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CACHORROS DO SEB

Nós sempre brincamos: O que é um santuário de elefantes sem cachorros? Para nós os dois andam juntos. Nós resgatamos os que precisam ser resgatados, e isso às vezes inclui um cão ou dois. É parte dessa terra ser um santuário para todos e tudo.

Minnie & Molly

Aproximadamente 7 anos de idade
Quando chegamos à propriedade, encontramos duas cadelas que haviam sido deixadas para trás pelos antigos donos. Sendo o que somos, decidimos tentar ganhar sua confiança, apesar de que no início elas fugiam se olhássemos para elas.

Molly foi a primeira a decidir nos aceitar. Minnie, sua companheira de ninhada, levou mais tempo. No entanto, percebendo o conforto da Molly, ela começou a nos aceitar também. Quando seus donos sugeriram voltar para pegá-las, todos concordamos que o santuário era o seu lar. Enquanto a Molly não consegue entender o conceito de espaço pessoal e prefere ir de quadriciclo para o galpão, a Minnie é uma doçura com a quantidade suficiente de juventude e energia para o Bugsy. Elas são cadelas fenomenais, mas ainda ficam um pouco relutantes perto de estranhos, principalmente homens. Como com os elefantes, a recuperação é resultado de trabalho constante, e elas continuam a evoluir.

Minnie
Molly
Molly, Minnie e Bugsy

Bugsy

Aproximadamente 5 anos de idade
Bugsy tinha mais ou menos 6 meses quando o encontramos à beira da estrada no início de 2017. Quando passamos por ele, não sabíamos o que era, mas paramos e vimos um filhote coberto de sarna e spray prateado usado para insetos no gado. Porque ele estava com uma doença contagiosa, foi mantido separado dos outros cães e mostrou que era um dos filhotes mais bem comportados que jamais vimos, saindo da sua casca rapidamente.

Ele agora tem a maior parte de seu pêlo de volta (ele estava completamente pelado e desenvolveu um segundo tipo de sarna depois que a primeira foi curada) e está bem saudável. Bugsy é um cão incrivelmente leal e exuberante. Ele nos acompanha quando vamos dar a refeição noturna para os elefantes, nos protegendo das antas, mas senta-se e espera fora do curral ou na estrada para não interferir com a vida selvagem. Quando voltamos para perto dele, ele corre da mesma maneira que o fazia quando filhote, com seu corpo indo em todas as direções. Minnie é sua companheira de brincadeira que o ajuda a controlar sua energia e Goomba compartilhava seus brinquedos, o que deixa o Bugsy muito feliz. Ele é o nosso cão de guarda, aquele de quem nossos vizinhos têm medo, mas é seu melhor amigo quando conhece você.

GATOS DO SEB: Bodhy & Saffy

Aproximadamente 8 anos de idade
Bodhi e Saffy foram deixados numa caixa para nós quando moramos mais no norte do Brasil, em Guarantã, enquanto ainda estávamos procurando por uma propriedade para o santuário. Nós comentamos que sentíamos falta de nossos cães, portanto alguém nos trouxe dois gatinhos. Eles estavam cobertos de pulgas e fungos, e chegaram num domingo quando não havia nenhuma loja aberta e nosso estoque de comida vegana não tinha nada para eles.

Eles são gatos surpreendentes. Bodhi é um típico filhote: grande personalidade, mas super amigável. Definitivamente não tão esperto quanto sua irmã (são da mesma ninhada), mas ama todos e tudo. Saffy é sossegada (gosta de pegar carona no carro), mas mais amorosa. Enquanto Bodhi só é amoroso quando estiver frio lá fora (10 a 15 graus), Saffy é sempre carinhosa. Ela geralmente fica deitada em poses que não são muito adequadas para uma senhora, mas é uma boneca. Todas as noites eles dormem na cama dos cães depois de um pouco de carinho mútuo.

AS CABRAS: Jorgina & Sally

Aproximadamente 2 anos de idade
Essas duas são um equilíbrio perfeito de problemas e alegrias. Supostamente irmãs, elas vieram de alguém que vendia leite de cabra e estava pronto para se livrar delas para que parassem de beber o leite de sua mãe. Nunca tivemos cabras antes, mas sempre as amamos de longe. A Sally e a Jorgie nos tem ensinado muito. A Sally e a Jorgina chegaram amedrontadas, e não conseguíamos tocá-las. Com toda a forragem natural para elas comerem, comida não era um bom motivador. Elas ficaram no recinto vazio de antas até que se acostumaram um pouco. Então nós as deixamos livres para curtir a área cercada. O estranho foi que, assim que ganharam aquele espaço, elas se abriram. Em poucos dias elas pararam de fugir de nós e começaram a correr em nossa direção super rápido.

