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A Inteligência dos Elefantes

    Home ciência A Inteligência dos Elefantes
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    A Inteligência dos Elefantes

    By seb | ciência | 2 comments | 31 julho, 2014 | 1

    A fabricação e a utilização de ferramentas, a compreensão da morte, a empatia e sua memória notável.

    Por ElephantVoices – tradução livre de Andrea Schmidt.

    foto inteligência dos elefantes 1

    Uma família investiga ossos de elefante (©ElephantVoices)

    Os elefantes estão entre os animais não humanos mais inteligentes e complexos, tanto do ponto de vista emocional como social. Como regra, podemos ver que as espécies que possuem os maiores cérebros têm um melhor desenvolvimento do córtex cerebral e uma melhor capacidade de aprendizagem, além da habilidade de reter informações por mais tempo. Décadas de estudos compõem uma literatura com pesquisas e acompanhamentos científicos sobre a inteligência e as habilidades cognitivas desses animais.

    foto inteligência dos elefantes 2

    Família explorando a Reserva de Kitirua, no Kenya (©JuniaMachado/ElephantVoices)

    Os elefantes possuem uma memória notável, acumulando conhecimentos sociais e ecológicos, lembrando-se de aromas e vozes de outros indivíduos, rotas migratórias, lugares especiais e habilidades aprendidas. Há alguns relatos de histórias reais de elefantes que se lembraram de pessoas com quem tinham tido uma relação social e que não viam há anos. Joyce Poole tem sua própria experiência sobre a extraordinária memória desses gigantes da natureza. Em meados de 1980, ela estabeleceu uma relação especial com um jovem macho chamado Vladimir. Quando parava seu carro e o chamava, ele vinha até sua janela, deixando que ela tocasse sua tromba e suas presas. Por cinco anos, interagiram dessa forma provavelmente oito ou dez vezes. Depois de 1991, ficaram 12 anos sem se ver. Quando ela se encontrou novamente com ele, em maio de 2003, ele já era um adulto de 34 anos, e foi difícil para ela reconhecê-lo. Mas algo na maneira pela qual ele se movimentava lhe disse que era seu velho amigo. Parou o carro (um carro que era novo para ele) e o chamou. Ele deixou seu caminho, caminhou em direção a ela, rodeou o carro, foi até sua janela e deixou que ela tocasse sua tromba e suas presas, como fazia 12 anos atrás.

    A memória dos elefantes é ainda melhor quando se trata de sua própria espécie. Carol Buckley relata um caso em que duas elefantas – Shirley (53 anos) e Jenny (30 anos) – que haviam trabalhado juntas em um circo foram reunidas no Santuário de Elefantes do Tennessee, após 23 anos separadas. A saudação exuberante de ambas, quando foram reunidas, foi a primeira indicação de que já se conheciam. A partir de então, Shirley, que tinha 30 anos quando foi separada de Jenny, ainda um bebê, começou a se comportar de modo maternal. Sempre que Jenny se deitava, Shirley ficava a seu lado, fazendo sombra com seu corpo para protegê-la do sol e se tornando uma barreira contra algum perigo. Seu relacionamento no santuário mostrava claramente que não só se lembravam uma da outra, como também do relacionamento especial de adulto e bebê que haviam experimentado no passado.

    foto inteligência dos elefantes 3

    Mãe ajuda seu filhote, que estava atolado em uma poça de lama (©ElephantVoices)

    A complexidade social dos elefantes decorre, em parte, dessa capacidade que promove o desenvolvimento de múltiplas camadas de relações sociais. Estudos com “playback” realizados no Parque Nacional do Amboseli fornecem boas evidências para a grande rede e a memória social dos elefantes. Quando estão a uma longa distância, sem contato visual, os elefantes usam chamados de sons para se comunicar, e Karen McComb e outros pesquisadores descobriram que fêmeas de elefantes são capazes de se lembrar dos chamados de sons das fêmeas que fazem parte da família e do grupo e distingui-los dos sons das fêmeas que não fazem parte de seu grupo social, reconhecendo também chamados de grupos de famílias mais distantes, dependendo da frequência.

