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Mente e Movimento – Capítulo II

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    Mente e Movimento – Capítulo II

    By seb | ciência | 1 comment | 8 dezembro, 2013 | 0

    <– Leia o Capítulo I

    Por Joyce Poole e Petter Granli

    Em Movimento

    Elefantes em liberdade se movimentam pelo menos 20 de cada 24 horas (Figura 1), de forma ativa, envolvidos com a busca por alimentos, explorações, sociabilizações e procura por indivíduos da mesma espécie. Os padrões de atividade dos elefantes selvagens variam muito, dependendo da estação do ano, da idade, do sexo, do estado reprodutivo e da população (database da ATE). No Parque Nacional de Amboseli, os elefantes passam entre 30% a 55% das horas com luz do dia se alimentando (menor valor da escala: machos em período reprodutivo; maior valor da escala: machos fora do período reprodutivo), entre 5% a 15% caminhando enquanto se alimentam (menor valor: machos em grupos do mesmo sexo; maior valor: elefantes em grupos mistos), entre 15% a 55% caminhando (mais baixo: machos fora do período reprodutivo; mais alto: machos em período reprodutivo), entre 3% a 23% interagindo (mais baixo: machos fora do período reprodutivo; mais alto: machos em período reprodutivo), entre 3% a 15% descansando (mais baixo: machos em período reprodutivo; mais alto: machos fora do período reprodutivo) e aproximadamente 5% de modo geral parados, em atividades de conforto e bebendo água. Os adultos normalmente descansam em pé durante o dia e geralmente dormem deitados por um par de horas à noite.

    Os elefantes modernos espalham-se por diversos tipos de habitats: desertos, pântanos, planícies de florestas tropicais, matas ciliares e de encostas, terras altas úmidas, terras alagáveis próximas a rios, savanas abertas e bosques. Do nível do mar até 4.875m de altitude (Grimshaw, Cordeiro & Foley, 1995), os elefantes podem sobreviver a temperaturas extremas por curtos períodos de tempo, ainda que vivam habitualmente entre 15 e 35° C e, normalmente, procuram por sombra ou água quando a temperatura está acima de 30° C. Em casos raros, elefantes se adaptaram a condições desérticas, como, por exemplo, em Gourma, Mali e Kaokoveld e Damaraland, na Namíbia (Leggett, 2004).

    Nesses habitats, a área habitada por indivíduos machos e grupos familiares varia bastante, de 15 a aproximadamente 11.000km2 . Poucos estudos relatam áreas habitadas menores do que 100km2 e estes, provavelmente, representam conjuntos incompletos de dados. No Parque Nacional Kruger, na África do Sul, por exemplo, as áreas habitadas por fêmeas adultas variam de 86 a 2.776km2, com uma média de 880km2 (Whyte, 2001). No norte de Botswana, o tamanho médio das áreas habitadas é de mais de 1.000km2, variando de 447 a 3.309km2, com alguns grupos viajando até 200km em busca de água, na época da seca (Verlinden & Gavor, 1998). No Quênia, na semiárida savana da região de Samburu-Laikipia, a área ocupada por elefantes varia de 102 a 5.527km2 (Thouless, 1996), enquanto que, nas regiões mais áridas da Namíbia, ela pode variar de 2.136 a 10.738km2 , com uma média de 5.860km2 (Lindeque & Lindeque, 1991). O Elefante Asiático, espécie que tipicamente habita florestas, e o Elefante Africano da Floresta geralmente ocupam espaços menores que o Elefante Africano da Savana. A área habitada pelos elefantes asiáticos varia entre 34 e 800km2 , no caso de fêmeas, e entre 200 e 235km2 no caso de machos, ainda que algumas áreas pareçam abranger milhares de quilômetros quadrados (Sukumar, 2003). Elefantes que vivem em condições severas no deserto caracteristicamente têm as maiores áreas de ocupação. Na população do deserto mais bem estudada, no noroeste da Namíbia, elefantes sobrevivem à escassez sazonal de água e alimento movendo-se através de vastas áreas de até 12.600km2 (Viljoen, 1987; Viljoen & Bothma, 1990; Lindeque & Lindeque, 1991; Leggett, Fennessy & Schneider, 2003; Leggett, 2005).