Dizem que cabras comem de tudo, mas isso não é verdade. Elas não comem suas vitaminas nem os remédios formulados em cubos de açúcar. No entanto, o óleo de motor e detergente em pó da lavanderia são duas coisas que elas adorariam experimentar. De todas as coisas que lemos e ouvimos sobre cabras, ninguém nos contou que jamais poderíamos andar normalmente no pátio novamente. Se elas puderem, elas acham uma maneira de se encostar em nós a cada passo que damos. Duas vezes por dia, elas ficam meio malucas. Durante 15 minutos, elas pulam em todas as superfícies possíveis, derrubam coisas, correm por tudo, espantam as galinhas. Depois disso, é hora de dormir na cama dos cachorros. Uma das melhores coisas sobre elas é que fazem as pessoas amá-las. Todos os nossos funcionários da manutenção agora as agradam e falam com elas, principalmente porque a Sally e a Jorgie querem que o façam. Enquanto a Jorgie adora que a acariciem entre os chifres, a Sally prefere ser acariciada no pescoço. Ambas amam deitar com qualquer humano que o permitir. Não há um dia em que elas não nos façam rir. Elas são um presente maravilhoso.

OVELHA: Milo

Aproximadamente 1 anos de idade
Um carneiro órfão que foi trazido para nós com 7 dias de idade. Ele chegou doentinho, mas está muito melhor e gosta de dormir nas camas dos cães na sala e conhecer as outras criaturas do nosso santuário.

AMIGOS DE PENAS

Uma variedade de idades, tamanhos, cores e personalidades. Quando nos mudamos para a propriedade, todas as galinhas e todos os cachorros deveriam ter saído. Nós chegamos, e eles ainda estavam aqui. Havia um plano para removê-los. Bem…depois que você começa a alimentá-los, dá nomes a eles tentando torná-los seus amigos, tudo muda. Definitivamente são muitas galinhas, mas elas são tão individuais e maravilhosas que é impossível dar uma, sabendo que elas se transformarão em alimento – isso é o que elas são nesta parte do país.

Alimentá-las parece ser uma cena do Mundo dos Dinossauros, mas elas trazem muita alegria. Nem o Scott nem eu gostávamos muito de galinhas inicialmente, mas aprendemos muito e elas são professoras muito pacientes. Galinhas são espertas, afetuosas e engraçadas, mas o que realmente impressiona é que são mães muito devotadas e abnegadas. Elas literalmente dão toda sua comida a seus pintinhos e passam o tempo todo cuidando deles. Elas são muito especiais e somos gratos aos primeiros residentes do Santuário de Elefantes do Brasil – nossas galinhas.

EM MEMÓRIA DOS NOSSOS AMIGOS DO SANTUÁRIO

Maggie

Goomba

Maggie morreu em janeiro de 2019 depois de ser uma guardiã e amiga por 17 anos. Maggie era um cão abandonado que apareceu no meio da rua em Tennessee e foi o cão do Scott. Sempre considerou o quadriciclo do Scott como seu, e algumas vezes não deixava ninguém chegar perto. Quem conheceu a Maggie no Tennessee lembra que ela costumava provocar as pessoas para acariciar sua barriga só para poder beliscá-los. Ela nunca mordia, mas adorava assustar as pessoas. Os que a conheceram no Brasil viram uma Maggie carinhosa, meio surda e com visão limitada, mas sempre pronta para brincar. Ela estava determinada a viver até os 18 anos quando dissemos para ela que não teria que seguir regras.

