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Mente e Movimento – Capítulo IV

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    Mente e Movimento – Capítulo IV

    By seb | ciência | 1 comment | 8 dezembro, 2013 | 0

    <– Leia o Capítulo III

    Por Joyce Poole e Petter Granli

    Conclusão

    Elefantes são criaturas vigorosas e inteligentes que se desenvolveram em ambientes físicos e sociais expansivos e complexos. Adaptados a grandes espaços, a contínua procura por comida, água, companheiros e cônjuges envolve movimentos em grande e pequena escala, que, acreditamos, são essenciais a seu bem-estar. Com base em décadas de pesquisa, consideramos que os zoos e circos de hoje estão longe de ir ao encontro dos interesses dos elefantes, sejam machos ou fêmeas. Também não acreditamos que os espaços de exibição de alguns zoológicos, levemente expandidos, e a altos custos, farão alguma diferença significativa.

    É nossa opinião que os interesses dos elefantes em cativeiro só podem ser alcançados em ambientes que:

    • Permitam o desenvolvimento de relações sociais normais, a formação de famílias (com filhotes), a possibilidade de formarem grupos sociais de associações e divisões, pelo menos em pequena escala, comportamento cooperativo, aprendizado social e interação lúdica;
    • Permitam a escolha de associação e interação entre numerosos parceiros e companheiros;
    • Permitam o comportamento natural de procura por alimento e padrões de atividades;
    • Tornem necessária a perambulação na busca por alimentos variados, parceiros sociais e cônjuges;
    • Inspirem atividades físicas e mentais em todos os aspectos da vida diária.
    Durante essa análise, enfatizamos que o espaço é crucial para o bem-estar dos elefantes. Para atender a cada um dos critérios acima, espaço é uma necessidade. E, atendendo a esses critérios, os zoos também irão atender a uma necessidade final:
    • Assegurar que doenças crônicas e sofrimentos físicos e mentais devidos à falta de movimentação física e estímulo mental jamais ocorram.

    Entretanto, definir o espaço mínimo necessário para atender aos interesses dos elefantes é extremamente difícil. Acreditamos que de dois a três grupos familiares sejam necessários para permitir o desenvolvimento das características de associações e divisões. Além dessa quantidade, a “população” deve incluir machos adultos. Para reduzir o problema de cio masculino prolongado, uma hierarquia natural deve ser permitida se estabelecer, e os machos devem ter um mecanismo seguro de retirada. Estimamos que um mínimo de quatro a cinco machos adultos, abrangendo idades desde jovens adultos (15-20 anos) a adultos totalmente maduros (40-50 anos ou mais) devam ser incluídos. Para acomodar uma população de 25-35 ou mais indivíduos e permitir uma natural procura por alimento e comportamento social, acreditamos que 50-70km² (2km²/indivíduo) de terreno e habitat variados seja uma indicação do espaço necessário.

    mente e movimento - elefantes africanos

    Figura 6. Elefantes selvagens vivem em uma complexa sociedade de associações e divisões, notável tanto por sua fluidez como pela permanência e proximidade das relações sociais. (Foto: Petter Granli)

    Supondo que tal cenário seja aceitável, alguns desses grandes zoos de elefantes poderiam ser localizados nas zonas climáticas mais quentes dos EUA e da Europa. As “populações” seriam compostas de elefantes vindos de zoos existentes ou de circos, porque a captura e a importação de elefantes de seu habitat natural é inaceitável. Uma vez estabelecida uma população, a transferência de fêmeas e filhotes para outras instalações seria altamente indesejável, devido ao potencial trauma infligido pela ruptura de vínculos sociais.