    caminhando - mente e movimento

    Fig. 1. Elefantes seguem uma rotina diária no Parque Nacional do Amboseli, no Quênia: caminham desde as áreas arborizadas, através das planícies abertas, em direção ao pântano (Foto: Petter Granli)

    A variação do tamanho da área habitada pode ser explicada, em grande parte, pelo tipo de habitat, apesar de o tamanho dessas áreas também variar consideravelmente dentro das populações e de as preferências individuais, a tradição, as relações interfamiliares e sexuais e as estações também contribuírem para a determinação do tamanho da área (database da ATE). A despeito do fato de o gasto energético do elefante ao caminhar ser o menor já registrado em qualquer animal terrestre (por grama de tecido, equivale a uma quarta parte do valor de um rato; Langman, Roberts, Black, Maloiy et al., 1995), elefantes ainda se comportam de modo a economizar energia (Wall, Douglas-Hamilton & Vollrath, 2006). Consequentemente, áreas de habitação menores geralmente refletem uma qualidade melhor de habitat e vice-versa. Os defensores dos zoológicos modernos têm usado essa informação energética fundamental para argumentar que, como os elefantes em cativeiro recebem alimento e água, eles não precisam de grandes espaços. Por exemplo, Bill Foster, antigo presidente da Associação de Zoológicos e Aquários dos Estados Unidos (AZA), deu uma entrevista ao jornal Deseret Morning News, em 2005, dizendo que o motivo dos animais se moverem tanto na natureza é a procura por alimento e proteção, mas que nos zoológicos, com alimento, ambientes protegidos e cuidados veterinários, elefantes vivem vidas enriquecidas. “Sim, eles podem se mover por milhas”, disse ele, “mas só porque eles precisam fazer isso”. Nada poderia estar mais longe da verdade.

    Por milhões de anos, como animais de corpos grandes, os elefantes desenvolveram uma série de adaptações comportamentais e físicas especializadas, que permitiram que eles cubram longas distâncias e preencham suas necessidades ecológicas, sociais e reprodutivas. Em outras palavras, elefantes são adaptados para “vivência em grandes distâncias”, assim como os ursos polares são adaptados para o clima ártico. Para sobreviver a grandes caminhadas sem acesso à água, os elefantes desenvolveram uma bolsa faríngea para armazenamento de água. Para a defesa de si mesmos e de sua prole contra grandes carnívoros e caçadores humanos, os elefantes desenvolveram uma rede social muito interligada, uma sociedade altamente cooperativa, com um comportamento elaborado na atenção para com os filhos e com sua defesa. Para se adaptarem a um estilo de vida em que os companheiros mais próximos e parceiros potenciais podem estar a muitos quilômetros de distância, os elefantes desenvolveram uma gama de características especializadas, que permitem a eles produzir, receber e localizar sinais acústicos e sísmicos de baixíssima frequência (Hener & Hener, 1982; Fischer, 1990; Nummela, 1995; O’Connell, Hart & Arnason, 1998; Reuter, Nummela & Hemila, 1998; Weissengruber, Egger, Hutchinson, Groenewald et al., 2006a).

    Morfologicamente únicas e peculiares, as pernas relativamente inflexíveis e em forma de pilares dos elefantes e suas patas macias se desenvolveram de modo a suportar seu grande peso (Weissengruber & Forstenpointner, 2004), habilitando-os a caminharem com eficiência por longas distâncias em terrenos acidentados. Esqueletos de mamutes, mastodontes e elefantes modernos são todos identicamente inflexíveis, caracterizados por pernas em forma de colunas e espinha quase horizontal, o que oferece suporte para seus corpos pesados e para a falta de juntas flexíveis. Ao contrário de outros animais, as partes superiores e inferiores das pernas são alinhadas quase que verticalmente quando estão estendidas (Haynes, 1991), e o movimento das pernas para frente e para trás é limitado, então as pernas estão quase sempre sob o corpo.