Depois de 11 anos acreditando que era dono da Kat, Goomba morreu em agosto de 2019 depois de perder sua luta contra o câncer. Ele está enterrado embaixo de um jasmim perto da varanda da Kat e do Scott. Goomba apareceu no santuário em Tennessee quando tinha somente dois anos. Ele estava literalmente no meio dos nossos outros 10 cães e quando a Kat subiu no quadriciclo para ir alimentar os elefantes, o Goomba pulou em cima dela e a Kat foi sua humana até o fim. Ele foi um excelente exemplo para as jovens Minnie e Molly em termos de comportamento em torno dos elefantes e respeito ao seu espaço. No final, Goomba teve problemas cardíacos e de coluna, e teve que desistir de correr pela propriedade, tornando-se um cão de sofá, passando o dia em companhia de sua humana. (Assista → Caminhadas com a Goomba)

Clyde Kitty

Após anos aprendendo a ficar mais confortável com as pessoas, Clyde ficou doente e foi levado ao veterinário. Durante sua estadia no hospital, ele finalmente aprendeu a aceitar carinho. Infelizmente, quando estava para voltar para casa, ele faleceu. O Clyde Kitty era um gatinho abandonado que encontramos perto do habitat dos elefantes. Lentamente ele foi chegando em casa e ficava no depósito vazio no meio do caminho. Inicialmente ele ficava entre três propriedades, e depois, só entre duas propriedades – a nossa e a da antiga veterinária do SEB (nossa veterinária que morava com o marido na propriedade, a 20 minutos de distância). O Clyde estava sempre mais próximo de nossos gatos do que dos humanos. Ele adorava o Bodhi e eles brincavam juntos, se limpavam, e dormiam no sol durante o dia. O Clyde foi ferido em 2019, aparentemente prendeu seu rabo em alguma coisa e perdeu metade dele. Nós colocamos sedativos na comida, conseguimos pegá-lo e levá-lo para o veterinário para amputar a maior parte de seu rabo e para esterilizá-lo. Ele ficou na nossa casa durante a recuperação, mas não gostou de ficar conosco. Com o tempo sua aceitação cresceu, mas ele ainda não deixava que o tocássemos. Ele nos seguia nos jardins (os outros gatos ensinaram isso a ele) e já estava entrando na nossa casa para refeições, contanto que não fechássemos a porta. Ele nunca deixou que o tocássemos, mas tudo bem. Ele era um gato engraçadinho com lindos olhos, uma barriga grandinha que era muito exigente nas horas das refeições. Nós o amávamos do jeito que ele era.

Frederick

Em março de 2020, Frederick deitou-se pela última vez num pasto sereno perto do habitat africano. Vamos sentir falta de seu focinho cinza e suas saudações matinais. Muitos de vocês sabem tudo sobre ele, pois adoramos compartilhar as histórias de todos os nossos residentes. Essa não é uma boa notícia, mas pedimos que vocês tentem não ficar tristes – pelo menos não por ele. Quando chegamos na propriedade, o Frederick estava ansioso e desconfiado. Seus antigos donos o usaram uma última vez para reunir o gado, e tiveram que laçá-lo. Ele literalmente tentava correr através e por cima das pessoas. Ele tinha feridas causadas por uma sela não ajustada apropriadamente e cicatrizes em vários lugares. Ele não queria ser tocado. Queria que o deixassem em paz. Portanto, no início nós lhe demos espaço. Lentamente ele começou a se aproximar, a mostrar interesse nos dois novos humanos na propriedade. Tentamos vários petiscos diferentes de cavalo para ajudar a construir um relacionamento, mas ele não gostou de nenhum deles. Uma tarde, de brincadeira, eu ofereci uma batata Pringles, e foi o primeiro petisco que ele aceitou. Foi então que percebi que ele era meu menino (tenho problemas com sal), e daí em diante tudo mudou. O Frederick ficava por perto da varanda, esperando por um petisco (que mudamos para ração apropriados para cavalos sênior/idosos), e relinchava quando nos via, antecipando algo gostoso. Esse som sempre será um dos nossos ruídos favoritos.

Ele começou a deixar que o tocássemos e percebeu que não queríamos machucá-lo. Deixamos que sua crina crescesse, e ele parecia muito orgulhoso de seu cabelo comprido – ele andava com uma nova confiança. Ele foi de um cavalo inseguro, fechado, ao grande chefe do local, que queria que todos vissem como ele era fantástico. Sua confiança em nós cresceu, e ele começou a permitir que o escovássemos, cuidássemos de suas feridas, tirássemos espinhos presos na sua crina – algo que ele aprendeu a gostar.  Isso nós frequentemente fazíamos no final do dia, e o Frederick adormecia. Esse era um momento precioso para todos nós. Sua técnica para comer manga era terrível: ele não comia os caroços, mas mastigava a manga até que o suco e pequenos pedaços caíssem de sua boca enquanto fazia ruídos com os lábios. Isso realmente o fazia feliz, e nos fez rir em muitos finais de dia quando saíamos para caminhar com os cães. 

