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O significado dos chamados dos elefantes

    Home ciência O significado dos chamados dos elefantes
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    O significado dos chamados dos elefantes

    By seb | ciência | 0 comment | 16 julho, 2014 | 0

    Uma das características de comportamento fundamentais dos elefantes é sua natureza de demonstrar seus sentimentos e desejos. Expressões de satisfação, raiva, tolice e de total indignação, por exemplo, são vistas frequentemente. Os elefantes são, essencialmente, bastante expressivos e dramáticos. Por exemplo, se um membro da família sente-se ofendido, familiares e amigos correm até ele, para comentar, concordar e dar apoio emocional e também assistência física, se necessário.

    Os elefantes vocalizam em uma ampla gama de situações. Fazem isso para anunciar estados emocionais ou hormonais, alertar e intimidar outros elefantes, demonstrar emoções fortes, expressar seus desejos ou necessidades, propor, negociar ou discutir um plano de ação, coordenar a movimentação do grupo, assegurar a defesa do mesmo, cuidar dos filhotes, solicitar cuidados ou apoio, reforçar laços entre familiares e amigos, reconciliar diferenças e defender dominância. Elefantes comunicam-se uns com os outros usando uma variedade de tipos de chamados e, entre esses, sub-tipos, ou o que chamamos de “tipos baseados em contextos”.

    Neste artigo ilustrado publicado pela National Geographic, você pode ler mais sobre os estudos da comunicação dos elefantes conduzidos pela Diretora Científica da ElephantVoices, Dra. Joyce Poole, e as gravações e bancos de dados organizados por ela e por Petter Granli, codiretor da ElephantVoices.

    O Significado dos Chamados dos Elefantes – Um Guia do Usuário

    Publicado na National Geographic
    Por Christy Ullrich Barcus
    Ilustrações por Emily M. Eng, Xaquín G.V., NG Staff; Arte por Álvaro Valiño; Áudio por Joyce Poole e Petter Granli, ElephantVoices

    Os elefantes usam uma variedade de sons para se comunicar, desde poderosos rugidos a grunhidos de baixa frequência. Os sons emitidos por eles também incluem fungadas, latidos, grunhidos, barridos, bramidos e até imitações de sons. Esses sons são dicas cruciais para a sobrevivência de uma família de elefantes. A bióloga especializada em elefantes Joyce Poole, da National Geographic Explorer, juntamente com o codiretor da ElephantVoices, Petter Granli, gravou milhares de sons de elefantes.

    Eles dividiram esses sons em várias categorias, ou “tipos de sons” (ex: grunhidos versus bramidos), e os inseriram em um banco de dados (elephant acoustic database) e, com base no contexto de comportamento, entonação e duração, interpretaram os significados das pequenas diferenças entre cada tipo de chamado, criando um banco de dados de chamados classificados por tipo de contextos.

    “O que é realmente notável a respeito dos elefantes é o fato de eles trabalharem em equipe de forma extraordinária”, diz Poole. “Para que uma família de elefantes possa sobreviver, especialmente a predadores inteligentes como os humanos, é importante que eles se mantenham unidos e ajudem uns aos outros. Como parte desse esforço em equipe, eles desenvolveram uma comunicação complexa.”

    Clique AQUI para abrir uma nova janela e escutar os sons no arquivo original, enquanto lê este artigo traduzido. Recomenda-se o uso de fones de ouvido.

    ilustração elefante fone

    Quando uma aliá (ou elefanta) propõe: “Quero ir para este lado; vamos juntos”, ela diz “vamos” com o som de um grunhido.

    A aliá usará seu corpo para apontar na direção em que pretende ir, às vezes também levantando sua pata. Em intervalos de poucos minutos, ela faz o que Poole descreveu anteriormente como um grunhido que significa “vamos”, ao mesmo tempo em que abana suas orelhas. Nesta gravação, uma jovem fêmea faz o chamado do “vamos” 12 vezes dentro de um período de quase meia hora, para encorajar o grupo a tomar o rumo do pântano. “Os elefantes têm planos de ação que são bem separados de sua linguagem corporal e sons. Eles podem discutir, negociar ou até concordar em discordar.”

    ilustração elefantes - comunicação

    Ilustração por Emily M. Eng, Xaquín G.V., NG Staff; Arte por Álvaro Valiño

     

    Isso poderá acarretar em uma separação temporária na família, mas será apenas uma boa desculpa para que, depois, eles se reúnam com uma cerimônia de saudação.