    Também a formação das estruturas musculares atendem aos específicos requerimentos de seres tão pesados e também à postura e aos padrões de locomoção dos Proboscídeos. Por exemplo, o arco osteomuscular das patas é formado de modo a permitir ao elefante ficar sobre uma espécie de amortecedor, sem que seus dedos toquem o solo. Cada dedo tem músculos separados, indicando que seus movimentos, como esticar-se ou encolher-se, são importantes. Os dedos dos elefantes são embutidos como se formassem um “sapato de pele”. Tanto o arco osteomuscular das patas como seu amortecedor têm uma importante função de absorção de choque. A postura adequada das patas e de seus elementos ósseos provavelmente tem uma função muito importante, tanto na sustentação do enorme peso do elefante como na distribuição de sua massa sobre o solo (Csuti, Sargent & Bechert, 2001). Mecanismos de elasticidade ajudam a minimizar a pressão e o consumo de energia durante o descanso e a locomoção (Weissengruber & Forstenpointner, 2004).

    elefante asiático - mente e movimento

    Fig 2 – Elefanta asiática, Toni, incapacitada pela artrite;
    fotografada no Zoo Nacional, em 2005 (Foto: Petter Granli)

    Algumas das características descritas acima, que fazem dos elefantes seres tão bem desenhados para viver em espaços grandes, se tornaram as principais razões pelas quais eles não são adaptáveis ao zoológico tradicional. Por exemplo, indivíduos tão bem adaptados, tanto sob o ponto de vista emocional como comportamental, a viver em sociedades de estruturas fortemente interligadas, quase sempre vivem em cativeiro sem companhia. Uma espécie desenhada de modo tão perfeito para detectar sons significativos de baixa frequência (de outros elefantes, de trovoadas etc.) (Hener & Hener, 1982; Poole, Payne, Langbauer & Moss, 1988) e vibrações sísmicas (O’Connell, Hart & Arnason, 1998; Reuter, Nummela & Hemila, 1998) é exposta a ambientes urbanos e sons contínuos de máquinas de baixa frequência, ruídos de veículos e de tráfego aéreo que podem interferir em sua comunicação interindividual e provavelmente influenciar negativamente tanto sua saúde psicológica como fisiológica (Rylander, 2004). Dotada de uma grande concentração de corpúsculos de Vater-Pacinian (sensíveis a pressões e vibrações) nos seus amortecedores e de corpúsculos de Meissner (mecanorreceptores) na pele adjacente, a pata do elefante é altamente sensível (Weissengruber et al., 2006a). O grande corpo do elefante e suas juntas especialmente inflexíveis, tão bem adaptadas para uma locomoção energeticamente eficiente, são particularmente vulneráveis à artrite no ambiente sedentário do cativeiro (Weissengruber, Fuss, Egger, Stanek et al., 2006b). As almofadas das patas de um elefante são projetadas para caminhadas de longas distâncias em terrenos irregulares e ásperos, e não para pisar em concreto. Como resultado de uma existência predominantemente estática sobre superfícies lisas, as patas de elefantes cativos se desgastam de forma irregular (Schmidt, 2002), causando uma postura inadequada das mesmas e, consequentemente, das pernas e da coluna, resultando assim numa dolorosa artrite e em outros problemas de articulação (Figura 2). G. Weissengruber (pers.comm. March 31, 2006) descobriu, nos elefantes de zoológicos, que não só as articulações das extremidades, mas também as articulações da coluna vertebral foram afetadas por alterações patológicas. O desgaste irregular aparece com frequência em zoos (Schmidt, 2002). O provérbio “usar ou largar” se aplica perfeitamente em elefantes cativos: elefantes precisam andar, para ficarem bem.

