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A América do Sul precisa de elefantes, segundo ecologista

    Home ciência A América do Sul precisa de elefantes, segundo ecologista
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    A América do Sul precisa de elefantes, segundo ecologista

    By seb | ciência | 0 comment | 8 dezembro, 2013 | 0

    Dani Cooper, ABC Science
    18 de março de 2009

    No que parece vir de uma página de um livro de Michael Crichton, um ecologista australiano declarou que a América do Sul precisa de elefantes e sugeriu a criação de parques de Pleistoceno pelo mundo.

    O professor Chris Johnson, da Universidade James Cook, em Far North Queensland, diz que a reintrodução de grandes herbívoros nas Américas ajudaria a restaurar ecossistemas e salvar espécies nativas ameaçadas. Ele diz que a experiência também ajudaria a esclarecer se foram os homens ou as mudanças climáticas os responsáveis pela extinção da megafauna, como o mamute e os cangurus gigantes.

    Em artigo publicado em 2009 na revista especializada em biologia The Proceedings of the Royal Society B, o ecologista examina como a extinção de herbívoros gigantes há 50.000 anos afetou ecossistemas. Johnson, da Universidade James Cook de Ciências Marinhas e Tropicais, diz que grandes mamíferos mantiveram a vegetação aberta e, em ambientes de floresta, criaram “mosaicos” de diferentes tipos de vegetação, com uma grande diversidade de espécies de plantas. Entretanto, em termos ecológicos, a extinção da megafauna criou, rapidamente, paisagens de vegetação densa e uniforme, ele diz.

    EXTINÇÃO CAUSADA PELO HOMEM

    Johnson diz que seu artigo dá peso ao argumento de que os seres humanos, ao invés das mudanças climáticas, foram os responsáveis pela extinção de mamíferos como o marsupial gigante australiano, Diprotodon optatum. “Qualquer mudança na vegetação que tenha coincidido com a extinção é talvez muito prontamente atribuída a mudanças de temperatura, precipitação pluviométrica ou CO2 atmosférico”, ele diz. “Este pensamento levou à conclusão de que a extinção da megafauna foi uma consequência da mudança na vegetação, como se criaturas poderosas como o mamute fossem vulneráveis e sujeitas a transformações no meio ambiente causadas por mudanças climáticas.” Johnson diz que “nós sabemos que animais grandes são muito resistentes”.

    “Poderíamos nos perguntar quais mudanças ocorreriam na savana africana se retirássemos os elefantes.” Ele diz que, como o debate é conduzido por paleontólogos e arqueólogos, eles “não repensaram a interação entre animais e plantas”. Johnson aponta para estudos que mostram mudanças na vegetação após a extinção de gigantes comedores de plantas, e não antes, como seria de se esperar em um cenário de mudança climática. Ele aponta para estudos feitos em antigas cascas de ovos de Emus australianas que mostram que há 50.000 anos essas aves incapazes de voar tinham uma dieta ampla – uma mistura de gramas e arbustos de regiões áridas e subtropicais, árvores e gramas de climas temperados –, mas que há 45.000 anos a dieta da ave não mais incluía as gramas de regiões áridas e subtropicais. “Isto mostra que sua alimentação vinha de um ambiente amplo e diverso e que depois foi reduzido para uma paisagem mais uniforme”, ele diz. “Essa mudança não pode ser atribuída ao clima.”

    FÓSSEUS VIVOS DA EVOLUÇÃO

    Johnson também aponta para “fósseis vivos da evolução” na paisagem australiana, tal como a Acacia peuce, árvore em risco de extinção encontrada em nichos isolados no Deserto de Simpson.

    Ele diz que a planta tem características de proteção, incluindo uma folha espinhosa com sulcos, e que cresceu “na altura do nariz de um diprotodonte”. Hoje ela tem uma folha macia e doce. “Tipos de vegetação com ramos numa altura apropriada para que possam ser comidos por animais herbívoros (browse line) são fósseis vivos”, diz ele, que mostra que a Acacia peuce tinha um mecanismo de defesa contra a megafauna.