    Com base no nosso conhecimento sobre o comportamento social dos elefantes está a  firme crença de que não é possível um elefante fêmea ter qualidade de vida sem a presença de filhotes. Temos uma forte preocupação a respeito de questões éticas envolvendo a reprodução em cativeiro e suas consequências a longo prazo. Qualquer grande instalação que mantenha uma população de elefantes funcionando naturalmente, com mortalidade e reprodução naturais, provavelmente experimentará um acréscimo no número de habitantes, e, sendo a exposição de natureza de confinamento, teria de sofrer uma intervenção para manter um tamanho apropriado da população. O abate com objetivos de controle populacional é extremamente controverso (Owen-Smith, Kerley, Page, Slotow et al., 2006). O abate de elefantes nos Estados Unidos ou na Europa seria eticamente inaceitável, assim como a transferência de indivíduos (particularmente fêmeas e filhotes) de uma instalação para outra. Controle de fertilidade, apesar de possível, provavelmente causaria uma queda extrema na porcentagem de nascimentos, uma vez que o esperado é que a a mortalidade nessas instalações seja pequena.

    A questão da reprodução em cativeiro é tão problemática que a maioria dos proponentes do bem-estar dos elefantes é de opinião que nenhuma reprodução deve  ocorrer. Claramente uma política de não reprodução em cativeiro conduziria a uma eventual extinção de elefantes cativos fora de seu habitat natural. Se é uma coisa boa ou ruim, depende de quem você escuta, e não está dentro do âmbito deste ensaio. Concluímos meramente colocando as seguintes perguntas: Teremos nós o direito de presidir sobre o sofrimento de animais inteligentes, para nosso entretenimento e prazer, estando eles ou não  representando seus primos selvagens? O quanto de sofrimento físico e mental de elefantes é tolerável, em troca de uma medida em prol da conservação da espécie? E é aceitável educar o público e prevenir a extinção de elefantes selvagens mantendo várias centenas deles em  vergonhosos espaços confinados?

    Agradecimentos

    Agradecemos o Gabinete do Presidente do Quênia pela permissão para trabalharmos no Parque Nacional do Amboseli, o Kenya Wildlife Service por patrocínio local e a Amboseli Trust for Elephants por décadas de trabalho científico em equipe e suporte logístico. A participação na conferência e a criação deste documento foram possíveis pelo suporte da Amboseli Trust for Elephants, a RSPCA e o Phoenix Zoo. Agradecemos aos nossos colegas da Amboseli Trust for Elephants e Lisa Kane e Debra Forthman pelos comentários que fizeram sobre o manuscrito. Somos gratos à Tufts University Cummings School of  Veterinary and Medicine’s Center for Animals and Public Policy e à Coalition for Captive Elephants Well-Being por sediarem o encontro no qual baseia-se este volume, e aos patrocinadores do congresso (Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals, Gary Fink, Phoenix Zoo, American Society for the Prevention of Cruelty to Animals, North Carolina Zoo e Oackland Zoo). Agradecimentos especiais a Paul Waldau, Lisa Kane e Debra Forthman pela organização.

    Tradução, revisão, edição: Ana Zinger, João Paiva, Teca Franco, Junia Machado.

    cativeiro, ciência, comportamento, conservação, elefantes, joyce poole, petter granli
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    O SEB

    O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização sem fins lucrativos que ajuda a transformar as vidas e o futuro dos elefantes cativos da América do Sul, devolvendo a eles a liberdade de poder ser quem querem e merecem ser – elefantes.

     

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    Santuário de Elefantes Brasil

    elefantesbrasil

    Quando Bambi chegou ao santuário, ela já tinha u Quando Bambi chegou ao santuário, ela já tinha uma catarata no olho esquerdo, que causava cegueira desse lado. Com o tempo, ela desenvolveu uma catarata também no olho direito, o que tem prejudicado ainda mais sua visão. Apesar de receber colírios diariamente para tentar dissolver as cataratas e retardar sua progressão, a realidade é que ela terá algum grau de deficiência visual pelo resto da vida. Aos poucos, Bambi tem se adaptado às mudanças que está enfrentando.

Uma das coisas que temos notado recentemente é que, às vezes, Bambi caminha usando a tromba para varrer de um lado para o outro à sua frente — de forma semelhante a como uma pessoa cega usa uma bengala para identificar obstáculos no caminho. É como se ela estivesse verificando se há algo à sua frente.