    Caminhar para ficar bem não se refere somente ao bem-estar físico de um elefante. Elefantes em locais pequenos, com poucos estímulos mentais e físicos, também exibem um comportamento estereotipado, balançando e oscilando. Numa elegante comparação com carnívoros, Clubb e Mason (2003) mostraram que espécies que vivem em extensos habitats selvagens eram mais vulneráveis a problemas relacionados ao bem-estar quando em cativeiro, incluindo disfunções psicológicas e stress, exemplificados pela estereotipia.

    Proponentes dos zoológicos modernos reivindicam que os dados coletados de elefantes selvagens não se aplicam aos dos que vivem em zoos. Por exemplo, Hutchins (2006) reivindica que os dados de elefantes selvagens mostram que esses animais são extremamente adaptáveis. Apesar desta informação estar correta, zoos não chegam nem perto dos parâmetros sociais e de meio ambiente de âmbito inferior contidos na natureza. Se os elefantes em cativeiro estivessem se desenvolvendo, isso poderia ser aceitável, mas não é o caso (e.g., Clubb & Mason, 2002). Outros gerentes de zoos (como Stephen Thompson, diretor do departamento de conservação no zoo Lincoln Park, situado em Kennedy, 2005) vão mais além, afirmando que pesquisas de vida selvagem não se aplicam a elefantes de zoos porque elefantes cativos têm necessidades diferentes das dos elefantes livres na natureza. O argumento pode ter sido originado da longa tradição de manter elefantes em cativeiro e do equívoco quanto ao termo “domesticado”. Em termos biológicos, domesticação se refere a mudanças na constituição genética de uma população que afetem o caráter físico ou comportamental de indivíduos, um processo que provavelmente leva centenas de gerações de procriação seletiva para acontecer. A captura e a domesticação de elefantes teve seu início no Vale do Indo há aproximadamente 4.000 anos, e elefantes asiáticos continuam sendo capturados e treinados para o trabalho desde então. Elefantes asiáticos são frequentemente referidos como uma espécie doméstica, mas tal uso do termo é errôneo. A grande maioria de elefantes cativos foi capturada da natureza, e, entre a minoria nascida em cativeiro, provavelmente a maioria é descendente de pais selvagens. Além disso, não houve seleção para criar “raças” domésticas entre os elefantes asiáticos. O número de gerações de proles cativas não é suficiente para que qualquer adaptação física ou comportamental ocorra, portanto é incorreto se referir ou pensar nos elefantes como uma “espécie doméstica”. Os elefantes podem se habituar aos seres humanos ou por eles serem domados, mas eles continuam sendo animais selvagens, com os mesmos interesses físicos, comportamentais, sociais e emocionais inerentes a elefantes selvagens. Os interesses de elefantes cativos devem nitidamente ser baseados em conclusões dos estudos de elefantes no seu habitat natural.

    –> Leia o Capítulo III

    cativeiro, ciência, comportamento, conservação, elefantes, joyce poole, petter granli
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    O SEB

    O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização sem fins lucrativos que ajuda a transformar as vidas e o futuro dos elefantes cativos da América do Sul, devolvendo a eles a liberdade de poder ser quem querem e merecem ser – elefantes.

     

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    Santuário de Elefantes Brasil

    elefantesbrasil

    Hoje faz três anos desde que Guillermina e sua mãe, Pocha, chegaram ao Santuário de Elefantes Brasil. Pensamos em Pocha o tempo todo – ela faleceu em outubro de 2022, após uma longa batalha contra uma doença –, especialmente ao ver Guille se desenvolvendo e construindo relações saudáveis com outras elefantas. Não temos dúvidas de que Pocha se sentiria orgulhosa ao ver o quanto sua filha cresceu nesses três anos.