Frederick era dono da propriedade. Ele a conhecia melhor do que nós dois, agia como se fosse o prefeito, mas vinha todas as manhãs para ver o sol nascer e tomar o café da manhã com o Scott. Nós o víamos frequentemente durante o dia, principalmente quando o galpão do habitat africano começou a ser construído. Novamente, ele achou que era dono do lugar. Mas o  Frederick era um cavalo velho. De acordo com seu dono, ele tinha pelo menos 25 anos quando nos mudamos para a propriedade. Ele estava grisalho e era muito engraçadinho, mas nunca perdeu sua personalidade independente, o que aceitamos. Era parte dele, e não queríamos mudar isso. Nunca tentamos cavalga-lo; ele mostrou claramente que não curtia essa parte da sua vida. Ele simplesmente passeava pela propriedade, pastava constantemente, vinha quando precisava de carinho e comida, vivendo uma aposentadoria excelente para um cavalo. 

Cinco anos atrás, timidamente perguntamos se poderíamos manter o cavalo que estava na propriedade, e os antigos donos disseram que sim. Ficamos muito felizes. O Frederick era encantador, e tentar recuperá-lo nos trouxe serenidade e nos ajudou a perceber que estávamos lutando para conseguir que tudo funcionasse, mesmo que às vezes nos sentíssemos emocionalmente derrotados. Ele nos ajudou muito, fazendo-nos sorrir quando começou a desabrochar. Esperamos que, como com todos os elefantes, pudemos lhe dar pelo menos um pouco do que ele nos deu. Vamos sentir muita falta dele, mas não estamos tristes por ele. Sabemos que tivemos muita sorte de termos uns aos outros.

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O SEB

O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização sem fins lucrativos que ajuda a transformar as vidas e o futuro dos elefantes cativos da América do Sul, devolvendo a eles a liberdade de poder ser quem querem e merecem ser – elefantes.

 

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Santuário de Elefantes Brasil

elefantesbrasil

Toda a família do Santuário de Elefantes Brasil Toda a família do Santuário de Elefantes Brasil ainda está lidando com a perda de Pupy, que, em poucos meses de convivência, conquistou um espaço profundo e especial em nossos corações.

Hoje, queremos compartilhar as palavras da tratadora Michele, que passou a maior parte do tempo ao lado de Pupy e Kenya. Ela tem uma perspectiva única sobre a vida de Pupy e vive esse luto de uma forma que só quem a acompanhou todos os dias pode compreender.

“A perda de Pupy foi rápida e devastadora, deixando um vazio que talvez nunca seja totalmente preenchido. Pupy era realmente única. Ganhar sua confiança foi uma das maiores conquistas da minha vida.

Os tratadores que a conheceram em sua antiga casa, na Argentina, me perguntaram o que eu achava dela — quase como um teste afetuoso, para saber se eu percebia o quanto ela era especial. E eu percebi.

Pupy não tinha uma personalidade grande e barulhenta como a da Kenya. Ela era silenciosa, mas profunda, com olhos enormes e expressivos, diferentes de qualquer outro que já vi — olhos que mudavam de acordo com seu humor, como o oceano, para quem soubesse observá-los.

Os cuidadores argentinos me contaram que nunca tinham ouvido Pupy emitir um som, nem a tinham visto impor limites a outra elefanta, ou interagir com uma árvore. Aqui no santuário, ela atravessava a mata com entusiasmo, derrubava árvores, explorava, voltava coberta de carvão de troncos queimados há anos, mastigando galhos e folhas — como uma verdadeira elefanta. E encontrou sua voz.
Começou com roncos suaves e, pouco a pouco, passou a soltar roncos altos para se comunicar com Kenya, transmitindo tantas coisas à sua nova amiga.

Vi Pupy sentir medo de que essa nova elefanta, como algumas do seu passado, pudesse machucá-la — e vi quando ela superou esse medo.

