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CONHEÇA A MARA

IDADE
cerca de 58 anos de idade

ESPÉCIE
asiática, fêmea

APELIDOS
Marita, Marucha

HISTÓRICO
Mara nasceu na Índia e foi levada a um zoo na Alemanha. Em 1970 foi trazida para a América do Sul para se apresentar em circos. Em
1995 foi enviada para um zoo em Buenos Aires.

PERSONALIDADE
Mara é uma elefantinha muito fofa que adora vocalizar!

CURIOSIDADE
Apesar de ter tido um comportamento agressivo no passado, possui a inocência e a doçura de uma criança.

CHEGADA NO SEB
13.maio.2020

HISTÓRICO

Os registros indicam que a Mara nasceu na Índia e foi vendida ao Tiepark Hagenbeck Zoo de Hamburgo, Alemanha. Em 1970, ela foi comprada e levada para o Uruguai para se apresentar no Circo África. Um depois, ela foi levada para a Argentina, onde ela foi incorporada ao South American Circus. Em 1995, um decreto foi aprovado proibindo a exploração de animais em circos. No dia 16 de novembro daquele ano, a Mara chegou ao Zoo de Buenos Aires Zoo como um depósito judicial. A Mara não ficou sozinha quando chegou. Kuky e Pupy, duas elefantas africanas já estavam vivendo no zoo. Em 1993, com três anos, elas foram levadas para Buenos Aires. Por 15 anos, Mara, Kuky e Pupy compartilharam um espaço, até um incidente em 2010, que resultou em Pupy ser empurrada para dentro do fosso que cercava o recinto. Desde aquele episódio, sempre que a Mara estava fora, Kuky e Pupy estavam dentro, e vice versa.

O Ecoparque Buenos Aires está passando pelo processo de realocação de uma quantidade significativa de seus animais, muitos para santuários. Isso permitirá que eles foquem em espécies nativas e educação, ao mesmo tempo em que aumentam os habitats dos animais que permanecerão no parque.

Kuky e Pupy também serão realocadas, mas a decisão de para onde elas irão ainda não foi tomada.

APÓS UMA VIDA DE CIRCO E ZOO, A MARA TEM ALGUNS PROBLEMAS DE SAÚDE.

Seu tornozelo direito dianteiro tem um ferimento que faz com que ela o torça para fora e se desequilibre. Ela tem alguns problemas nas patas, mas é razoavelmente saudável para sua idade. Emocionalmente ela é insegura, mas parece querer confiar nos outros. Após seu passado negro e de receber a fama de ‘agressiva’, isso não é nenhuma surpresa. Durante seu último ano no Ecoparque de Buenos Aires, ela teve uma equipe que mostrou para ela como é bom ser aceita e adorada. No entanto, depois de décadas de maus tratos, é difícil para os elefantes acreditar nisso. Ela está tentando ser comunicativa e cooperar com seus novos humanos, até ao ponto de oferecer coisas sem ser requisitada. Logo ela irá entrar no ritmo do santuário e perceber que a vida agora é nos termos dela.

A Mara é muito fofa. Você olha para ela e só vê olhos...

… brilhantes, dourados, largos e expressivos, olhos diferentes da maioria dos elefantes. Tem orelhas pequenas e engraçadinhas que ela gosta de esticar, ficando parada em pé.. Ela é alta, mais ou menos da mesma altura que a Rana, mas precisa aumentar a massa muscular. Desde o dia em que ela conheceu a Rana, ela a adorou e não sai de perto dela. Onde você encontra uma, a outra geralmente está a alguns passos e vem correndo quando percebe que alguém chegou. A Mara está sempre controlando a Rana, chamando-a com ronronados profundos e reverberantes. Aí, então, tem que tocá-la, cheirá-la e geralmente levantar sua pata dianteira e tocar a Rana com ela. Apesar de  Mara já conhecer Maia e Lady, ela só quer saber da Rana. Com o tempo, isso provavelmente vai mudar, mas, por agora, a Rana é o sol.

–

O SEB

O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização sem fins lucrativos que ajuda a transformar as vidas e o futuro dos elefantes cativos da América do Sul, devolvendo a eles a liberdade de poder ser quem querem e merecem ser – elefantes.

 

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Santuário de Elefantes Brasil

elefantesbrasil

Temos falado bastante, recentemente, sobre as habi Temos falado bastante, recentemente, sobre as habilidades emocionais dos elefantes, especialmente enquanto eles enfrentam o luto. Sabemos — e vemos diariamente nas experiências que compartilhamos com as meninas do Santuário de Elefantes Brasil — que os elefantes são animais altamente inteligentes emocionalmente. No EleFact de hoje, vamos observar como a biologia ajudou esses animais a se tornarem os seres emocionais que são.

Está provado que, além de terem corpos grandes, os elefantes também possuem cérebros bastante volumosos. Estudos mostram que eles têm um hipocampo muito grande e altamente complexo — a parte do cérebro que contribui significativamente para as emoções, está ligada à memória de curto e longo prazo e auxilia na navegação. Pesquisadores descobriram que o hipocampo dos elefantes ocupa 0,7% das estruturas centrais do cérebro, em comparação com apenas 0,5% nos humanos.