Às vezes, ao olhar para trás, é difícil acreditar que essa exploradora tão corajosa hesitou tanto para sair do galpão quando chegou ao santuário. Mas Guille e Pocha passaram por uma mudança drástica de ambiente, vindo de um local estéril, com pouco ou nenhum contato com a natureza. Por mais de 20 anos, elas viveram em um fosso de concreto, sem acesso a nada além das paredes ao redor. É compreensível que tantas novidades no novo lar causassem certo impacto. Com o tempo, Guille aprendeu que esse novo mundo, além de seguro, era cheio de descobertas.

Hoje em dia, muitas vezes olhamos para Guille e vemos o quanto ela se mostra confiante – o que demonstra como ela tem evoluído na construção de laços com outras elefantas. Ela ainda pode ter seus momentos de insegurança, o que faz parte do amadurecimento, e Guille ainda tem apenas 26 anos. Felizmente, ela tem quatro “tias” para ajudá-la a entender como é a vida em manada, e seus vínculos com Maia e Bambi estão mais fortes do que nunca.

Para celebrar essa data especial, resolvemos compartilhar um de nossos vídeos preferidos – e de vocês: o momento em que Pocha e Guillermina descobriram a lagoa no Recinto 4. Guille, com a boca cheia de feno, simplesmente se virou e entrou na água, movida por sua curiosidade. Pocha, que não via um corpo d’água havia décadas, acabou entrando também, rolando na lagoa e, talvez, se lembrando de momentos semelhantes da infância. Guille já vivenciou muitas “primeiras vezes” nesses três anos, e nos sentimos honrados por acompanhar tantos desses momentos. Somos gratos à família do santuário por tudo o que fez para tornar possível essa jornada de Guille. Hoje, celebramos tudo o que ela aprendeu e superou para se tornar uma parte tão vibrante e sensível da vida no santuário.
    É domingo e hora de sorrir! A dose de alegria des É domingo e hora de sorrir! A dose de alegria desta semana fica por conta de Bambi e Maia — cujos rabos dizem muito. As caudas dos elefantes às vezes revelam seu humor: balançar pode indicar contentamento, mas também pode ser apenas um jeito de espantar moscas insistentes. Uma cauda esticada pode sinalizar algum tipo de empolgação — e a de Maia (à direita) parece bem animada. Além disso, ouvimos roncos e suspiros, o que indica que as duas elefantas estão felizes por estarem na companhia uma da outra.

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    No santuário, os tratadores usam quadriciclos par No santuário, os tratadores usam quadriciclos para tarefas do dia a dia, como levar comida e checar as elefantas. Como é o quadriciclo que carrega suas refeições e petiscos, as elefantas costumam se aproximar quando ouvem o barulho. Agora que Pupy já se sente em casa, ela tem mostrado toda a sua velocidade ao seguir o veículo. Elefantes africanos como Pupy podem atingir até 40 km/h, sendo geralmente mais rápidos do que os elefantes asiáticos, que chegam a cerca de 24 km/h.

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    Como uma família de amantes dos animais de todos Como uma família de amantes dos animais de todos os tipos, frequentemente recebemos perguntas sobre como os elefantes se comparam a outras criaturas. Algumas mentes curiosas já quiseram saber, por exemplo, como os roncos dos elefantes se comparam aos ronronados dos gatinhos. E é exatamente isso que vamos descobrir na sexta de EleFACT de hoje.

Começando pelos felinos: o ronronado acontece por uma combinação entre o movimento rápido dos músculos das cordas vocais — localizadas sobre a laringe — e contrações rítmicas do diafragma. Esses músculos se movem cerca de 20 a 30 vezes por segundo. À medida que o ar passa por eles durante a respiração, o som suave e familiar do ronronar é produzido.

Já os elefantes têm cordas vocais muito mais longas do que as dos gatinhos, o que permite que emitam sons igualmente profundos, mas com vibrações menos frequentes. De forma semelhante aos humanos quando falamos ou cantamos, os elefantes fazem o ar passar por essas pregas vocais enquanto elas vibram. Quanto mais longas e frouxas essas “abas”, mais grave será o som produzido. Depois, eles usam a boca e a longa tromba para moldar esses sons.