    “Se você procurar por essas características nas acácias australianas (hoje), elas são bem raras, enquanto nas acácias africanas elas são encontradas em todos os lugares”, ele diz.
    Johnson diz que há várias plantas que interagiram com a megafauna que ainda mantêm mecanismos de defesa obsoletos e métodos ineficazes de dispersão de sementes. Ele afirma que a reintrodução de grandes herbívoros em regiões onde estas plantas ainda existem pode salvá-las. Ele aponta para estudos do ecologista americano Daniel Janzen que mostram que populações de cavalos selvagens estão preenchendo o papel dos cavalos norte-americanos nativos extintos. “Agora existem algumas espécies de plantas nativas que dependem dos cavalos selvagens para a dispersão de sementes”, diz Johnson.
    Ele diz que a reintrodução de elefantes na América do Sul teria um impacto similar na vegetação. “Eles iriam para um ecossistema que está só esperando por eles”, ele diz.

    PARQUE DO PLEISTOCENO?

    Johnson também acredita que a criação de parques do Pleistoceno, onde os grandes mamíferos ou seus análogos mais próximos seriam introduzidos, é possível e essencial para a preservação da biodiversidade. “Para compreender comunidades de plantas vivas, nós precisamos reimaginá-las com seu complemento completo da megafauna do Pleistoceno”, diz ele. “Esta percepção deve também prover a fundação para a restauração ecológica, que deve mirar em restabelecer interações entre grandes herbívoros e vegetação onde isso ainda seja possível.”

    Tradução: Ana Zinger
    Revisão: Teca Franco
    Foto: ©Junia Machado/ElephantVoices

    Leia o artigo original

    biodiversidade, ciência, conservação, ecologia, elefantes, extinção, santuário de elefantes

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    O SEB

    O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização sem fins lucrativos que ajuda a transformar as vidas e o futuro dos elefantes cativos da América do Sul, devolvendo a eles a liberdade de poder ser quem querem e merecem ser – elefantes.

     

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    🔊 Aumente o volume para ouvir muitas vocalizaç 🔊 Aumente o volume para ouvir muitas vocalizações!
Recentemente, você deve ter visto em nossas redes sociais um vídeo mostrando uma forte tempestade no Santuário. Oficialmente, chegamos ao início da estação chuvosa — o que significa que todos (inclusive os tratadores) ficarão molhados pelos próximos meses. As chuvas diárias costumam chegar bem na hora do jantar das elefantas. É um alívio bem-vindo após a intensidade da seca e ajuda a reduzir o risco de incêndios — como o que enfrentamos há cinco anos.

Muitos perguntam o que as elefantas fazem quando chove, então o EleFact desta semana explica como elas costumam reagir aos temporais que caem com frequência aqui no Santuário de Elefantes Brasil.

As elefantas que vivem aqui já passaram por diferentes ambientes e climas. Mato Grosso, onde estamos, é muito mais úmido do que Mendoza, onde Kenya e Guillermina viveram por décadas. Por isso, talvez elas não estivessem acostumadas a tempestades tão frequentes. Na primeira grande chuva, Kenya caminhou com a tromba erguida, percebendo a mudança no ar. Entrou entre as árvores, mas logo voltou para o recinto — e Pupy também. As duas pareciam se divertir com a lama e passaram o resto da tarde ao ar livre.

As elefantas asiáticas simplesmente adoram a chuva. Ficam mais brincalhonas, mergulham no lago, se cobrem de lama e soltam trombetas animadas. Quando não estão nesse humor, se abrigam sob a copa das árvores. A combinação de lama e chuva faz uma ótima esfoliação, e elas aproveitam para se coçar nas árvores — ou umas nas outras. A umidade também vai ajudar Kenya a eliminar as camadas grossas de pele morta acumuladas ao longo dos anos.

Apesar de terem acesso aos galpões, quase nunca vão para lá quando as trovoadas começam. Antes de chegarem, disseram que algumas delas não gostavam de água — mas o que realmente vimos foi falta de confiança quando a água vinha de humanos. Quando vem da natureza — seja garoa, chuva forte ou tempestade —, elas aproveitam, sozinhas ou em grupo.