    A cerimônia de reencontro ou saudação é a chave para cimentar os laços em uma família de elefantes. Os elefantes vocalizam um som de saudação enquanto elevam suas cabeças, movimentam vigorosamente suas orelhas e tocam os membros de suas famílias com suas trombas. Eles soltam secreções por suas glândulas temporais, urinam e defecam. Às vezes, eles demonstram seu entusiasmo em estarem juntos novamente batendo suas presas e rodando, como se estivessem fazendo piruetas.

    ilustração elefantes - comunicação

    Ilustração por Emily M. Eng, Xaquín G.V., NG Staff; Arte por Álvaro Valiño

     

    Essas cerimônias solidificam os laços de equipe necessários para uma família de elefantes se defender de predadores como leões ou humanos.

    Os elefantes utilizam sons suaves e grunhidos para alertar sua família ampliada (que abrange não apenas elefantes com laços de sangue) sobre a presença de guerreiros Maasai e podem também emitir um rugido autoritário ou um bramido retumbante para intimidar um leão à espreita. Nesta gravação, um leão ataca um bebê elefante. O bebê grita, e imediatamente sua mãe e outras fêmeas adultas correm a seu encontro. Elas promovem uma espécie de “tumulto coletivo” (mobbing tactics), emitindo grunhidos poderosos, tipo rugidos, para espantar o leão. No meio de toda essa comoção, um jovem elefante brame e um adulto solta um bramido retumbante ameaçador.

    ilustração elefantes - comunicação

    Ilustração por Emily M. Eng, Xaquín G.V., NG Staff; Arte por Álvaro Valiño

     

    Até o acasalamento é assunto da família mais próxima, durante o qual os elefantes jovens aprendem comportamentos vitais para seu sucesso reprodutivo no futuro. 

    Os machos têm um período sexualmente ativo ao qual chamamos de “musth”, que dura meses. Já as fêmeas estão receptivas apenas por poucos dias. Durante o período do “musth”, os machos vão à procura das fêmeas, enquanto demonstram um estado sexual vigoroso e agressivo, com comportamentos típicos, secreções e um grunhido pulsante típico desse período, que é feito enquanto ele move uma orelha por vez. Uma fêmea que esteja receptiva (no cio) irá soltar secreções por suas glândulas temporais, urinar e fazer uma série de poderosos grunhidos depois do acasalamento, para atrair a atenção de qualquer outro macho que esteja em posição mais elevada no ranking e a alguma distância, como se pode ouvir aqui. Os membros da família somam suas vozes à dela, fazendo uma cacofonia de chamados, numa espécie de “pandemônio do acasalamento”.

    ilustração elefantes - comunicação

    Ilustração por Emily M. Eng, Xaquín G.V., NG Staff; Arte por Álvaro Valiño

     

    A proteção e cuidado extraordinários que a mãe proporciona a seu filhote formam os comportamentos e relacionamentos fundamentais que mantêm uma família unida.

    Quando um elefante bebê está faminto, ele faz um grunhido insistente e anda em paralelo a sua mãe, levantando sua tromba, a fim de que possa acessar o leite de seu peito. Quase sempre, as mães pararão de andar e colocarão uma perna para frente, a fim de deixar seus bebês mamarem.

    ilustração elefantes - comunicação

    Ilustração por Emily M. Eng, Xaquín G.V., NG Staff; Arte por Álvaro Valiño

     

    No entanto, até as mães aliás devem ser firmes com seus bebês na época de desmame.

    Se a um filhote é negado o acesso ao peito, como pode ser ouvido nesta gravação, ele poderá aumentar sua exigência, combinando um choro com um bramido, produzindo, dessa forma, um “choro retumbante”. Caso isso não funcione, a demanda do filhote poderá escalar para um rugido.

    ilustração elefantes - comunicação

    Ilustração por Emily M. Eng, Xaquín G.V., NG Staff; Arte por Álvaro Valiño

     

    Ainda assim, se um bebê elefante está realmente incomodado ou estressado, sua mãe, juntamente com a família toda, dará toda a atenção a ele, e todos se reunirão em torno dele para oferecer conforto.