Biologicamente, podemos atribuir com bastante segurança muitas das capacidades emocionais dos elefantes à sua constituição mental — mas parece que algumas respostas vêm de um lugar ainda mais profundo do que o cérebro. Os elefantes são complexos, e talvez nunca consigamos compreender totalmente certos aspectos do que eles sentem, sabem ou lembram. A habilidade que têm de se conectar uns com os outros (e, às vezes, até conosco), de se comunicar emocionalmente e de entender os sentimentos de outros pode nunca ser completamente explicada; algumas coisas talvez sejam segredos que pertencem somente a eles.
Devido à localização do habitat das fêmeas asi Devido à localização do habitat das fêmeas asiáticas, os tratadores frequentemente conseguem ouvir as vocalizações das elefantas mesmo lá de cima, na cozinha e nos escritórios. Não é incomum que o som de uma ou duas trombetas ecoe por toda a propriedade, mas, nessa tarde em especial, Maia parecia estar particularmente entusiasmada com alguma coisa — e tinha muito a comunicar. Era hora do café da manhã e, depois de ouvirem alguns chamados cheios de animação, os tratadores decidiram descer para levar a comida e confirmar se todas estavam realmente tão felizes quanto pareciam. Mantiveram distância a princípio, para não interferir no que quer que estivesse acontecendo, e o que encontraram foi nada menos que uma alegre bagunça.

Como se pode ver, Maia decidiu colocar todo o coração na brincadeira com Bambi. As duas estavam cheias de energia, com as caudas esticadas para trás enquanto se encostavam de forma divertida. Frequentemente ficavam lado a lado ou encostadas uma na outra. Maia corria de um lado ao outro do recinto, enquanto Bambi se voltava para um arbusto próximo, balançando-o com toda a força. Em determinado momento, Maia encontrou um galho grande e o trouxe para que ambas pudessem se exibir com ele. Depois de alguns minutos, Maia parecia tomada pela própria empolgação, abaixando-se sobre os cotovelos e esfregando o rosto no chão de forma brincalhona.

Guillermina, por sua vez, preferiu observar de longe. Quando Maia e Bambi começaram a se aproximar dela, Guille rapidamente se afastou para o outro lado do recinto. Observava tudo, mas sem parecer completamente à vontade para participar da brincadeira das duas. Era algo que também víamos acontecer com Guida, que costumava manter certa distância quando Maia ficava muito animada. Seja qual for o motivo, a energia de Guille não parecia acompanhar o ritmo das suas “tias”.

Como os tratadores se mantiveram afastados durante boa parte do vídeo, foi possível registrar vários minutos desse momento de diversão. A interação vibrante entre Maia e Bambi durou muito mais do que o que se vê nas imagens — minutos de pura alegria e de gratidão por testemunhar a amizade que se formou entre essas duas elefantas especiais.
Kenya tem voltado a se abrir depois de algumas sem Kenya tem voltado a se abrir depois de algumas semanas mais quieta do que o normal. Certamente ainda está processando a perda de Pupy, mas agora está dormindo menos e explorando mais — o que é ótimo tanto para sua mente quanto para seu corpo. Caminhar estimula seu raciocínio e, ao andar em superfícies naturais, as almofadas doloridas de suas patas estão, pouco a pouco, se desgastando de forma saudável.

Além dos horários regulares das refeições, os tratadores de Kenya também a visitam bem cedo pela manhã e mais tarde à noite. Às vezes, ela quer interagir; em outras, prefere ficar sozinha — e isso é perfeitamente natural. Kenya tem estado muito mais vocal ultimamente e com energia visivelmente mais alta. Temos visto seu lado mais leve com sons divertidos e até algumas pequenas “danças” aqui e ali.

Seu lamaçal, o Club Mud, ganhou recentemente uma renovação. A camada inferior de lama foi removida e substituída por uma nova camada de argila. Os montes ao redor do poço também foram reforçados, criando áreas mais macias para se deitar e se cobrir de pó. Essa lama tem uma cor especialmente intensa, então Kenya costuma aparecer coberta com um “manto” vermelho do santuário. O lamaçal é encanado, com água corrente que o mantém fresco, macio e não estagnado. No vídeo, ele ainda estava enchendo, e o nível da água subiria conforme o fluxo continuasse.

Kenya tem passado bastante tempo ali, se cobrindo de lama extra para afastar insetos e se proteger do sol. Quando o vídeo foi gravado, já estava quase na hora de sua soneca pós-refeição, então ela parecia um pouco sonolenta. Mas, à medida que o lamaçal fica mais lamacento, Kenya logo volta ao trabalho de se manter suja e feliz.
Era hora do jantar quando os tratadores seguiram e Era hora do jantar quando os tratadores seguiram em direção ao ponto onde os Recintos 1 e 5 do Habitat das Fêmeas Asiáticas se encontram. Eles viram cinco elefantas próximas umas das outras, quase parecendo que estavam no mesmo recinto. Não estavam, mas as cinco elefantas asiáticas estavam em recintos adjacentes, separadas apenas pela cerca. Já fazia um tempo que as meninas não ficavam tão perto assim, e os tratadores não quiseram interromper o momento, então pararam os quadriciclos mais longe do que o habitual e mantiveram uma distância respeitosa.