    Dados importantes também foram descobertos em Amboseli com famílias lideradas por jovens matriarcas que procuravam por grupos familiares liderados por matriarcas mais velhas, provando a inteligência delas ao reconhecer que indivíduos mais velhos possuem um amplo conhecimento sobre diversos recursos, como a localização de áreas e regiões com alimentos sazonalmente disponíveis. Além disso, devido ao conhecimento ecológico e social adquirido com o aumento da idade, as fêmeas mais velhas têm maior sucesso reprodutivo do que as fêmeas mais jovens. Tais comportamentos podem ser de muita importância para momentos de dificuldades, diminuindo assim o índice de mortalidade no grupo.

    foto inteligência dos elefantes 4

    Jovem fêmea utilizando um graveto para se coçar (©ElephantVoices)

    Ainda podemos dizer que os elefantes utilizam e até mesmo fabricam ferramentas simples, conseguindo também manipular e modificar objetos de pequeno e grande porte. Comportamento interessante, visto que muitos pensam ser este um procedimento exclusivo de primatas. Não poderíamos deixar de falar então de outro comportamento muito complexo, relacionado a empatia. Comportamentos empáticos são comumente observados entre os elefantes, incluindo a formação de coalizões para ajudar outros indivíduos que precisam de auxílio; a proteção aos elefantes jovens ou feridos (ou até mesmo a outras espécies); o conforto aos indivíduos angustiados; o cuidado de filhotes que estão separados de suas mães; a recuperação de filhotes que estão separados de sua família natal; a ajuda a indivíduos que caíram, precisam de assistência física ou estão imobilizados; e a remoção de objetos estranhos de um elefante.

    Uma discussão sobre a inteligência dos elefantes seria incompleta se não mencionasse sua compreensão sobre a morte. Os elefantes demonstram variadas reações à morte de amigos e familiares, e reagem até mesmo a carcaças encontradas no caminho.

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    O SEB

    O Santuário de Elefantes Brasil (SEB) é uma organização sem fins lucrativos que ajuda a transformar as vidas e o futuro dos elefantes cativos da América do Sul, devolvendo a eles a liberdade de poder ser quem querem e merecem ser – elefantes.

     

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    Santuário de Elefantes Brasil

    elefantesbrasil

    Nessa sexta de EleFact, queremos compartilhar mais Nessa sexta de EleFact, queremos compartilhar mais uma pesquisa científica que demonstra o quão verdadeiramente inteligentes os elefantes são. Em um estudo realizado em 2014, pesquisadores do Parque Nacional de Amboseli, no Quênia, reproduziram gravações de vozes de indivíduos pertencentes a dois grupos linguísticos diferentes: um cujos membros ocasionalmente ameaçavam e caçavam elefantes, e outro grupo que representava um risco menor para eles.

As gravações continham a mesma frase em dois idiomas distintos: “Olhe ali. Um grupo de elefantes está se aproximando.”

Em uma proporção de cerca de dois para um, os elefantes reagiram de forma defensiva — recuando e se agrupando — ao ouvir as vozes e os sons associados ao grupo mais ameaçador. O experimento foi então repetido, comparando as reações e os comportamentos dos elefantes diante das vozes de homens e de mulheres desse mesmo grupo considerado perigoso. Os elefantes reagiram de maneira menos defensiva às vozes femininas, possivelmente porque as mulheres incitam violência contra eles com menos frequência.

Esse estudo reforça algo que já sabemos sobre os elefantes: sua capacidade de compreender o comportamento humano e aspectos da linguagem vai muito além do superficial. A habilidade de reconhecer e responder a sons humanos na natureza demonstra tanto sua inteligência cognitiva quanto emocional. Além disso, a capacidade de identificar predadores e avaliar o nível de ameaça que representam é uma habilidade cognitiva crucial — e que certamente pode protegê-los na vida selvagem.