    A mãe de um filhote, assim como também as fêmeas jovens ou tias, agrupam-se em torno dele para oferecer consolo, tocando em sua boca, sua barriga, seus genitais e, ao mesmo tempo, emitindo sons tranquilizantes suaves, como bramidos retumbantes. Nesta gravação, um filhote ruge quando sua avó o chuta ao tentar afastá-lo de seu recém-nascido, que fora atacado por hienas no início do dia. O rugido do filhote chama imediatamente a atenção de sua mãe, que sai correndo do pântano e vai a seu encontro para consolá-lo. O filhote responde ao consolo da mãe com o que Poole chama de um “baroo” retumbante, que significa: pobre de mim, fizeram-me muito mal.

    ilustração elefantes - comunicação

    Ilustração por Emily M. Eng, Xaquín G.V., NG Staff; Arte por Álvaro Valiño

    Esse cuidado auxilia no desenvolvimento de suas personalidades, que podem ser observadas, por exemplo, durante a recreação, que é quando eles andam e correm livremente pela natureza, a esmo, emitindo sons de trombetas.

    Os elefantes gostam de relaxar e brincar. Eles trotam alegremente e de forma desengonçada, de cabeça baixa, balançando suas trombas, com a cauda elevada, fazendo sons brincalhões pulsantes e nasais, semelhantes a trompetes. Segundo Poole, em várias ocasiões os elefantes fingiram atacar seu carro, enquanto emitiam sons de trombetas e, em seguida, fingiam tropeçar e cair, tudo de forma muito brincalhona.

    ilustração elefantes - comunicação

    Ilustração por Emily M. Eng, Xaquín G.V., NG Staff; Arte por Álvaro Valiño

     

    *Para saber mais sobre a comunicação acústica dos elefantes, entre em contato com a cientista em [email protected] e peça o capítulo de Joyce Poole sobre comportamento e comunicação dos elefantes (“Joyce Poole’s chapter about elephant behavior and communication”).

    Poole, J.H. 2011. Behavioral contexts of elephant acoustic communication In: The Amboseli Elephants: A Long-Term Perspective on a Long-Lived Mammal. Moss, C.J., Croze, H.J & Lee, P.C. (Eds.) University of Chicago Press.

    Link para o arquivo original da National Geographic.

    Tradução, revisão e edição: Carla Antunes, João Paiva, Teca Franco, Junia Machado.

    comunicação, comunicação dos elefantes, elefantes, etologia, joyce poole, sons dos elefantes

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    O SEB

    O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização sem fins lucrativos que ajuda a transformar as vidas e o futuro dos elefantes cativos da América do Sul, devolvendo a eles a liberdade de poder ser quem querem e merecem ser – elefantes.

     

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    elefantesbrasil

    Com base no que temos observado durante as refeiç Com base no que temos observado durante as refeições de Pupy e Kenya, imaginamos que elas não teriam grandes problemas em “compartilhar” a comida da vizinha — algo que Guille e Maia já fizeram no passado. Mas, como ainda estão na fase de se conhecer melhor, estamos colocando as porções de alimento a uma distância confortável, para que cada uma possa se concentrar em seu próprio lanche e se sentir segura enquanto come.

Nesta manhã, durante o café, Pupy estava no Recinto 2 e Kenya no Recinto 1. A energia de Pupy estava calma e tranquila, e ela parecia à vontade para fazer sua refeição próxima de Kenya. As duas se acomodaram no Recinto 1, enquanto os tratadores faziam a limpeza diária nos recintos vizinhos. As elefantas se posicionaram lado a lado junto à cerca, entusiasmadas com a chegada dos tratadores trazendo guloseimas.

Pupy costuma comer de forma calma e delicada, enquanto Kenya é um pouco mais apressada. Hoje, Kenya parecia de olho na pilha de comida de Pupy. Pegou um punhado de alfafa e foi se aproximando devagar, talvez pensando em experimentar um pouco do grão da companheira. Pupy, por sua vez, pegou uma trombada rápida de comida e pareceu cogitar se afastar, dando alguns passinhos. Os tratadores a encorajaram, e ela decidiu permanecer onde estava.

Depois de um momento, Kenya se virou e foi em direção ao bebedouro, talvez para tomar um gole d’água e encerrar o café da manhã. Isso pareceu deixar Pupy mais à vontade, e ela terminou suas últimas mordidas com calma. Tudo permaneceu tranquilo, sem reações fortes de nenhuma das duas — mas continuaremos observando, enquanto elas seguem aprendendo sobre o comportamento e o jeito uma da outra.