Ainda há certo mistério em torno dos sons quase mágicos que vêm do interior dos elefantes. Alguns cientistas os comparam ao mugido das vacas e à ecolocalização dos morcegos — no sentido de que conseguimos formular uma explicação fisiológica de como tudo funciona, mas o fenômeno em si continua sendo verdadeiramente extraordinário.

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    Quando Bambi chegou ao santuário, ela já tinha u Quando Bambi chegou ao santuário, ela já tinha uma catarata no olho esquerdo, que causava cegueira desse lado. Com o tempo, ela desenvolveu uma catarata também no olho direito, o que tem prejudicado ainda mais sua visão. Apesar de receber colírios diariamente para tentar dissolver as cataratas e retardar sua progressão, a realidade é que ela terá algum grau de deficiência visual pelo resto da vida. Aos poucos, Bambi tem se adaptado às mudanças que está enfrentando.

Uma das coisas que temos notado recentemente é que, às vezes, Bambi caminha usando a tromba para varrer de um lado para o outro à sua frente — de forma semelhante a como uma pessoa cega usa uma bengala para identificar obstáculos no caminho. É como se ela estivesse verificando se há algo à sua frente.

Felizmente, sua visão reduzida não parece estar afetando seu bem-estar emocional no momento. No início, ela parecia ter perdido um pouco de confiança ao começar a enxergar menos, mas isso não tem sido evidente ultimamente. Bambi continua explorando os recintos ao lado de Maia e Guillermina. (Ela ainda é, às vezes, uma “tia rabugenta”, mas também pode ser uma “tia carinhosa” quando está no clima para brincar com Guille.) É impossível saber exatamente quanto ela ainda enxerga. Mesmo após exames e testes realizados por um veterinário oftalmologista especializado, não há como determinar com precisão o quanto sua visão foi afetada. No entanto, seu comportamento sugere que ela enxerga menos do que há seis meses. Ver como ela tem se adaptado a essas mudanças é encorajador e mostra a garra que Bambi demonstra ao enfrentar desafios.

P.S.: Para quem se pergunta se Bambi poderia passar por uma cirurgia para remover as cataratas, ela não é uma boa candidata para esse tipo de procedimento. Seria perigoso submetê-la à anestesia, especialmente considerando sua idade e histórico de saúde. Além disso, o tipo de catarata que ela apresenta tende a se desintegrar facilmente durante a tentativa de remoção, o que torna a cirurgia, muitas vezes, malsucedida. No geral, os riscos superam os possíveis benefícios — especialmente porque ela está se adaptando bem à nova condição.
    Como todos que acompanham a Pupy já sabem, ela pa Como todos que acompanham a Pupy já sabem, ela parece estar adorando seu novo lar, aproveitando toda a vegetação, árvores, arbustos e cascas deliciosas. Está criando novas trilhas por todo o recinto e cobrindo uma área impressionante — especialmente para uma elefanta que não teve a chance de caminhar longas distâncias ou pastar livremente nos últimos 30 anos.
Neste vídeo, você pode ver que Pupy finalmente derrubou uma árvore alta — sua primeira (e até agora única). Ela se posicionou estrategicamente embaixo dela para beliscar os galhos. É uma “primeira vez” divertida, de muitas que ainda virão.
P.S.: Você talvez note uma mancha prateada perto da presa da Pupy. É um spray cicatrizante que ajuda a curar pequenos machucados rapidamente. Graças à sua nova paixão por derrubar árvores, Pupy está com um arranhão superficial em ambos os sulcos (a pele ao redor das presas). Mesmo as menores lesões são tratadas com cuidado, para que ela entenda que estamos aqui para ajudá-la — e para que possa continuar explorando e brincando com todo seu entusiasmo e curiosidade.

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