Felizmente, sua visão reduzida não parece estar afetando seu bem-estar emocional no momento. No início, ela parecia ter perdido um pouco de confiança ao começar a enxergar menos, mas isso não tem sido evidente ultimamente. Bambi continua explorando os recintos ao lado de Maia e Guillermina. (Ela ainda é, às vezes, uma “tia rabugenta”, mas também pode ser uma “tia carinhosa” quando está no clima para brincar com Guille.) É impossível saber exatamente quanto ela ainda enxerga. Mesmo após exames e testes realizados por um veterinário oftalmologista especializado, não há como determinar com precisão o quanto sua visão foi afetada. No entanto, seu comportamento sugere que ela enxerga menos do que há seis meses. Ver como ela tem se adaptado a essas mudanças é encorajador e mostra a garra que Bambi demonstra ao enfrentar desafios.

P.S.: Para quem se pergunta se Bambi poderia passar por uma cirurgia para remover as cataratas, ela não é uma boa candidata para esse tipo de procedimento. Seria perigoso submetê-la à anestesia, especialmente considerando sua idade e histórico de saúde. Além disso, o tipo de catarata que ela apresenta tende a se desintegrar facilmente durante a tentativa de remoção, o que torna a cirurgia, muitas vezes, malsucedida. No geral, os riscos superam os possíveis benefícios — especialmente porque ela está se adaptando bem à nova condição.
    Como todos que acompanham a Pupy já sabem, ela pa Como todos que acompanham a Pupy já sabem, ela parece estar adorando seu novo lar, aproveitando toda a vegetação, árvores, arbustos e cascas deliciosas. Está criando novas trilhas por todo o recinto e cobrindo uma área impressionante — especialmente para uma elefanta que não teve a chance de caminhar longas distâncias ou pastar livremente nos últimos 30 anos.
Neste vídeo, você pode ver que Pupy finalmente derrubou uma árvore alta — sua primeira (e até agora única). Ela se posicionou estrategicamente embaixo dela para beliscar os galhos. É uma “primeira vez” divertida, de muitas que ainda virão.
P.S.: Você talvez note uma mancha prateada perto da presa da Pupy. É um spray cicatrizante que ajuda a curar pequenos machucados rapidamente. Graças à sua nova paixão por derrubar árvores, Pupy está com um arranhão superficial em ambos os sulcos (a pele ao redor das presas). Mesmo as menores lesões são tratadas com cuidado, para que ela entenda que estamos aqui para ajudá-la — e para que possa continuar explorando e brincando com todo seu entusiasmo e curiosidade.

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    Estamos felizes em ver tantos novos apoiadores des Estamos felizes em ver tantos novos apoiadores desde a chegada de Pupy! Por isso, queremos apresentar algumas das elefantas mais antigas do Santuário de Elefantes Brasil — e relembrar suas histórias com quem já nos acompanha.

Hoje é dia da Bambi!
Ela entrou em nossas vidas em 2013, quando a visitamos no Zoológico de Leme (SP). Tinha uma energia alegre, mas ofuscada pelas circunstâncias: havia sido resgatada de um circo após mais de 40 anos sendo usada como entretenimento. O zoológico a recebeu temporariamente e chegou a pedir que a levássemos, mas ainda não tínhamos a propriedade do santuário.

Só voltamos a vê-la sete anos depois, quando uma decisão judicial garantiu sua liberdade. Vivendo no zoológico de Ribeirão Preto, ela estava assustada após um conflito com outra elefanta, Maison. Passava os dias recolhida num cantinho de seu galpão. No transporte para o santuário, Bambi demorou a entrar no container — esticava sua longa tromba para buscar petiscos e recuava. Mas quando sentiu a mudança no ar, entrou por vontade própria.