A relação entre Pupy e Kenya cresceu até o ponto em que, em certos dias, quando Pupy se deitava, Kenya permanecia de pé ao seu lado, como uma irmã protetora. Às vezes, ela se recusava a se afastar, mesmo quando pedíamos. Outras vezes, obedecia, mas continuavam se comunicando com roncos suaves à distância, trocando conforto e afeto.

continuação nos comentários 👇
Pupy era o tipo de elefanta cujo olhar parecia pux Pupy era o tipo de elefanta cujo olhar parecia puxar você para dentro, revelando um poço profundo de emoções. Desde o início, ela se mostrou curiosa, explorando o santuário em busca de tudo o que fosse novo. A lama era algo milagroso, e as árvores — antes distantes e inalcançáveis — agora estavam ao seu alcance.

Nunca sabemos quanto tempo cada elefante terá no santuário, e certamente Pupy merecia muito mais do que apenas alguns meses. Mas, como já dissemos antes, um único dia no santuário pode mudar uma vida. Pupy não pôde escapar completamente das consequências de décadas de cativeiro, mas foi incrivelmente bem-sucedida em abraçar uma nova vida — e uma nova irmã: Kenya.

Embora nossos corações estejam despedaçados, sentimos honra por termos testemunhado Pupy se abrir para o mundo, permitindo-se viver uma relação genuína com outra elefanta que a amava exatamente como ela era.

Talvez hoje seja um pouco mais difícil sorrir, mas escolhemos lembrar de Pupy e de seu espírito luminoso — uma elefanta que deu tanto a tantos, mesmo àqueles que nunca conheceu. Sua vida é um lembrete poderoso do porquê devemos continuar lutando pelos elefantes em cativeiro.

Sua jornada até o Santuário de Elefantes Brasil é um testemunho da força extraordinária de sua vontade de viver e de encontrar uma saída de um lugar onde ela nunca deveria ter estado. Sua história é a prova viva de que os santuários são necessários, urgentes e essenciais para proteger a vida de seres tão maravilhosos. 🌿🐘
À nossa família do santuário, É com o coraçã À nossa família do santuário,
É com o coração pesado que compartilhamos que Pupy faleceu na noite passada, poucos instantes após colapsar.

Nos últimos dias, estava com desconforto gastrointestinal. Pupy tinha histórico de cólicas. Mesmo nos dias mais seletivos, continuava se alimentando, e havíamos encontrado medicamentos que a deixavam confortável. Ontem seu apetite voltou a diminuir. No início da tarde, ao evacuar, expeliu cerca de 1,5 kg de pedras escuras. Depois disso, ficou mais fraca e com comportamento diferente.

Enquanto Scott levava água, suas patas cederam e ela caiu. Kenya demonstrou preocupação, mas permitiu ser deslocada. A Dra. Trish iniciou o atendimento, mas Pupy faleceu em poucos instantes. O portão foi reaberto para que Kenya se aproximasse. Hesitou, mas logo se acomodou ao seu lado e passou a noite ali.

Essa é uma das partes mais difíceis da vida em um santuário. Recebemos elefantes idosos que viveram décadas sem alimentação adequada ou cuidados médicos. Esperamos que o santuário possa curar parte dessas feridas. Mas os efeitos do cativeiro são profundos — e, às vezes, irreversíveis. Quando Scott conheceu Pupy em Buenos Aires e soube que tinha pouco mais de 20 anos, ficou chocado: parecia ter o dobro da idade. Seu corpo carregava o peso de anos de privação. Scott notou tremores na tromba e no olho.

Hoje, uma equipe de patologia realizará a necropsia, que poderá oferecer mais respostas. O resultado pode levar até três meses.

A foto mostra o instante em que Pupy deixou seus medos de lado e permitiu que Kenya ficasse sobre ela para protegê-la. Foi um gesto de vulnerabilidade e confiança profunda. Kenya ganhou o papel de irmã mais velha — e Pupy finalmente conheceu uma elefanta que a colocava em primeiro lugar, que a amava e protegeria incondicionalmente.