Guillermina estava bem junto à cerca, quase frente a frente com Mara, que fazia vários sons agudos. Rana estava ao lado de Mara, observando tudo em silêncio. Bambi começou a se aproximar de Mara e Rana, mas acabou parando no meio do caminho, sem ir mais adiante. Depois de alguns minutos, Guille começou a andar de um lado para o outro entre os dois grupos, como se quisesse manter um olho em Bambi para ter certeza de que ela estava bem, mas ainda aproveitando alguns momentos com Mara.

Embora Mara e Rana tenham sido um pouco cautelosas no passado ao passar tempo com Guille, por causa de sua natureza mais intensa, Mara escolheu não se afastar dela. Maia acabou dando alguns passos à frente, e ela e Mara compartilharam um momento tranquilo, tocando as trombas. Mara parecia ser quem estava conduzindo todo o encontro, e os tratadores disseram que foi uma das interações mais respeitosas que já viram entre Guille, Mara e Rana.

Rana decidiu que estava com fome e se afastou do grupo em direção à cerca para o jantar. A escolha de Bambi de manter distância exemplifica a importância do espaço e da autonomia no santuário. Ela não precisou dividir o espaço com outra elefanta que a deixava desconfortável — e tinha liberdade para se afastar mais, se quisesse.

Nesta foto, é possível ver Rana à esquerda, se afastando do grupo, enquanto Mara está de frente para Guille, do outro lado da cerca. A elefanta que aparece saindo do enquadramento, à direita, é Maia.
Muitos de vocês têm curiosidade sobre como é um Muitos de vocês têm curiosidade sobre como é um dia típico no Santuário de Elefantes Brasil. A rotina varia para cada uma, mas há uma estrutura geral que seguimos. Fazer parte do funcionamento diário ajuda a compreender o que está envolvido no cuidado de um elefante. Cada ação é importante para manter um ambiente saudável para as meninas que chamam o SEB de lar.
Todas as manhãs, os tratadores chegam antes das 8h. A maioria mora na vila mais próxima, a 25 minutos. Parte da equipe trabalha na cozinha, cortando frutas e legumes, além de preparar porções extras para as que receberão tratamentos. Os tratadores montam a refeição — feno, grãos e bolinhas de remédio — e seguem para os recintos. As elefantas asiáticas e africanas têm tratadores dedicados. Rana e Bambi recebem tratamentos homeopáticos, então alguém passa por seu recinto meia hora antes do café.

O habitat asiático fica descendo o morro, abaixo dos escritórios. No caminho, a equipe verifica as bombas de água. Alguém corta folhas de palmeira, e tratadores entram em um dos recintos para limpeza, enquanto o restante faz a checagem.
Por volta das 12h, chega a hora do almoço. Com boa comida e descanso, muitos aproveitam para tirar um cochilo. Após o almoço, alguns cuidam dos animais em reabilitação, enquanto outros visitam o centro de fauna.
À tarde, o foco volta-se a tarefas de manutenção — pintura, roçagem e reparos. Por volta das 16h, os tratadores pegam baldes de frutas e saem em busca das elefantas. Elas podem ter se afastado, então a equipe posiciona os alimentos em locais visíveis. Enquanto as elefantas estão em recintos vizinhos, os tratadores "decoram" as áreas, espalhando comida para incentivá-las a explorar.
Atualmente, alguns tratadores moram no santuário e cuidam da refeição noturna de Kenya. Quando ela tiver acesso a outro recinto (o Recinto 4 está quase pronto), talvez descanse nas áreas mais profundas.
Durante o expediente, quem está no escritório acompanha as elefantas pelas câmeras, garantindo que estejam bem sem interromper seus momentos de tranquilidade. E então, no dia seguinte, tudo começa outra vez — com o mesmo amor, dedicação e respeito que movem cada passo do trabalho no Santuário.
A foto do Sorriso de Domingo desta semana mostra K A foto do Sorriso de Domingo desta semana mostra Kenya em um momento que parece pensativo, logo após seus petiscos noturnos. As noites no santuário têm uma qualidade mágica, especialmente em dias claros como este, quando as estrelas se estendem por todo o céu sem fim.

Só podemos imaginar o que Kenya deve ter sentido em suas primeiras noites no santuário, finalmente livre dos ruídos da cidade grande. Agora, ela adormece ao som do vento nas árvores, dos insetos cantando e dos morcegos voando sobre sua cabeça.

É um mundo completamente diferente para Kenya — mas, sem dúvida, ela se adaptou lindamente a ele.
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