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    Sabíamos que estávamos chegando ao fim da estaç Sabíamos que estávamos chegando ao fim da estação seca, mas tivemos uma agradável surpresa com uma forte tempestade nesta semana — a estação chuvosa começou oficialmente! Antes da chuva cair, uma das tratadoras notou Kenya cheirando o ar, com a tromba erguida na direção da tempestade, como um snorkel. Depois de um minuto, ela entrou na vegetação. Não sabemos se já viveu algo assim antes: em Mendoza chove cerca de 25 cm por ano, enquanto aqui na região do santuário a média é de quase 200 cm. É natural que ela estivesse curiosa.

Nos dias de chuva, as elefantes asiáticas ficam muito brincalhonas, cobertas de lama ou se divertindo no lago — e as africanas parecem reagir da mesma forma. Kenya, por exemplo, começou a se agitar entre as árvores; víamos o topo balançando até ouvir um estalo alto, e ela surgiu dos arbustos parecendo bem satisfeita consigo mesma. Enquanto isso, Pupy aproveitou para brincar no poço de lama que criou perto do bebedouro, agora ainda mais divertido com a chuva.

As duas jantaram juntas no Recinto 1, lado a lado. Pupy continua se aproximando de lado, virando o corpo de forma cautelosa — um comportamento típico de quem ainda está se protegendo. Kenya nunca se mostrou agressiva, mas o passado de Pupy com Kuky e Mara pode influenciar sua forma de se relacionar. Ambas parecem estar curtindo o tempo juntas e sozinhas, se afastando e voltando a se encontrar com roncos suaves e tranquilidade.

P.S.: Com as chuvas frequentes, a pele de Kenya começará a se recuperar. A chuva hidrata melhor do que qualquer banho, penetrando profundamente. As camadas ressecadas vão começar a se soltar e, em poucas semanas, já será possível notar a diferença — embora o processo completo leve meses.

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    Se você está procurando um Sorriso de Domingo ne Se você está procurando um Sorriso de Domingo nesta semana, ele vem na forma de uma Mara com expressão de contentamento. Entramos na primavera, já perto do fim da estação seca, então há muitas folhas marrons misturadas às verdes. Mas, não importa a época, sempre há algo florescendo. Nas últimas semanas, essas lindas flores roxas (que acreditamos ser de um ipê-roxo) começaram a aparecer por toda parte. Mara é o modelo perfeito para exibir as cores do santuário neste dia. 🌸🐘

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    É o Dia Mundial dos Animais e, embora nosso foco É o Dia Mundial dos Animais e, embora nosso foco principal sejam os elefantes, hoje queremos destacar o trabalho incrível que nossa equipe realiza no cuidado de animais nativos. Temos um programa de reabilitação e soltura que atende à fauna da região que precisa de cuidados médicos – ou apenas de um pouco de acolhimento até que estejam fortes ou saudáveis o suficiente para viver por conta própria. Esse programa não estava em nossos planos iniciais, mas ao chegarmos aqui percebemos que havia uma necessidade não atendida. Os elefantes sempre serão o coração do que fazemos, mas garantir que a vida selvagem local permaneça saudável é essencial para que o santuário prospere. Somos gratos por fazer parte deste ecossistema extraordinário e acreditamos que temos a responsabilidade de proteger o mundo natural ao nosso redor.

O Cerrado brasileiro abriga uma impressionante variedade de espécies, algumas ameaçadas de extinção – como as muitas antas que circulam pela propriedade. Antas, tucanos, araras, veados, jabutis, tamanduás, corujas, uma harpia e até uma águia-coroada criticamente ameaçada já encontraram um lar temporário no Santuário de Elefantes Brasil. Estamos constantemente aprimorando nossas instalações e criamos um sistema que permite que os animais passem de espaços menores e seguros para recintos maiores, à medida que se recuperam e se tornam mais independentes. Mais recentemente, conseguimos reabilitar e soltar alguns tamanduás-mirins, que se reintegraram com sucesso à floresta.

Temos tido ótimos resultados até agora, mas precisamos de mais espaço para acolher a fauna que chega em busca de cuidados. O SEB conta com uma equipe experiente e um plano integrado que inclui atendimento veterinário completo, pesquisa ambiental e monitoramento das diversas espécies da região. Kat tem treinamento especializado em técnicas de reabilitação, e nossa equipe de veterinários e biólogos garante que cada animal receba a atenção necessária durante sua recuperação. Nossa filosofia é manter os animais o mais selvagens possível, para que não fiquem dependentes ou excessivamente habituados aos humanos.