Mesmo que o tempo aqui tenha sido breve, Pupy partiu cercada de amor, liberdade e cuidado. Agradecemos a todos que tornaram possível que Pupy e Kenya chegassem ao santuário — e que viveram conosco a alegria dessa amizade. Nos próximos dias, compartilharemos como Kenya está se adaptando. Esta manhã, ela emitiu um longo ronco ao ver os tratadores. Nossa equipe seguirá cuidando dela. 
💔🐘
Os tratadores do santuário passam o dia cuidando Os tratadores do santuário passam o dia cuidando de tarefas que vão muito além de alimentar e tratar os elefantes. Grande parte do trabalho envolve os bastidores — as tarefas nada glamourosas que garantem a saúde e o bem-estar deles. Uma delas é o recolhimento diário do esterco. E muitos se perguntam: por que recolher, se é natural? O EleFact de hoje traz o verdadeiro “bastidor por trás do cocô”. 💩

Os elefantes comem quase o dia todo, mas digerem apenas 45% a 60% do que ingerem. Ou seja, produzem muito esterco. Embora pareça simples deixá-lo se decompor naturalmente, a chuva — ou a falta dela — muda tudo. Na estação seca, as fezes do tamanho de bolas de canhão podem levar meses para desaparecer, criando riscos para a saúde das patas.

Muitos elefantes chegam com problemas sérios nos pés, causados por ficarem muito tempo sobre urina e fezes, o que pode gerar infecções. Foi assim com Lady, que precisou de tratamento contínuo durante toda a sua vida. O mesmo vale para Kenya, que também precisará de cuidados intensivos. Para evitar esses problemas, manter os recintos limpos e secos é essencial.

Os tratadores usam quadriciclos com reboques para recolher tudo com segurança, movendo os elefantes de um recinto a outro. O habitat das africanas tem uma pilha designada para descarte, e o das asiáticas, duas.

Apesar de nutritivo, o esterco de elefante não é ideal como adubo: contém sementes de frutas  não digeridas e muito feno, o que faz nascer mangueiras, mamoeiros e melancias em locais indesejadas. Quem tenta, costuma tentar só uma vez!

P.S.: Até os lamaçais e lagos são limpos! A água é mantida em circulação para não ficar parada, e usamos redes com cabos de bambu feitos no santuário para retirar o que está visível. O restante se decompõe naturalmente ou é aproveitado pelas aves aquáticas.

Mesmo nas tarefas menos glamourosas, cada detalhe é pensado para garantir o que há de mais importante: elefantes saudáveis, felizes e livres. 🐘💚
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Enquanto um dos tratadores limpava o galpão após Enquanto um dos tratadores limpava o galpão após o café da manhã, Kenya estava no compartimento ao lado e resolveu se deitar. Isso não é incomum, especialmente no fim da manhã, já que faz parte de sua rotina. Quando chegou ao santuário, ela era mais sensível a novos sons — às vezes começava a se deitar, mas se qualquer barulho surgisse, levantava-se imediatamente. Ver como ela agora relaxa com facilidade é um ótimo sinal de que está cada vez mais à vontade.

No vídeo, é possível ver Kenya cavando um pequeno buraco na terra com a tromba, retirando delicadamente o pó vermelho. Como ela pode ser um pouco sensível à presença de câmeras, mantivemos uma distância respeitosa — além disso, sempre procuramos dar espaço às meninas quando estão descansando ou dormindo.

Kenya ficou deitada por alguns bons minutos, até se levantar novamente e seguir em direção ao habitat.

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🔊 Aumente o volume para uma festa de elefantes! 🔊 Aumente o volume para uma festa de elefantes!
Maia, Guillermina e Bambi costumam fazer as refeições juntas — praticamente todas. Você provavelmente já viu vários vídeos dessas três começando o dia de forma bem animada, com muitas vocalizações.
Na maioria das vezes, Maia dá início à festa com alguns sons de trombeta, enquanto Bambi acompanha com roncos profundos, e Guille entra com alguns chiadinhos característicos.
Desta vez, porém, foi Guille quem começou a celebração — caminhando na direção de Scott e do seu café da manhã com toda a empolgação do mundo e emitindo alguns de seus sons especiais, só para completar o clima de alegria.
Quando Guille e sua mãe, Pocha, chegaram ao santuário, elas faziam sons altos, festivos e completamente únicos. Guille, em especial, costumava emitir sons parecidos com os de uma foca. Depois da morte de Pocha, Guille perdeu parte dessas vocalizações — assim como Maia também ficou mais silenciosa quando Guida faleceu. Mas, da mesma forma que Maia recuperou sua voz com o tempo, Guille agora está redescobrindo a dela. 💜
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