O estudo completo pode ser encontrado aqui:
https://www.pnas.org/content/111/14/5433
    Durante esta época festiva, somos lembrados do qu Durante esta época festiva, somos lembrados do quanto é uma honra contar com uma família de apoiadores do santuário tão generosa e empática. Independentemente de você celebrar esta data ou não, você ofereceu um presente aos elefantes ao acompanhar e compartilhar suas histórias, participar de nossas iniciativas de doação e buscar aprender mais sobre o que os elefantes em cativeiro precisam ao redor do mundo.

Somos gratos pelo que ainda está por vir para todas as meninas que vivem aqui e para aqueles que esperamos que, no futuro, chamem o Santuário de Elefantes Brasil de lar. Você ocupa um lugar especial na vida de Maia, Rana, Mara, Bambi e Guillermina. Às vezes, parece que a compaixão é algo difícil de encontrar, mas isso certamente não é verdade entre aqueles que amam os elefantes daqui.

Vocês estão conosco — e com as meninas — enquanto elas seguem seus caminhos de cura. Estamos sentindo a alegria e o carinho que acompanham esta época do ano e queremos compartilhar um pouco disso com vocês também. Boas festas e muito amor de todos nós do SEB, hoje e sempre. 🎄❤️
    Nesta tarde, fomos procurar Mara e Rana, que estav Nesta tarde, fomos procurar Mara e Rana, que estavam no Recinto 4. Seguimos de carro em direção a uma das áreas mais afastadas, onde imaginávamos que elas estariam (às vezes, durante a noite, elas entram em trechos mais arborizados), mas não havia sinal delas. Até que, ao nos aproximarmos da área do lago, vimos duas cabeças surgirem por cima da água.

Pouco a pouco, Rana e Mara caminharam até o jantar, depois de passarem um tempo se cobrindo de poeira — possivelmente para evitar picadas de insetos. Os elefantes são muito eficientes nisso, mesmo com o fato de oferecermos a eles repelente natural.

As duas aproveitaram a grama fresca, que havia sido cortada antes do início da estação chuvosa e estava na altura perfeita para beliscar. O tipo de grama que elas mais gostam cresce em abundância logo fora da cerca e também por todo o recinto, então cortamos um pouco e adicionamos aos “presentes” da tarde espalhados pelo habitat.

Mara ficou tão animada com os talos verdes e frescos de grama que se afastou de suas frutas e vegetais para saborear algumas mordidas. Quando já haviam terminado a maior parte da refeição, seguimos nosso caminho, observando as duas elefantas felizes, mastigando tranquilamente e abanando as orelhas.

Foto de Mara (esquerda) e Rana (direita)
    As elefantas asiáticas estão tão tranquilas que As elefantas asiáticas estão tão tranquilas que transmitem uma atmosfera de calma, e nós as observamos com paz e gratidão. Ao vê-las aqui, somos lembrados de como é essencial oferecer um santuário para elefantes, mesmo quando esse tempo não é tão longo quanto gostaríamos.

Este vídeo de Mara (à esquerda) e Rana (à direita), caminhando pelo pasto no Recinto 4, dá uma boa noção de como todo o santuário está verde neste momento. Todas as árvores exibem suas copas completas, caso as elefantas queiram se reunir sob sua sombra. As gramíneas estão no auge da doçura e na altura ideal para beliscar. (Quando crescem demais, a grama perde o sabor — e sim, nós já provamos.)

Essas duas amigas de longa data estão vivendo uma tarde muito parecida com tantas outras que têm tido ultimamente — e isso é algo muito bom. Elas parecem estar florescendo na companhia uma da outra e no ambiente que as cerca. Aqui, seguem lentamente pelo recinto, caminhando em direções diferentes. Às vezes gostam de ficar quase lado a lado; em outros momentos, ficam satisfeitas em explorar mais, embora geralmente permaneçam dentro do campo de visão uma da outra.

Ambas têm abordagens muito semelhantes para a vida cotidiana e parecem ter se acomodado com tranquilidade em seus anos geriátricos.
    Agora que a estação das chuvas se estabeleceu, c Agora que a estação das chuvas se estabeleceu, começamos a realizar o tipo de manutenção detalhada das patas que é difícil de fazer do meio para o fim da estação seca, quando as unhas e as almofadas ficam duras demais para serem aparadas. As primeiras elefantas a passar por esse cuidado são Guillermina e Maia.