Seu apoio é fundamental!
    Aqueles que acompanham os EleFacts sabem que os el Aqueles que acompanham os EleFacts sabem que os elefantes são considerados uma “espécie-chave”, ou seja, são essenciais para a sobrevivência de muitas plantas e animais em seu ecossistema. No santuário, já observamos que partes de árvores derrubadas crescem mais rápido do que o esperado, pois as árvores espalham sementes quando caem e os elefantes também as dispersam ao defecar. Além disso, o espaço aberto por eles permite a entrada de luz, que nutre plantas e animais menores. Os elefantes ajudam vastas áreas a florescerem – áreas que correm cada vez mais perigo à medida que sua população diminui.

Um estudo publicado recentemente na revista Science Advances propõe que os elefantes africanos e as árvores de ébano têm uma relação de impacto mútuo e benéfico. Os elefantes florestais acham os frutos do ébano especialmente saborosos e, ao se alimentarem deles, espalham uma grande quantidade de sementes através de suas fezes, distribuindo-as conforme se deslocam. Esse processo desempenha um papel fundamental no sucesso das árvores de ébano, que são frequentemente superexploradas para uso humano – o que torna qualquer forma de dispersão de sementes ainda mais importante.

Como o número de elefantes africanos continua a cair, essa conexão vital ameaça também as árvores de ébano, algo evidenciado pela queda de 68% nas amostras de sementes coletadas na área estudada ao longo de alguns anos. A diminuição dessas árvores também reduz a quantidade de carbono absorvido das áreas florestais. Se as árvores de ébano estiverem em risco, isso terá um grande impacto no clima em toda a região onde os elefantes vivem. Além disso, plantas e animais menores terão mais dificuldade para sobreviver devido ao aumento da cobertura das árvores (o que significa menos entrada de luz solar). Isso reforça ainda mais o fato de que os elefantes têm um alcance muito maior do que se imagina, impactando amplamente todo o ecossistema.
    AUMENTE O VOLUME! Rana e Mara geralmente recebem t AUMENTE O VOLUME! Rana e Mara geralmente recebem tratamentos em dias alternados, na maioria das vezes após o café da manhã. Às vezes, elas entram juntas no galpão ou uma fica por perto enquanto a outra realiza a sessão. Neste dia, Mara estava no Recinto 1, próximo ao galpão, enquanto Rana recebia seu banho de patas, mas ela não ficou quieta por muito tempo.

Mara estava entrando no lamaçal e você pode ver que suas patas estavam molhadas quase até os joelhos. Enquanto espirrava, ouvimos uma trombeta e vimos Mara se dirigindo rapidamente para Rana, vocalizando e andando em um ritmo bem rápido para uma “vovó” como ela. Claro que tratamentos como o que Rana estava recebendo não eram urgentes, e poderíamos retomá-los mais tarde, especialmente porque ela já havia terminado o banho de patas. Em vez disso, parecia melhor dar um tempo para as duas ficarem juntas, celebrando sua relação, já que havia tanta excitação no ar. Nesses momentos, Rana quer se juntar à irmã e comemorar o que quer que elas sintam ser especial, então damos essa oportunidade a ela.

As duas elefantas se acalmaram um pouco quando Scott se aproximou. Obviamente, os tratadores não conseguiram registrar os primeiros momentos da corrida de Mara em direção a Rana, pois estavam concentrados em trabalhar com Rana, mas os minutos seguintes ainda são muito alegres de se assistir.

P.S.: Você pode notar que Rana tem uma área medicada na lateral da pata dianteira direita. Ela possui uma úlcera de pressão com mais de uma década, provavelmente causada por deitar sobre superfícies duras ou por uma antiga ferida de gancho que se transformou em úlcera de pressão. Notamos isso antes dela chegar ao santuário, e o veterinário disse que nunca havia sido tratada. Mesmo agora, a ferida não cicatrizou completamente, mas para prevenir infecções, ela é medicada regularmente. A úlcera diminuiu desde que ela chegou, e há uma empresa nos EUA que produz e ajusta uma pomada específica para ela. Mas, ao lidar com uma ferida de décadas, especialmente uma úlcera de pressão, nem sempre é possível uma recuperação total.
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