P.S.: Este é um vídeo antigo que amamos — mostrando que até as “vovós” Rana e Bambi sabem se divertir como filhotes quando chove no santuário.
    Os tratadores de Kenya a acompanham ao longo do di Os tratadores de Kenya a acompanham ao longo do dia. Eles querem garantir que ela saiba que estamos aqui para ajudá-la da melhor forma possível, mas também procuramos ser sensíveis aos momentos em que ela se afasta ou quer ficar sozinha. É totalmente normal que uma elefanta em luto precise tanto de afeto quanto de momentos de solidão. Cada indivíduo vive o luto à sua maneira, e nosso papel é respeitar o tempo e a forma que Kenya escolher para processar o que está sentindo.

Quando a visitamos ao nascer do sol, ela estava com o olhar vivo e um ar brincalhão, mas na hora do café da manhã já parecia mais quieta. Comeu devagar, ao contrário do costume, quando costuma devorar a comida rapidamente. Depois, quis passar um tempo na lama, e nós a deixamos sozinha com seus pensamentos. Mais tarde, os tratadores a viram olhando para a cerca e foram até lá para cumprimentá-la. Ofereceram um pequeno petisco, que ela aceitou com alegria, e logo indicou que queria um banho. A partir daí, ficou bem mais interativa e doce.

Após o almoço, Kenya estava mais animada do que nos últimos dias, fazendo seus sons peculiares e até uma espécie de “sapateado” que às vezes gosta de mostrar. Tudo isso demonstra como as emoções são complexas e como só podemos tentar compreender as sutilezas de como ela vai lidar com uma perda tão profunda. É possível sentir grande alegria e profunda tristeza em um mesmo dia. Não há prazo para que Kenya volte a correr pelo mato e derrubar árvores, mas ela está fazendo exatamente o que precisa — e temos orgulho de saber que ela entende que aqui tem espaço e tempo para viver e compreender suas emoções.
    🔊 Aumente o volume para ouvir Kenya! Muitos de 🔊 Aumente o volume para ouvir Kenya!
Muitos de vocês têm pedido vídeos da Kenya, já que sabem que ela vem passando por um período de adaptação e emoções intensas. Como talvez já tenham lido, ela às vezes é um pouco sensível à presença de câmeras, então procuramos ser cuidadosos sobre quando registrar fotos ou vídeos. Isso pode alterar seu humor ou fazê-la sentir que estamos focados nela através de uma lente, em vez de estarmos realmente presentes no momento.

Ultimamente, ela tem tido altos e baixos, e é possível perceber quando demonstra que precisa de um pouco mais de atenção ou carinho — e temos prazer em oferecer isso sempre que ela pede.

Ontem, ela estava em uma tarde mais leve, e sentimos que seria um bom momento para registrar um instante feliz. Kenya fez um de seus barulhos engraçados, parecido com o som de uma buzina, seguido por um ronco longo e profundo quando sua tratadora se aproximou. Mesmo nos momentos de tristeza, seu espírito alegre continua brilhando.

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    Por alguns dias seguidos, a equipe do santuário a Por alguns dias seguidos, a equipe do santuário avistou uma anta mancando na propriedade, mas ela sempre corria quando alguém tentava se aproximar o suficiente para filmá-la. Estima-se que existam pelo menos 20 antas silvestres vivendo na área, e algumas já fizeram parte do nosso programa de reabilitação e soltura.

Eventualmente, encontramos a ex-moradora Sassy deitada no lago do Recinto 5, que estava em processo de limpeza — por isso, a água estava bem rasa. Sassy havia sido solta há mais de seis anos, mas voltou alguns anos depois com ferimentos que sugeriam um ataque de cães. Desde então, ela costumava aparecer com seus filhotes no pátio do escritório, geralmente à noite, quando os funcionários já tinham ido embora, especialmente na época das mangas maduras.