As patas de Guille não estão tão ruins, mas há alguns pontos que precisam de atenção. Depois de anos permanecendo sobre superfícies insalubres, já esperávamos encontrar algumas camadas de infecção, e de fato acabamos revelando algumas durante o trabalho nas patas. Neste momento, não é nada grave, mas queremos tratar a questão antes que se torne um problema. Na última vez em que fizemos esse cuidado com ela, nada havia sido identificado, mas conforme as camadas vão crescendo, às vezes mais coisas acabam aparecendo.

As patas de Maia, de modo geral, estão em boas condições e precisam apenas de alguns retoques.

As duas elefantas foram levadas ao galpão em dias alternados, pois eram as mais próximas dos tratadores. Esta foi a primeira vez que nossa cadela Stella esteve por perto durante uma sessão grande de aparo; ela mantém uma distância segura das elefantas, observando tudo um pouco mais afastada.

As elefantas que recebem a maior parte da manutenção durante a estação chuvosa acabam produzindo mais aparas do que elefantas como Rana, que recebem cuidados regulares nas patas devido aos seus problemas. Esses pedaços maiores são especialmente atraentes para os cães, por motivos que só eles conhecem. Muitos ficam interessados em tentar comer os restos, assim como cães que mastigam cascos de vaca ou coisas parecidas — mas esses “lanchinhos” quase nunca fazem bem para o estômago dos filhotes.

Stella, ainda nova em todo esse processo, decidiu que era importante lidar com os restos descartados à sua maneira — enterrando-os. Ela criou um sistema próprio: pegava os pedaços, levava até a terra e enterrava cada carga em seu próprio buraco. Ao final da sessão de cuidados com as patas, ela estava exausta com tanto esforço; toda essa “limpeza” realmente deu trabalho. Ou Stella acha muito importante manter tudo organizado… ou está tentando cultivar elefantes no chão.
    Ainda estamos com Kenya em nossos pensamentos, mas Ainda estamos com Kenya em nossos pensamentos, mas hoje também temos a oportunidade de celebrar uma de nossas residentes mais antigas e uma de nossas elefantas mais velhas: Rana.

Quando conhecemos Rana, em 2018, ela vivia em uma combinação de zoológico, hotel e parque aquático no litoral brasileiro. Seu recinto ficava no alto de uma colina, era pequeno, cercado por fios eletrificados e oferecia pouquíssimos estímulos físicos ou mentais. Havia uma construção deteriorada onde ela às vezes ficava, e sabíamos que um habitat amplo de santuário faria uma diferença profunda em sua saúde física e emocional.

Naquela época, Rana buscava atenção jogando objetos ou seguindo as pessoas em busca de comida. Seus tratadores, muitas vezes, cediam, reforçando comportamentos indesejados. Embora muitos tivessem medo dela, também havia carinho e admiração — algo raro em situações de cativeiro. A veterinária que a acompanhava queria o melhor para Rana, mas tinha acesso limitado à medicina especializada em elefantes, e até avaliações básicas eram difíceis de realizar naquele ambiente inseguro.

Quando chegou o momento de entrar na caixa de transporte para sua viagem ao santuário, Rana entrou com uma rapidez surpreendente. Ela talvez não soubesse exatamente o que a aguardava, mas parecia pronta para o desafio.

Após sua chegada ao Santuário de Elefantes Brasil, a agressividade ficou quase totalmente no passado. Com tempo e espaço próprios, Rana começou a aprender a se relacionar com outras elefantas e hoje se tornou uma espécie de irmã para todas, parecendo saber exatamente o que cada uma precisa para se adaptar à vida em santuário.

Hoje celebramos 7 anos da chegada de Rana ao SEB. Ela é doce com suas amigas, clara na comunicação com seus tratadores e cheia de personalidade. Este vídeo mostra um momento especial de seus primeiros dias conosco — e, embora hoje não possamos mais filmar assim, Rana continua se expressando do seu jeito, às vezes “guinchando” com toda a força durante os momentos de tratamento.
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