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A incrível biodiversidade dentro da pegada de um elefante

By seb | ciência | 0 comment | 30 agosto, 2016 | 0

Nosso entendimento sobre o papel do elefante como engenheiro do ecossistema continua evoluindo
John R Platt, 15 de agosto de 2016
Foto: Mark Evans

Quando você pesa mais de 6000 kg, tende a deixar um rastro de si mesmo por onde quer que passe. Esse é, definitivamente, o caso dos elefantes africanos (Loxodonta africana), cujo rastro, de acordo com uma nova pesquisa, é, na verdade, uma benção para várias outras espécies menores.

Como discutido em um estudo publicado na primeira quinzena de agosto no African Journal of Ecology, as patas dos elefantes desempenham um papel ecológico importante em Uganda e, provavelmente, em outros países também. Ao andar pelas florestas, os elefantes deixam pegadas profundas. Estas, quando se enchem de água, criam pequenos micro habitats em forma de pata para no mínimo 61 espécies de micro invertebrados de 9 ordens diferentes.

Entre aqueles que vivem no solo da ‘Pegadalândia’, estão espécies de ácaros, efemerópteros, notonectidaes, sanguessugas e gastrópodes. E foram encontrados também grande número de girinos.

Nada disso tinha sido observado antes, embora algumas pesquisas anteriores já houvessem estabelecido a relação entre pegadas de elefantes e o local de reprodução de mosquitos, segundo o estudo.

Os pesquisadores, da universidade alemã de Koblenz-Landau e de outras instituições, fizeram mais do que descobrir essas comunidades de micro invertebrados. Eles quiseram descobrir até que ponto os minúsculos habitantes dependem das pegadas dos elefantes. 

Mediram a idade de cada pegada, e também a temperatura e o pH da água dentro delas, assim como a distância entre as pegadas e entre elas e outros corpos naturais de água. Além disso, criaram uma série de pegadas falsas de elefantes, para aprofundar o estudo.

Descobriram que as pegadas mais antigas apresentavam os níveis mais altos de diversidade, devido à quantidade adicional de folhas mortas que haviam caído dentro das pegadas, assim como à nova vegetação que começara a crescer. As pegadas mais antigas também foram as únicas nas quais encontraram girinos. Ao mesmo tempo, notaram que as pegadas de meia idade apresentaram níveis mais baixos de diversidade.

Os autores reconhecem que este é um estudo preliminar e mais pesquisas precisam ser feitas para compreender a fundo como a pegada dos elefantes atua num ecossistema amplo, mas afirmam que esta parece ser uma importante parte do ciclo de vida e da cadeia alimentar de várias espécies. Eles evocam especialmente os anfíbios, já que invertebrados maiores podem se alimentar de girinos e sapos adultos podem se alimentar desses outros invertebrados.

Como já escrevi anteriormente, elefantes são importantes  dispersores de sementes e possuem inúmeros outros papéis vitais em seus ecossistemas. Esse novo estudo apenas acrescenta essas novas informações a esse conhecimento, e serve como mais um lembrete de tudo que podemos perder se a contínua crise de caça que afeta os elefantes na África prosseguir eliminando esses essenciais animais de seus habitats.

biodiversidade, elefantes, pegadas

–

O SEB

O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização sem fins lucrativos que ajuda a transformar as vidas e o futuro dos elefantes cativos da América do Sul, devolvendo a eles a liberdade de poder ser quem querem e merecem ser – elefantes.

 

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Santuário de Elefantes Brasil
Agora que Rana está sendo uma exploradora, indo e Agora que Rana está sendo uma exploradora, indo e voltando entre diferentes recintos e passando tempo com Maia e Lady, Guillermina parece ter entendido isso como uma deixa para tentar se relacionar mais com Mara e Bambi. As três parecem satisfeitas no recinto 4 (embora estejam se mudando para novas áreas), o que significa que - enquanto as outras estão perambulando por outros espaços - elas têm muito tempo para ficar juntas.

Mara e Bambi parecem estar se acostumando com a presença de Guille com mais frequência. Embora Guille ainda esteja descobrindo muitas das nuances envolvidas na construção de relacionamentos, ela parece mais estável agora do que no passado - pelo menos uma boa parte do tempo. Ela está gradualmente encontrando seu caminho e as outras duas meninas parecem apreciar onde Guille está emocionalmente. As coisas parecem muito tranquilas e fáceis. Achamos que é um bom aspecto positivo da reconfiguração do espaço ver essas três juntas de uma maneira tão leve e calma.

Foto da Mara
Recentemente a Secretaria do Meio Ambiente do Mato Recentemente a Secretaria do Meio Ambiente do Mato Grosso (SEMA-MT), órgão ambiental estadual, nos perguntou se poderíamos fazer a soltura de uma arara azul e dourada na propriedade do santuário. A arara havia sido reabilitada anteriormente e só precisava ser solta em uma área protegida onde vivam outras araras da mesma espécie, já que elas ficam em grupos próximos e acasalam por toda a vida.

