Pocha e de Tamy, Guille nasceu em cativeiro no antigo zoológico de Mendoza — e por isso é a única elefanta da qual sabemos a data de nascimento. Hoje ela tem 26 anos, um espírito vibrante e uma energia que transformou a rotina da manada.

Durante seus primeiros 24 anos de vida, viveu num recinto subterrâneo, sem acesso ao mundo natural. Nunca havia pisado na grama ou visto o pôr do sol. Pocha fez o possível para criá-la bem, oferecendo tudo o que podia — inclusive cedendo aos seus desejos. Isso ajudou a moldar sua personalidade forte. Como só tinha a mãe por perto, Guille às vezes extravasava suas frustrações nela, o que era compreensível.

Na hora de embarcar para o Brasil, mãe e filha resistiram a se separar. Unimos suas caixas de transporte com uma grade para que pudessem atravessar juntas. E foi assim que viajaram: frente a frente, tocando suas trombas nos momentos de descanso.

A chegada ao santuário trouxe muitos desafios. Levaram horas para deixar as caixas, e mesmo com as portas do galpão abertas, demoraram para se aventurar. Mas, aos poucos, exploraram o barro, o lago, as árvores… e as outras elefantas. No início, a energia de Guille era demais para algumas. Com o tempo, ela aprendeu a se adaptar — e contagiou a manada com sua alegria. Pocha a observava com o que parecia ser orgulho.

Hoje, Guille vive com leveza e diversão. Está saudável, em movimento constante e com o coração aberto. Vê-la crescer é manter viva a história de Pocha — e celebrar o futuro que ela sonhou para a filha.

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O post deste domingo vem de um cantinho tranquilo O post deste domingo vem de um cantinho tranquilo do habitat, onde Mara e Rana estão se dedicando a… não fazer absolutamente nada. Bom, exceto pastar e mastigar o capim de forma quase hipnótica.

As duas estão em paz, cada uma curtindo o momento do seu jeitinho — elefantas sendo simplesmente elefantas. Mais uma tarde qualquer na vida de Mara e Rana no santuário.

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Ficamos muito felizes em ver que o último EleFact Ficamos muito felizes em ver que o último EleFact ajudou muita gente a descobrir que peixes-boi e elefantes são parentes no reino animal. E mais: descobrimos que muitos dos nossos apoiadores também têm um carinho especial pelos peixes-boi. Hoje, queremos compartilhar outro parente pouco conhecido dos elefantes africanos: o aardvark.

Durante muito tempo, acreditava-se que o aardvark — ou porco-formigueiro, como também é conhecido — era parente dos tamanduás, já que ambos têm preferências alimentares parecidas. Mas o Orycteropus afer se separou da “árvore genealógica dos elefantes” há cerca de 80 milhões de anos. Os aardvarks que conhecemos hoje são os únicos sobreviventes de sua linhagem, e vivem nas savanas da África Central.

Ao compararmos elefantes e aardvarks, podemos observar algumas semelhanças físicas: ambos têm corpos fortes e proporcionalmente grandes, quase sem pelos, e costas arqueadas. Eles pertencem ao grupo Afrotheria, cujos membros vivos são originários da África ou têm raízes africanas. Outros integrantes desse grupo incluem as toupeiras-douradas, musaranhos-elefantes, hiraces e peixes-boi.

A maioria dessas espécies compartilha algumas características em comum: um número elevado de vértebras, o formato específico dos ossos dos tornozelos, a dentição permanente que demora a surgir e uma tromba — ou focinho — longa e muito móvel.

As conexões entre espécies tão diferentes são um lembrete incrível de que todos os animais do reino merecem respeito e proteção — dos pequenos musaranhos aos imensos elefantes.

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