Desta vez, ela parecia não querer sair do lago, o que nos fez perceber que algo estava realmente errado. Nos aproximamo com cuidado e jogamos uma maçã com anti-inflamatórios orais. Ela permaneceu calma, então tentamos aplicar uma injeção de antibiótico, caso houvesse infecção. Sassy não gostou da picada e se levantou — foi então que vimos que havia osso ou tendão exposto acima da pata, e percebemos que o único jeito de ajudá-la seria sedando-a. Não tomamos essa decisão levianamente, mas como ela não tentou fugir após a primeira injeção, acreditamos que seria possível avaliar a gravidade do ferimento.

As antas podem pesar cerca de 300 quilos, então, uma vez sedada, tivemos que erguê-la cuidadosamente sobre uma lona para tirá-la do lago e usar a retroescavadeira para transportá-la até a área de tratamento de fauna. A equipe constatou que havia mesmo osso exposto; limpamos, medicamos e enfaixamos a ferida, aplicamos outras injeções e a colocamos em um dos recintos de reabilitação até que acordasse.

Dias depois, os veterinários Luciana e Mateus a sedaram novamente para desbridamento cirúrgico e radiografias. Descobriram que o osso estava infectado, e tratar apenas a ferida não resolveria o problema. Após consultar especialistas, decidiram chamar um ortopedista para remover o osso infectado, dando a Sassy uma chance real de recuperação e futura soltura.

continuação nos comentários 👇
    Às vezes, quando as elefantas veem os tratadores Às vezes, quando as elefantas veem os tratadores e estão interessadas em comida, elas param junto à cerca com a boca aberta. Rana é quem mais costuma fazer isso, mesmo quando não é hora de comer ou de receber tratamento.
Quando oferecemos comida às elefantas — maçãs, bananas ou até grãos — especialmente durante as sessões de avaliação, elas geralmente preferem que o alimento seja colocado na parte inferior da tromba, logo acima das narinas, onde ela começa a se curvar.

Em postagens anteriores, talvez você já tenha visto vídeos de Guillermina e Bambi segurando a comida nessa curvinha da tromba.

Kat tem tentado passar menos tempo no computador ultimamente. E, embora grande parte dos últimos meses tenha sido dedicada a conhecer as novas elefantas africanas, ela também é chamada para ajudar com as demais meninas. Assim, vem rapidamente relembrando as preferências, manias e particularidades de cada uma das asiáticas.

Mara, por exemplo, fez questão de lembrar Kat de uma exigência antiga: ela quer que o petisco seja colocado diretamente na abertura da tromba, bem nas narinas (como é possível ver neste vídeo). Se o mimo é oferecido do jeito errado, ela ajusta a tromba até conseguir pegá-lo da forma que ela quer — e costuma deixar bem claro o recado.

A ponta da tromba de Mara também é mais larga, o que permite colocar mais comida ali do que em qualquer outra das elefantas asiáticas. Ela é a única no santuário com essa preferência específica, e nós ficamos felizes em fazer exatamente como ela deseja.

P.S.: A Dra. Trish, veterinária, está de volta ao santuário este mês. Se você tiver alguma pergunta que ainda não foi respondida, deixe nos comentários — nós enviaremos para ela!
    Desde os primeiros dias do santuário, tivemos vá Desde os primeiros dias do santuário, tivemos vários amigos peludos e emplumados vivendo por aqui. Saffron, a gata (ou Saffy, como a chamamos), é uma das integrantes mais antigas da família de animais não elefantes — ela veio para o santuário junto com Scott e Kat. Nos primeiros anos, Saffy costumava passear até o galpão das elefantas asiáticas, mas agora, já mais velha, quase sempre fica próxima ao escritório.

Recentemente, ela se acomodou sobre alguns fardos de feno que seriam levados ao galpão na parte de trás de um quadriciclo. Não importava quantas vezes tentassem fazê-la descer — ela simplesmente voltava para o mesmo lugar. E foi assim que Saffy acabou se tornando o “Sorriso de Domingo” desta semana, pegando uma carona até o recinto das africanas e tendo seu primeiro vislumbre de Kenya.

Claro que ela permaneceu quietinha no seu canto, sem incomodar ninguém, mas observou curiosa essa nova e maravilhosa elefanta o tempo todo. Por sua vez, Kenya parecia leve e cheia de energia. Ela costuma se animar mais nas tardes e interage com os tratadores quando quer um pouco de carinho.

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