Claro, ficamos felizes em ajudar. Temos uma grande população de araras azuis e douradas aqui e elas estão quase sempre juntas em famílias ou grupos. Como você pode ver no vídeo, o pássaro mal hesitou antes de voar para fora da caixa e para o céu do santuário.
Na semana passada, discutimos o significado das es Na semana passada, discutimos o significado das espécies de elefantes em várias culturas e histórias. Hoje, queremos seguir essa linha de pensamento, analisando como os elefantes foram representados por meio de várias formas de arte ao longo dos anos.

De desenhos pré-históricos a petróglifos da idade da pedra, os elefantes foram frequentemente representados nas primeiras obras de arte do homem. No norte da África, os elefantes são retratados na arte rupestre da era paleolítica; pesquisadores encontraram esculturas rupestres de 12.000 AC que foram descritas como “notavelmente realistas” dentro do Tadrart Acacus Líbio. Na região de Erongo, na Namíbia, uma pintura rupestre de elefante branco foi encontrada na Caverna de Phillip, supostamente criada pelo povo San. Imagens de elefantes criadas pelo mesmo grupo na área selvagem de Cederberg, na África do Sul, levaram os pesquisadores a acreditar que as pessoas do período (3550 AC) tinham uma compreensão profunda e clara da comunicação, comportamento e estrutura social das unidades familiares de elefantes e “possivelmente desenvolveu uma relação simbiótica com elefantes que remonta a milhares de
anos."

Os elefantes têm um papel significativo na arte antiga, sendo um exemplo notável a Linhagem do Ganges, uma grande cena hindu do século VII em Mahabalipuram. Esta peça foi criada durante a Dinastia Pallava e apresenta uma família de elefantes, incluindo filhotes, que se aproximam de um rio para beber. A escultura em relevo é esculpida em pedras maciças de granito e mede aproximadamente 24 x 12 metros.

A história continua a nos dizer o que já sabemos: os elefantes não são apenas reverenciados por seu poder e sabedoria, mas também por sua beleza e pelo impacto que tiveram nas vidas humanas por milhares de anos.
Como Rana estava passeando pelo recinto 5, Mara e Como Rana estava passeando pelo recinto 5, Mara e Bambi decidiram que iriam dar mais um passo naquele mesmo recinto para descobrir um pouco mais sobre um espaço que elas raramente exploram. Na verdade, Mara esteve no recinto 5 apenas algumas vezes. Então, elas atravessaram o riacho no recinto 4 e entraram no espaço vizinho. Nós permitimos que elas escolham se querem se mudar para o outro recinto.

Embora essa exploração fosse um comportamento atípico para elas, era adorável ver como estavam dispostas a expandir seus horizontes. É sempre possível que o desejo de descoberta de Rana as tenha encorajado a se separarem e buscarem novas experiências por conta própria. Elas ficaram do outro lado do recinto 4 durante toda a tarde, enquanto Guille ficou feliz em permanecer em uma parte mais familiar do recinto 4, onde ela parece se sentir mais confortável na maior parte do tempo.

Foto da Bambi
Depois de uma noite passeando, Rana foi tomar o ca Depois de uma noite passeando, Rana foi tomar o café da manhã com Maia, ambas tendo passado a noite no recinto 5. Você pode ver que ela parece um pouco sonolenta depois de sua grande aventura, mas está saboreando suas guloseimas especiais e quem sabe tire uma soneca mais tarde. Tudo isso faz parte da beleza da vida no santuário - o espaço para passear, a oportunidade de dia e noite, a tomada de decisões por conta própria e o ambiente tranquilo para descansar e relaxar quando quiser.
Como mencionamos, Rana está gostando de ter a opo Como mencionamos, Rana está gostando de ter a oportunidade de andar de um lado para o outro entre os recintos 4 e 5. Recentemente, ela ficou tão imersa na vasta vegetação do recinto 5 que decidiu ficar fora de vista durante a noite. Embora geralmente gostemos de fornecer uma alimentação suplementar para as meninas no final do dia, nem sempre conseguimos identificá-las exatamente se estiverem em uma área especialmente selvagem - embora ainda tenhamos uma ideia de onde estão. Rana não está tomando nenhum medicamento que torne necessário encontrá-la (como faria Lady) e parte da beleza do santuário é que elas são capazes de desfrutar de um habitat diversificado e expansivo que permite que elas 'desapareçam' por um tempo, se é isso que elas escolhem.

Nesse vídeo, Scott leva você a um passeio por várias partes do habitat para que você possa ter uma ideia de como é o terreno e como os elefantes podem navegar por colinas e vales com muito mais facilidade do que você imagina inicialmente. Scott também explica que, neste caso, Rana está totalmente bem. Como ele explica, "Todos elefantes estando bem e calmos, eles são nosso barômetro. Eles nos informam o que está acontecendo.” Em outras palavras, se os outros elefantes mostrassem preocupação com Rana, ou parecessem indispostos, encontrá-la seria mais uma necessidade. Como todos estavam no típico estado de espírito tranquilo da noite, seguimos o exemplo deles. E, não se preocupe, Rana apareceu mais tarde - como você verá amanhã.
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