Na época, ela estava na casa dos 50 anos, cega do olho esquerdo, com mais de 450 kg abaixo do peso ideal e com a pele coberta por camadas de células mortas. No santuário, Bambi se aproximou de Rana e Mara. Formaram o trio “Meninas Superpoderosas”, até que Mara começou a se afastar. Depois disso, Bambi ficou um tempo sozinha — até que Maia surgiu ao seu lado. Desde então, as duas são inseparáveis e hoje também contam com a companhia de Guillermina.

Agora com cerca de 60 anos, Bambi está perdendo a visão do outro olho, mas nunca está sozinha: suas amigas cuidam dela com carinho e estão sempre por perto. Sua energia brincalhona está mais suave, embora ela ainda aprecie a alegria juvenil de Guillermina. Quando precisa, basta um chamado — e o apoio vem.

Você pode fazer parte de sua história, adotando a Bambi (link na bio) 💛
    Há cerca de 4 anos e meio, um incêndio varreu a Há cerca de 4 anos e meio, um incêndio varreu a propriedade do seb.
Quem nos acompanhava na época deve se lembrar que nenhum humano, elefante ou outro animal foi ferido, mas o habitat das fêmeas africanas sofreu grandes danos. Permitimos que o fogo atravessasse essa área porque não havia elefantas vivendo ali naquele momento, e queríamos contê-lo em um ponto mais seguro. Como resultado, várias árvores morreram — e deixamos esses troncos no local caso, no futuro, as elefantas africanas quisessem se divertir destruindo-os. E parece que a Pupy está se divertindo bastante com isso.

Ela tem demonstrado prazer em empurrar os troncos queimados e derrubá-los com facilidade. Decidimos caminhar ao longo da cerca para observar os caminhos que ela está abrindo e as árvores que está derrubando. Até agora, ela derrubou apenas uma árvore grande, e realmente está criando trilhas, embora nem sempre as siga. Para quem se preocupa com a quantidade de árvores sendo derrubadas, vale lembrar que sim, a Pupy vai fazer algumas reformas por ali. Atualmente, ela tem cerca de 5 hectares à disposição e, em breve, terá acesso a mais da metade dos 32 hectares da nova expansão. Com a nova equipe de soldadores, o progresso está avançando bem.

Importante lembrar que nenhuma das árvores — com exceção de algumas grandes árvores antigas (que estão sendo protegidas com cercas) — existia quando o SEB foi fundado; a área era quase totalmente coberta por pastagem para gado. Quando o solo tem tempo para se regenerar, a natureza floresce — e agora há vegetação de sobra para a Pupy explorar e se divertir.

Também estamos observando o que ela está comendo no habitat. De vez em quando, ela leva alguns galhos até o galpão, ou seja, definitivamente ela não é do tipo que desperdiça. Descobrimos também que ela tem uma espécie favorita de árvore — e estamos secando uma amostra para identificação oficial. Ela tem adorado arrancar a casca dessas árvores específicas para comer, além de mastigar os galhos inteiros. Fora os troncos mortos que ela empurra, ela tem se concentrado em árvores menores por enquanto. Parece que está descobrindo que toda essa vegetação é dela, e ela pode aproveitar como quiser.
    Para o Sunday Smile desta semana, trazemos um olha Para o Sunday Smile desta semana, trazemos um olhar bem de perto da Pupy acomodada tranquilamente em um cantinho aconchegante do habitat. Ela encontrou um galho para mastigar com calma e parece não ter pressa nenhuma para ir a lugar algum. O vídeo também permite ver suas magníficas orelhas de elefanta africana balançando lentamente — abanando seu corpo e ajudando a espantar os insetos.

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    Em pouco tempo de santuário, parece que a Pupy re Em pouco tempo de santuário, parece que a Pupy rejuvenesceu. Graças ao spa natural — com esfoliação gentil e uma camada de lama — sua pele está com aparência nutrida e radiante. Seus movimentos estão cheios de energia e curiosidade. Suas orelhas abanam mais e ela mantém a cabeça erguida. O caminhar da Pupy está mais rápido, leve e confiante. Na verdade, seu novo jeito de andar lembra bastante o de Guillermina!
Você ainda reconhece essa menina de olhar tão vivo?
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